Temas e Referências Bíblicas 4300 a 4399

4300 - JOSUÉ, soldado do Senhor e sucessor de Moisés
I. Primeiros anos e preparação para a liderança
1. Era filho de Num, da tribo de Efraim, Nm 13:8,16
2. Foi mencionado pela primeira vez na batalha contra os amalequitas, quando chefiou o
exército de Israel, Êx 24:12,13; 33:11
3. Tornou-se auxiliar de Moisés e acompanhou-o parte do caminho até o monte Sinai,
na época da promulgação do Decálogo, e também o ajudou no Tabernáculo, Êx
24:12,13; 33:11
4. Foi um dos espias enviados de Cades para fazer o reconhecimento da terra de Canaã,
Nm 13:8,16
5. Deu informação otimista sobre a terra, juntamente com Calebe, resultando na
promessa feita a esses dois de entrarem na Terra Prometida, enquanto os demais adultos
de sua geração morreram no deserto, Nm 14:6-30
II. Sua carreira como líder de Israel
1. Foi designado por Deus e ordenado sucessor de Moisés, Nm 27:18-23
2. Moisés deu-lhe um encargo solene diante de todo o Israel, Dt 31:1-8
3. Depois da morte de Moisés, Deus designou-o líder, encorajou-o a realizar a tarefa e o
instruiu sobre como obter êxito, Js 1:1-9
4. Começou imediatamente sua carreira de conquista, Js 1:10,11
5. No começo de sua campanha, três acontecimentos sobrenaturais indicaram que o
Senhor estava com ele.
a. O rio Jordão divide-se quando está a ponto de transbordar para dar passagem aos
israelitas, Js 3:14-17
b. O anjo de Jeová aparece-lhe do lado de fora dos muros de Jericó e dá instrução para
que ataque a cidade, Js 5:13-15; 6:2-5
c. Assim que o plano divino é levado a efeito, no momento em que o povo dá o sinal, os
muros da cidade caem, permitindo uma vitória completa, Js 6:12-21
6. Seu único tropeço. a derrota em Ai, que lhe mostrou a necessidade de absoluta
obediência a Deus, Js 7
7. Daí em diante, continuou firme, até vencer 31 reis e submeter a maior parte da terra a
Israel, Js 11:23; 12:24
8. Logo dividiu a terra entre as tribos, Js 23:4
III. Seus últimos dias
1. Antes de sua morte, dirigiu palavras de despedida a Israel, aconselhando o povo a
continuar leal a Deus e a permanecer como nação separada, Js 23 e 24
2. Ao morrer, deixou poderosa influência sobre Israel, Js 24:29-31
IV. Sua conquista como modelo
As conquistas de Josué sobre os inimigos de Israel podem ser vistas como modelo de
batalhas que o cristão enfrenta contra as três forças básicas do mal: o mundo, a carne e o
Diabo, Ef 6:12.
1. A vitória de Josué foi obtida pela fé, assim como a do cristão, 1Jo 5:4
2. Os frutos da conquista foram perdidos rapidamente pelos sucessores de Josué, que se
renderam desonrosamente aos antigos inimigos, Jz 3:1-8, e o mesmo ocorre com
freqüência na vida cristã
3. O descanso só chega para os que preservam aquilo que ganharam, Hb
4:11Características de Josué: v. 2013.
Ver tb: Êx 32:17, Êx 33:11, Nm 11:28, Nm 13:8, Nm 13:16, Nm 14:6, Nm 14:38, Nm
26:65, Nm 27:18, Nm 32:12, Nm 32:28, Nm 34:17, Dt 1:38, Dt 3:21, Dt 3:28, Dt 31:3,
Dt 31:7, Dt 31:23, Dt 32:44, Dt 34:9, Js 1:1, Js 13:1, Js 19:49, Js 19:51, Js 21:1, Js 24:1,
Js 24:29, Jz 2:8, 1Rs 16:34, Ne 8:17
4301 - GIDEÃO, o guerreiro poderoso
I. Parte inicial da vida e contexto histórico
1. Era filho de Joás, da tribo de Manassés, Jz 6:11
2. Em seus dias, Israel abandonara a Deus e estava em condição muito debilitada,
atemorizado pelos midianitas, que saqueavam o país, tornando a vida intolerável, Jz 6:1-
5
3. Às vezes, em tempos de aflição, Israel arrependia-se e “clamavam ao Senhor”, Jz 6:1-
5
4. Um profeta foi enviado para repreender o povo pecador, Jz 6:7-10
II. O chamado de Gideão para libertar a nação
1. Um anjo aparece e convoca-o à liderança, Jz 6:11,12
2. Suas desculpas
a. O Senhor havia abandonado Israel, Jz 6:13
b. Sua inaptidão para a tarefa, Jz 6:15
3. Afirmação de que a presença divina está com ele, dando-lhe a certeza do êxito e
também um sinal sobrenatural para aumentar-lhe a fé, Jz 6:16-21
III. Batalha contra os midianitas, o acontecimento mais importante da vida de
Gideão
1. Acontecimentos que conduziram à batalha
a. Gideão destrói o altar de Baal e a imagem de Aserá e constrói um altar a Deus, Jz
6:24-28
b. É ameaçado de morte pelos idólatras, mas é salvo por seu pai, Jz 6:29-32
c. Depois que os inimigos se reúnem, Gideão toca a trombeta e convoca Israel, Jz 6:33-
35
2. Gideão é animado duas vezes e passa por severa prova antes de atacar o inimigo
a. Sua fé é fortalecida pelo sinal da lã, Jz 6:36-40
b. Sua fé é duramente provada com a redução de seu exército de 32 mil para trezentos
homens, Jz 7:2-8
c. Visita o acampamento inimigo e anima-se ao ouvir um midianita relatar um sonho ao
companheiro, Jz 7:9-14
IV. A vitória
1. O singular plano de ataque, Jz 7:15-18
2. A vergonhosa derrota dos midianitas, Jz 7:19; 8:21
V. Eventos subseqüentes na vida de Gideão
1. É-lhe oferecida a coroa de Israel, porém ele recusa, Jz 8:22,23
2. Imprudentemente, faz um manto sacerdotal de ouro, o qual converte-se em tropeço
para Israel, Jz 8:24-27
3. Julga Israel quarenta anos, Jz 8:28
4. Morre em idade avançada, Jz 8:32
Características de Gideão: v. 1592 e 4323.
Ver tb: Jz 6:11, Jz 7:5, Jz 7:19, Jz 7:25, Jz 8:13, Jz 8:22, Jz 8:32, 1Sm 12:11, Hb 11:32
4302 - SAMUEL, o reto juiz
Sinopse de sua vida, 1Sm caps. 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17,
18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25
I. Sua mãe piedosa
1. Nasce em resposta às orações dela, 1:9-11
2. Ela consagra-o ao Senhor antes de seu nascimento, 1:11
3. Leva-o a Siló muito cedo, para ser educado pelo sacerdote, 1:24-28
4. Com muito amor, faz-lhe uma túnica a cada ano, 2:19
II. Sua infância extraordinária
1. Ministrava perante o Senhor sendo ainda um menino, 2:18
2. Seu chamado para o serviço do Senhor foi mais maravilhoso que o de qualquer outra
personagem da Bíblia, 3:1-18
III. Sua maturidade
1. Quando alcançou maturidade, o Senhor deu-lhe revelações especiais, e ele tornou-se
profeta, 3:19-21
2. Tal como Moisés e Cristo, não há registro detalhado de um período considerável de
sua vida.
IV. Depois da morte de Eli, tornou-se juiz de Israel
1. Após a devolução da arca pelos filisteus, convoca o povo em Mispá e conclama os
israelitas a se arrependerem da idolatria e voltarem para Deus, 7:3-6
2. Ao ouvir a convocação, os filisteus reúnem-se para guerrear contra Israel, 7:7
3. Samuel ora e oferece sacrifício, e um grande estrondo atemoriza os inimigos de
Israel, levando-os à derrota, 7:10,11
4. Durante o desempenho do cargo de juiz, julga em diferentes lugares, 7:15,16
V. Sua velhice
1. Nomeia os filhos juízes de Israel, 8:1
2. A maldade de seus filhos dá ao povo pretexto para exigirem um rei, 8:3-5
3. O anseio por um rei era na realidade oposição de Israel ao Senhor, e Samuel tenta em
vão dissuadi-los dessa decisão, 8:9-22
4. Obedecendo à ordem do Senhor, unge Saul como primeiro rei de Israel, 10:1-9
5. Convoca o povo a ser testemunha de sua integridade, 12:1-5
6. Quando Saul desobedece a Deus, Samuel anuncia-lhe que a queda será iminente,
15:1-29
7. Unge Davi futuro rei de Israel, 16:1-13
8. Acredita-se que tenha estabelecido a primeira escola de profetas, 19:20
9. Morre e é chorado por todo o Israel, 25:1
V. o resumo da vida de Samuel em 3488 e em 4323.
Ver tb: 1Sm 1:20, 1Sm 2:11, 1Sm 2:18, 1Sm 3:1, 1Sm 3:19, 1Sm 4:1, 1Sm 7:15, 1Sm
8:1, 1Sm 9:14, 1Sm 13:11, 1Sm 16:1, 1Sm 19:18, 1Sm 25:1, 1Sm 28:12, 1Cr 6:28, 1Cr
9:22, 1Cr 11:3, 1Cr 26:28, 2Cr 35:18, Sl 99:6, Jr 15:1, At 3:24, At 13:20, Hb 11:32
4303 - DAVI, o maior rei de Israel
Seu lugar na história. Davi é uma das figuras mais preeminentes da história do mundo e
também entre as personagens da Bíblia. É o mais famoso antepassado de Cristo. Jesus
não é chamado “Filho de Abraão” ou “Filho de Jacó”, mas “Filho de Davi”.
Seu caráter. Sua vida foi uma mescla de bem e mal. Apesar de repleta de feitos nobres,
altas aspirações e grandes conquistas, foi manchada por pecados terríveis.
Nenhuma personagem da Bíblia ilustra mais plenamente a escala moral da natureza
humana. É difícil conceber que o homem que escreveu o salmo 23 fizesse o que fez a
Urias. Mas o espírito da época em que ele viveu deve ser considerado e também as
tentações relacionadas com o poder quase ilimitado.
Nos primeiros anos de sua vida, ele é mencionado como o homem segundo o coração de
Deus, 1Sm 13:14. Isso realmente era verdade, quando se dispunha a guardar os
mandamentos divinos. Pode ser dito a seu favor que nunca se tornou idólatra e foi leal
ao Senhor no testemunho e na adoração.
O fato de que a maior parte de sua vida, unida à sua genialidade, foi de notável
espiritualidade, apesar de nem sempre consistente, explica o lugar elevado que ocupa
nas Escrituras.
A característica marcante de Davi: seu caráter polivalente
1. Na juventude, foi atleta, 1Sm 17:34-36.
2. Foi grande músico. Sua reputação era tal que tocava perante o rei Saul, 1Sm 16:14-
23.
3. Seu talento poético era da mais alta categoria. Escreveu algumas das maiores obrasprimas
da literatura espiritual. Nenhuma poesia é tão utilizada quanto os salmos de
Davi.
4. General competente, conduziu com grande êxito suas campanhas militares.
5. É considerado, em geral, o maior rei de Israel. Demonstrou sabedoria fora do comum
na administração do governo.
Sinopse de sua carreira (v. tb. 4325)
I. Seus primeiros anos
1. Passou-os na fazenda de seu pai, perto de Belém; era o caçula de oito filhos, 1Sm
16:10,11
2. Como pastor, mostrou grande valor ao proteger o rebanho, 1Sm 17:34-36
3. Deus escolheu-o sucessor do rei Saul; foi ungido humildemente pelo profeta Samuel,
1Sm 16:12,13
II. Seu serviço sob o comando de Saul
1. Torna-se harpista do rei, 1Sm 16:14-23
Nota: A ordem cronológica dos acontecimentos durante esse período não está
determinada com exatidão.
2. Depois de algum tempo na corte, retorna ao campo, 17:15
3. Ainda jovem, aparece como campeão de Israel e mata o gigante Golias, o que resulta
em grande vitória para o povo de Deus, 1Sm 17:25-53
4. A façanha histórica ganha a admiração de Jônatas, filho do rei, mas os louvores que o
povo lhe rende despertam o ódio de Saul, 1Sm 18:1-9
5. Logo Davi se vê forçado a fugir para salvar a vida, cap. 19
III. Davi como fugitivo
Esse é um período escuro de sua carreira. Perseguido pelo rei Saul, vive a perigosa vida
de fugitivo. Mas há momentos de esplendor em meio a esse obscuro panorama.
1. A intercessão magnânima de Jônatas assegura a Davi a restauração temporária da
graça do rei, 19:4-7
2. Generosidade de Davi ao poupar duas vezes a vida de Saul, 1Sm 24:1-15; 26:1-20
IV. Davi como rei
1. Após a morte de Saul, a tribo de Judá unge Davi rei, e ele reina sete anos em Hebrom,
2Sm 5:1-5
2. Após a morte de Is-Bosete, Davi converte-se em rei de todo o Israel, 2Sm 5:3
Acontecimentos notáveis em seus últimos anos:
a. Toma Jerusalém e a estabelece como capital, 2Sm 5:7
b. Leva a arca para Jerusalém, 2Sm 6:1-11; 1Cr 15:1-29
c. As vitórias militares e a expansão do reino, 2Sm 8 e 10
d. Seu pecado contra Urias, 2Sm 11 e 12
e. Seu arrependimento (v. Sl 51)
f. A rebelião de Absalão contra o pai, 2Sm 15, 16, 17, 18
g. Preparativos para a construção do Templo, 1Cr 22:5,14; 29:2
V. Seus últimos dias
1. Nomeia Salomão seu sucessor, 1Rs 1:11-39
2. Instruções solenes a Salomão, 1Rs 2:1-9
3. Sua morte, 1Cr 29:26-28
Ver tb: Rt 4:22, 1Sm 16:12, 1Sm 17:48, 1Sm 18:1, 1Sm 18:29, 2Sm 18:33, 2Sm 23:1,
2Sm 24:1, 1Rs 1:1, 1Rs 2:10, 1Cr 2:15, 1Cr 3:1, 1Cr 10:14, 1Cr 23:1, 1Cr 29:26, 2Cr
35:4, Ed 8:20, Sl 72:20, Sl 89:20, Sl 132:10, Pv 1:1, Ez 37:24, Mt 1:6, Mt 22:45, Mc
2:25, Lc 2:4, Jo 7:42, At 2:25, At 2:29, At 7:45, At 13:22, Rm 4:6, Rm 11:9, Hb 11:32
4304 - SALOMÃO, rei de Israel, homem de sabedoria e insensatez (v. tb. 4326)
Seus pais. Era filho de Davi e de Bate-Seba, 2Sm 12:24-25. Foi afortunado e
desafortunado com relação aos pais e ao ambiente que rodeava seu lar.
Foi afortunado em ter um pai como Davi, grande gênio que, no geral, foi
espiritualmente fiel.
Foi desafortunado porque alguns elementos no exemplo de seu pai inevitavelmente
causaram efeito prejudicial à vida do jovem.
Foi criado em um lar em que se praticava a poligamia e havia muitas lutas e invejas.
Acesso ao trono. Apesar de ter muitos filhos, Davi prometeu que Salomão seria seu
sucessor e que seria ungido rei antes da morte de seu pai, 1Rs 1:17-39.
Os primeiros anos de seu reinado. Considerando a época em que viveu, começou bem
seu reinado, mas cometeu um grande erro ao escolher como esposa a filha de um rei
pagão, 1Rs 3:1. Sem dúvida, foi um ato de conveniência política e a primeira de suas
alianças com estrangeiros — e todas influenciaram sua decadência moral.
Sua sabedoria. Foi um dom especial de Deus. No começo de seu reinado, teve uma
visão em Gibeom, na qual o Senhor lhe apareceu, propondo que pedisse o que quisesse.
Salomão confessou sua debilidade e ignorância ao declarar: “Dá, pois, ao teu servo um
coração cheio de discernimento”. Sua petição foi concedida, e o Senhor prometeu que
Salomão seria o mais sábio dos homens e que teria grandes riquezas e honra. A
promessa foi cumprida, pois superou em sabedoria todos os grandes homens de sua
época. Compôs 3 mil provérbios e 1005 cânticos. Sua fama estendeu-se por todo o
mundo, 1Rs 4:29-34.
Sua política e seus empreendimentos. Realizou os planos de seu pai, Davi, consolidou o
reino e comprometeu-se em muitas empresas comerciais, enquanto crescia sua riqueza e
sua fama. Seu maior empreendimento foi a construção do luxuoso Templo, em
Jerusalém, que durou sete anos, 1Rs 5 e 6. Ao concluí-lo, Salomão ofereceu uma oração
de dedicação, 2Cr 6:12—7:3.
Seus últimos anos. Foi honrado pela rainha de Sabá, 1Rs 10:1-13. À medida que
riquezas e honra lhe eram acrescentadas, seu amor pela pompa crescia. Mantinha um
estilo de vida luxuoso e extravagante, muito além do que permitiam os recursos do
povo, 1Rs 10:14-29. Isso gerou descontentamento social e preparou o caminho para a
divisão do reino, 1Rs 12:4-19.
Sua queda moral e sua idolatria. Finalmente, Salomão naufragou em luxúria.
Influenciado pelas muitas esposas, introduziu o culto a falsos deuses em Jerusalém, 1Rs
11:1-8. Foi repreendido severamente pelo Senhor e, devido à sua apostasia, foi
profetizada a divisão do reino já no governo de seu filho, v. 9-13.
A questão de seu arrependimento. Nada se sabe com certeza quanto ao fim de sua vida.
Os estudiosos das Escrituras têm debatido se, finalmente, ele se arrependeu e voltou
para Deus. Os que acreditam que ele escreveu o livro de Eclesiastes vêem-no
viajando ali pelo labirinto da filosofia humana e finalmente emergindo para a luz da fé
na providência divina.
Sua vida serve de advertência. É conhecido como o mais sábio dos homens. No entanto,
sua sabedoria não lhe ensinou o domínio próprio. Ministrou bem, mas deixou de colocar
em prática os próprios preceitos. Ao descrever o néscio no livro dos Provérbios, pinta
um quadro vívido dos próprios fracassos.
V. tb. 4248.
Ver tb: 2Sm 5:14, 2Sm 12:24, 1Rs 1:11, 1Rs 1:30, 1Rs 1:39, 1Rs 2:1, 1Rs 3:1, 1Rs 4:1,
1Rs 5:1, 1Rs 6:1, 1Rs 7:1, 1Rs 8:1, 1Rs 9:1, 1Rs 10:1, 1Rs 10:16, 1Rs 11:1, 1Rs 11:40,
2Rs 23:13, 2Rs 25:16, 1Cr 3:5, 1Cr 3:10, 1Cr 14:4, 1Cr 18:8, 1Cr 22:5, 1Cr 22:6, 1Cr
23:1, 1Cr 28:5, 1Cr 28:20, 1Cr 29:23, 2Cr 2:1, 2Cr 3:1, 2Cr 5:1, 2Cr 6:1, 2Cr 7:1, 2Cr
8:1, 2Cr 9:1, 2Cr 9:23, 2Cr 9:31, 2Cr 30:26, Ed 2:55, Ne 7:57, Ne 13:26, Pv 1:1, Ct 3:9,
Ct 8:11, Jr 52:20, Mt 1:7, Mt 12:42, Lc 11:31, Lc 12:27
4305 - ELIAS, o profeta do fogo
I. Fatos acerca de sua origem e de sua aparência
Nada se sabe acerca de seus pais. É uma das mais extraordinárias e comoventes
personagens da história bíblica. Era simples na aparência e no vestir. Como tal, é um
protótipo de João Batista, 2Rs 1:8; Mt 3:4.
II. Os principais acontecimentos de sua vida apresentam uma série de cenas
comoventes e pitorescas
1.a cena
Sua aparição não anunciada ante o idólatra rei Acabe a fim de anunciar uma prolongada
seca, 1Rs 17:1.
2.a cena
No deserto, junto ao riacho de Querite, para onde fora por ordem divina, foi sustentado
com alimento trazido por corvos, 1Rs 17:2-6. Aqui sua fé foi provada ao secar-se o
ribeiro, 1Rs 17:7.
3.a cena
Em Sarepta. Nos arredores da cidade castigada pela fome, uma viúva recolhe lenha para
cozinhar sua última refeição. Deus envia a ela o profeta a fim de que este seja
alimentado, 1Rs 17:8,9. Ao chegar, pede água para beber e um pedaço de pão. Ela lhe
diz que suas provisões estão reduzidas a um punhado de farinha e um pouco de azeite
em uma vasilha, 1Rs 17:12. Nesse momento, é pronunciada a frase “Não tenha medo”,
divinamente inspirada, e feita a promessa de abundantes provisões até que passe a fome
na cidade, 1Rs 17:13,14.
4.a cena
No quarto de cima da casa da viúva de Sarepta. O sofrimento da fome foi demasiado
para o filho dela, e ele jaz morto diante do profeta. Vemos então Elias, por meio de
grande esforço, em oração, trazer o menino de volta à vida, 1Rs 17:17-24.
5.a cena
Os falsos profetas reúnem-se. Elias aparece subitamente ante o rei Acabe e ordena-lhe
que convoque os falsos profetas a se reunirem no monte Carmelo, 1Rs 18:17-19.
6.a cena
No monte Carmelo, 1Rs 18:20-40.
1. O profeta pede ao povo que tome uma decisão acerca de Deus e desafia os profetas
de Baal para uma prova de fogo, v. 20-24
2. O fracasso dos falsos profetas, v. 26-29
3. Depois da oração de Elias, o fogo divino desce e consome o sacrifício, v. 30-38
4. O veredicto do povo é que o Senhor é o verdadeiro Deus; a destruição dos falsos
profetas, v. 39,40
7.a cena
O fim da seca. A oração de Elias pela chuva. O profeta corre adiante do rei até Jezreel,
1Rs 18:41-46.
8.a cena
O profeta está debaixo de um zimbro no deserto, depois de fugir da ira da rainha
Jezabel. Desanimado e exausto, deseja morrer, mas é alimentado por um anjo e continua
seu caminho até o monte Horebe, 1Rs 19:1-8.
9.a cena
O profeta queixa-se perante o Senhor e recebe nova revelação do caráter e dos métodos
de Deus, 1Rs 19:9-13. O Senhor ordena-lhe que unja dois possíveis reis e o sucessor do
próprio profeta, v. 19-21.
10.a cena
Em uma fazenda, em Abel-Meolá. Elias encontra Eliseu, o qual está orando, e coloca o
próprio manto sobre ele, para indicar que o agricultor está sendo chamado para ser seu
sucessor, 1Rs 19:19-21.
11.a cena
Na vinha de Nabote. O profeta encontra o rei Acabe tomando posse da herança pela
qual havia assassinado a Nabote. Elias pronuncia sentença sobre o malvado rei e sua
esposa, 1Rs 21:17-24.
12.a cena
O rei envia duas companhias de soldados para capturar o profeta, mas Elias pede fogo
do céu e destrói-as, 2Rs 1:1-12. Mais tarde, anuncia a condenação do rei idólatra, v. 16.
13.a cena
A última viagem de Elias. Acompanhado por Eliseu, viaja através do país até chegar ao
rio Jordão, onde Elias golpeia as águas com seu manto, e ambos o cruzam em terra seca.
Enquanto conversam, Eliseu formula seu pedido de despedida. Subitamente, um carro
de fogo separa os dois amigos, e Elias é levado por um redemoinho ao céu, 2Rs 2:1-11.
Cena após sua trasladação
No monte da Transfiguração. Elias reaparece com Moisés e conversa com Cristo, Mt
17:3.
Para referência em cadeia e resumo de sua vida, v. 1245.
Ver tb: 1Rs 17:1, 1Rs 17:23, 1Rs 18:21, 1Rs 19:5, 1Rs 19:19, 1Rs 21:17, 2Rs 1:3, 2Rs
1:10, 2Rs 2:1, 2Rs 2:11, 2Rs 9:36, Ml 4:5, Mt 16:14, Mt 17:3, Mt 17:12, Mt 27:47, Mt
27:49, Mc 8:28, Mc 9:4, Mc 9:11, Mc 15:35, Lc 9:8, Lc 9:33, Jo 1:21, Rm 11:2, Tg 5:17
4306 - ELISEU, o profeta que recebeu porção dobrada do Espírito
I. Assombrosas coincidências entre Eliseu e Elias
Não somente os nomes são parecidos como também os eventos principais da vida deles
são similares. Formam figuras gêmeas na história hebraica.
II. Paralelo entre os dois profetas
Ambos...
1. Golpearam as águas do rio Jordão e passaram por terra seca, 2Rs 2:8; 2:14
2. Trouxeram águas de refrigério em tempos de seca, 1Rs 18:41-45; 2Rs 3:9-20
3. Aumentaram a provisão de alimentos de uma viúva, 1Rs 17:10-16; 2Rs 4:1-7
4. Ressuscitaram filhos únicos, 1Rs 17:17-24; 2Rs 4:18-35
5. Realizaram milagres a favor de pessoas fora da fronteira de Israel, 1Rs 17:9-16; 2Rs
5:1-15
6. Pronunciaram sentenças sobre reis, 1Rs 21:19-22; 2Rs 8:7-10
7. Pediram vingança contra incrédulos, 2Rs 1:9-12; 2:23-25 Apesar da semelhança dos
milagres realizados pelos dois profetas, Eliseu não foi um simples eco de seu ardoroso
predecessor. Havia diferenças marcantes no temperamento dos dois homens e em suas
atitudes em geral.
Elias foi uma figura solitária, como João Batista. A maior parte de sua vida transcorreu
em luta inútil contra os males de sua época e passou por períodos de grande depressão.
Eliseu era diferente. Seu dom de “porção dobrada” do Espírito proporcionou-lhe uma
vida triunfante em seus relacionamentos. Não há registro de que tenha se queixado
alguma vez, ou fugido dos inimigos, ou perdido o ânimo. Até no leito de morte parecia
estar cheio de poder, dando ordens ao rei.
A aquisição de porção dobrada do Espírito é demonstrada em sua vida vitoriosa e
também na realização de maior número de milagres que qualquer outro profeta,
excetuando-se Moisés (v. 2497).
Lição principal de sua vida. O poder da graça divina. Para o resumo de sua vida, v.
1250.
Ver tb: 1Rs 19:17, 1Rs 19:19, 2Rs 2:2, 2Rs 2:12, 2Rs 2:24, 2Rs 3:13, 2Rs 4:2, 2Rs 4:8,
2Rs 4:32, 2Rs 4:38, 2Rs 5:8, 2Rs 6:1, 2Rs 7:1, 2Rs 8:1, 2Rs 9:1, 2Rs 13:15, 2Rs 13:21,
Lc 4:27
4307 - DANIEL, o profeta estadista
Nada se sabe acerca de sua família. Acredita-se que era de linhagem nobre, Dn 1:3.
Foi levado cativo para a Babilônia durante o reinado de Jeoaquim, 1:2. Ele e três
companheiros foram selecionados para serem ensinados a servir o rei, devido às suas
qualidades especiais, 1:3,4.
Semelhanças entre Daniel e José. Ambos foram levados cativos na juventude, foram
jovens exemplares e serviram na corte real. Foram perseguidos injustamente, mas seu
sofrimento converteu-se em fundamento sólido que lhes proporcionou honra. Por causa
da interpretação de sonhos, foram promovidos a governantes. Viveram vida pura em
meio a um ambiente corrupto e morreram em terra estrangeira. Foi estadista e profeta,
como Moisés. Por ser vidente, possuía visão telescópica, cujo alcance era maior que o
da maioria dos profetas. Olhando para além, contemplou a vinda do Messias e seu
reinado como Rei dos reis. É particularmente um profeta dos últimos dias.
Acerca do conflito moral no qual ele e seus companheiros viram-se envolvidos, v. 4254.
Quanto às suas características, v. 1053.
Ver tb: Ez 14:14, Ez 28:3, Dn 1:6, Dn 2:14, Dn 2:26, Dn 5:12, Dn 5:17, Dn 6:10, Dn
6:21, Dn 7:1, Dn 9:2, Dn 12:5, Mc 13:14
4308 - PERSONAGENS PREEMINENTES DA BÍBLIA classificados com o
significado do nome
Personagens preeminentes do AT
PATRIARCAS PRINCIPAIS
(Antes do Êxodo.)
Enoque, consagrado, “o homem que andou com Deus”... 1264
Noé, descanso, “o construtor da arca”... 4294
Abraão, pai de muitos, “o peregrino espiritual” ... 14, 4295
Isaque, riso, “o filho por muito tempo desejado”... 1879
Jacó, suplantador ...1910, 4298
LÍDERES DA HISTÓRIA HEBRAICA PRIMITIVA
José, ele acrescenta, “o jovem cujos sonhos tornaram-se realidade”... 4299
Moisés, resgatado, “o homem parecido com Cristo”... 2557, 2558, 4319
Arão, iluminado, “o primeiro sumo sacerdote”... 349
Josué, o Senhor é salvação, “um soldado do Senhor” ... 4300
JUÍZES PRINCIPAIS
Otoniel, leão de Deus, “o primeiro juiz”... 2965
Débora, abelha, “a mulher patriótica” ... 1059
Gideão, derribador, “o guerreiro poderoso” ... 4301
Jefté, ele abre, “o homem do voto insensato” ... 1922
Sansão, pequeno sol, “o homem forte, mas débil” ... 3497
Eli, elevado, “o pai indulgente” ... 1242
Samuel, Deus ouviu, “o reto juiz” ... 4302
Lista completa dos juízes: 1896.
REIS DO REINO UNIDO
Saul, pedido, “o rei que perdeu a coroa”... 3563
Davi, amado,“o maior dos reis de Israel”... 4303
Salomão, pacífico,“o homem de sabedoria e insensatez”... 4304
REIS DE ISRAEL (todos maus)
Jeroboão I, o povo contende ... 1937
Nadabe, generoso ... 2743
Baasa, ousadia ... 553
Elá, um carvalho ... 1237
Zinri, ele é ajuda, 1Rs 16:9-20
Onri, punhado ... 2913
Acabe, tio ... 25
Acazias, o Senhor captura ... 29
Jorão, o Senhor é exaltado ... 1927
Jeú, o Senhor é ele ... 1973
Jeoacaz, o Senhor capturou ... 1981
Jeoás, o Senhor é forte ... 1991
Jeroboão II, o que contende pelo povo ... 1938
Zacarias, o Senhor recorda ... 4083
Salum, recompensa ... 3464
Menaém, consolador ... 2349
Pecaías, o Senhor abre os olhos ... 3050
Peca, olhos abertos .. 3018
Oséias, libertação ... 2964
REIS DE JUDÁ
(V. lista cronológica, 1898, 4240.)
Maus
Roboão, extensão do povo ... 3411
Abias, o Senhor é pai ... 4
Jeorão, o Senhor é exaltado ... 1926
Acazias, o Senhor capturou ... 28
Atalia, Deus é forte (rainha) ... 487
Amazias, o Senhor tem fortaleza (parcialmente mau) ... 219
Azarias, a fortaleza de Deus (parcialmente mau) ... 3957
Acaz, possuidor ... 27
Manassés, o que faz esquecer ... 2351
Amom, edificador ... 235
Jeoacaz, o Senhor sustenta ... 1983
Jeoaquim, o Senhor levantará ... 1925
Joaquim, o Senhor fortalece ... 1990
Zedequias, ou Matanias, o Senhor é justo ... 4085
Bons
Asa, sarador ... 450
Josafá, o Senhor julga ... 2006
Joás, o Senhor é forte ... 1993
Jotão, o Senhor é perfeito ... 2015
Ezequias, a fortaleza do Senhor ...1401
Josias, o Senhor sara ... 2012
POETAS
Davi, amado ... 4303
Salomão, pacífico ... 4304
Asafe, cobrador ... 452
Etã, fortaleza, Sl 89; 1Rs 4:31
Hemã, fiel, Sl:88 ... 1676
Jó, ele chora ... 1979
PROFETAS PRINCIPAIS
(V. lista completa, 2066.)
Balaão, destruição,“o profeta mercenário” ... 558
Elias, meu Deus é o Senhor,“o profeta de fogo” ... 1246, 2496, 4305
Eliseu, meu Deus é salvação,“o sucessor de Elias” ... 1250, 2497, 4306
Natã, ele deu ... 2752
Isaías, salvação do Senhor ... 1878
Jeremias, o Senhor exalta ... 1935
Ezequiel, a fortaleza de Deus ... 1402
Daniel, Deus é meu juiz,, “o profeta estadista” ... 1053, 4307
Oséias, libertação ... 4255, 2963
Joel, o Senhor é Deus ... 4256, 1994
Amós, carregador de fardos ... 4257, 254
Obadias, servo do Senhor ... 4258
Jonas, pomba, “o missionário relutante” ... 4259, 1997
Miquéias, quem é como o Senhor ... 4260, 2512
Naum, compassivo ... 4261
Habacuque, o que abraça ... 4262, 1657
Sofonias, o Senhor escondeu ... 4263
Ageu, festivo... 4264, 87
Zacarias, o Senhor recorda ... 4265, 4078
Malaquias, mensageiro do Senhor ... 4266
REFORMADORES VALENTES
Natã, ele deu,ante o rei Davi, 2Sm 12:7
Elias, meu Deus é o Senhor,ante o rei Acabe, 1Rs 21:20
Micaías, quem é como o Senhor,ante o rei Acabe, 1Rs 22:14
Eliseu, meu Deus é salvação,ante o rei Jorão, 2Rs 3:14
Daniel, Deus é meu juiz, ante o rei Belsazar, Dn 5:22
João Batista, ante Herodes, Mt 14:4
Pedro, uma pedra,e João, Deus é dadivoso, ante o Sinédrio, At 4:18-20
Estêvão, coroa,ante o concílio, At 7:51
OUTROS HOMENS PREEMINENTES DO ANTIGO TESTAMENTO
Abel, vaidade ... 3
Absalão, pai de paz, filho de Davi ... 15
Adão, homem vermelho ... 33
Assuero, homem poderoso,ou Xerxes, rei ... 4244
Ben-Hadade, filho de Hadade ... 617, 618, 619
Bezalel, sob a sombra de Deus ... 657
Caim, possessão, “o primeiro assassino” ... 732
Calebe, cão, “o velho vigoroso” ... 738
Corá, calvície ... 1005
Datã, pertencente a lei,e Abirão, meu pai é elevado ... 1057
Eleazar, Deus ajuda, o filho de Arão ... 1240
Esaú, peludo, “o homem que perdeu sua herança” ... 1270
Esdras, ajuda, “o homem que honrou a Palavra de Deus” ... 1286
Faraó, a grande casa (?) ... 1409 e 1410
Finéas, boca de serpente ... 1485
Geazi, vale da visão, servo de Eliseu ... 1578
Golias, exílio,o gigante ... 1609
Hamã, esplêndido ... 1661
Is-Bosete, homem de vergonha,filho de Saul ... 1876
Ismael, Deus ouve, “o desterrado” ... 1880
Jessé, firme, pai de Davi ... 1944
Jetro, excelência, sogro de Moisés ... 1972
Joabe, o Senhor é pai, um grande soldado ... 1980
Jonadabe, o Senhor dá, ofilho de Recabe ... 1996
Jônatas, o Senhor nos deu, “o amigo generoso” ... 1999
Judá, louvor, filho de Jacó ... 2029
Labão, branco,sogro de Jacó ... 2093
Levi, associado,filho de Jacó ... 2180
Ló, cobertura,“o crente de mente mundana” ... 2284
Mardoqueu, consagrado a Marduque ... 2587
Mefibosete, o que destrói a vergonha, “o tipo do pecador redimido” ... 2408
Melquisedeque, rei de justiça ... 2413
Nabote, frutas ... 2695
Nadabe, generoso,e Abiú, o Senhor é pai ... 11
Neemias, o Senhor consola, “o estadista patriótico” ... 2760
Sadraque, mandato de Aku (o deus-lua),um hebreu cativo ... 3456
Senaqueribe, Sin (o deus-lua) aumenta os irmãos, rei da Assíria ... 3599
Urias, Deus é minha luz,o hitita ... 3953
Zorobabel, nascido na Babilônia ... 4121
Homens preeminentes do NT
Personagens do NT
Jesus Cristo, nosso Salvador, 1947, 1948, 1949, 1950, 1951, 1952, 1953, 1954, 1955,
1956, 1957, 1958, 1959, 1960, 1961, 1962, 1963, 1964, 1965, 1966, 1967, 1968, 1969,
1970
Os doze apóstolos
Pedro, uma pedra, “a cana transformada em pedra” ... 2500, 3071, 4184
André, varonil, “o trabalhador pessoal” ... 266
Tiago, enganador,filho de Zebedeu ... 3834
João, Deus é dadivoso,“o discípulo amado” ... 1175, 1985
Filipe, amante dos cavalos ... 1477
Bartolomeu, filho de Tolmai, ou Natanael, dom de Deus ... 573
Tomé, gêmeo,o que duvidava ... 3869
Mateus, dom de Deus,autor do evangelho ... 2400
Tiago, enganador,filho de Alfeu ... 3835
Tadeu, homem de coração ... 2035
Simão, ouvir,o cananeu ... 3656
Judas Iscariotes, “o traidor” ... 2033
Outros homens mencionados
Agripa, rei ... 1689
Anás, Deus é cheio de graça, sumo sacerdote ... 256
Apolo, o orador ... 328 e 329
Áqüila, águia ...344
Aristarco, chefe eminente, companheiro de Paulo ... 359
Augusto, venerável,imperador romano ... 812
Barnabé, filho de consolação, companheiro de trabalho de Paulo ... 567
Bartimeu, filho de Timeu, um cego ... 572
Caifás, depressão,sumo sacerdote ... 731
Césares, imperadores romanos ... 811, 812, 813, 814
Cornélio, centurião romano ... 1007
Epafrodito, formoso, companheiro de trabalho de Paulo ... 1267
Estêvão, coroa,“o comerciante cheio do Espírito” ... 1339
Félix, feliz, governador da Judéia ... 1449
Festo, que tem gozo,governador da Judéia ... 1461
Filipe, amante dos cavalos,“o evangelista” ... 1478
Gaio, estou contente,companheiro de trabalho de Paulo ... 1568
Gamaliel, recompensa de Deus,rabi judeu ... 1574
Herodes, os governantes da Palestina ... 1686, 1687, 1688, 1689
João Batista, “o precursor de Cristo” ... 1686, 1687, 1688, 1689
José, ele acrescenta,o esposo de Maria ... 2008
José de Arimatéia ... 2009
Lázaro, ajuda de Deus,irmão de Maria ... 2166
Lucas, o médico, autor do evangelho de Lucas e de Atos dos Apóstolos ... 2297
Marcos, autor do evangelho ... 2383
Nicodemos, vitorioso com o povo,“o discípulo secreto” ... 2818
Onésimo, proveitoso, escravo de Filemom ... 2911
Paulo, pequeno,apóstolo e missionário ... 3013, 2501, 2528, 4339
Pôncio Pilatos, o governador que fugiu à responsabilidade ... 3156
Silas, pertencente à madeira,o missionário associado de Paulo ... 3628
Simão, ouvir,o leproso ... 3658
Simão, o fariseu ... 3660
Timóteo, que honra a Deus, colaborador de Paulo ... 3844
Tíquico, fortuito, companheiro de Paulo ... 3848
Tito, companheiro de trabalho de Paulo, a quem este escreveu uma carta ... 3852
Trófimo, cristão efésio ... 3925
Zacarias, o Senhor recorda,pai de João Batista ... 4080
Zebedeu, dom de Deus,pai de Tiago e João ... 4084
Mulheres preeminentes
Do AT
Abigail, o regozijo de um pai ... 6
Ana, graça, “a mãe perfeita” ... 255
Atalia, Deus é forte, uma rainha ... 487
Bate-Seba, filha de juramento, mãe de Salomão ... 597
Débora, abelha, “a mulher patriótica” ... 1059
Ester, estrela, rainha ... 1338
Eva, vida ... 1355
Hulda, doninha, profetisa ... 1738
Jael, cabra montesa ... 1911
Jezabel, casta, “a rainha malvada” ... 1975
Lia, antílope, esposa de Jacó ... 2183
Médium de En-Dor, 1Sm 28:7
Mical, riacho, esposa de Davi ... 2483
Miriã, amargura, irmã de Moisés ... 2513
Noemi, agradável, sogra de Rute ... 2827
Raabe, ampla, uma mulher de Jericó ... 3297
Rainha de Sabá ... 3299
Raquel, ovelha, esposa de Jacó ... 3309
Rebeca, laço, esposa de Isaque ... 3313
Rute, amiga, esposa de Boaz ... 3422
Sara, princesa, “a mãe das nações” ... 3507
Vasti, formosa, a rainha destronada ... 3968
Do NT
Ana, graça, profetisa, Lc 2:36
Berenice, vitoriosa, At 25:13
Dorcas, gazela, ressuscitada ... 1211
Eunice, felizmente vitoriosa, mãe de Timóteo ... 1353
Herodias, feminino de Herodes ... 1690
Isabel, juramento de Deus, mãe de João Batista ... 1877
Maria, amargura, mãe de Tiago ... 2392
Maria, mãe de Jesus ... 2389
Maria, mãe de João (Marcos) ... 2393
Maria de Betânia, “a mulher imortalizada por Cristo” ... 2391
Maria Madalena, habitante de Magdala ... 2390
Marta, dama, irmã de Lázaro ... 2388
Priscila, anciã, esposa de Áqüila ... 344
Safira, formosa, morre ao mentir ... 3458
Salomé, perfeita, mãe de Tiago ... 3463
A mulher de Samaria, Jo 4:7
A mulher siro-fenícia ... 2628
4309 - ESBOÇO HISTÓRICO DOS APÓSTOLOS
Ver tb: 1Sm 17:13

4310 - ISAÍAS DESCREVE A CRISTO

HISTÓRIA DE CRISTO
Seu nascimento 7:14
Sua família 11:1
Sua unção 11:2
MISSÃO DE CRISTO
Iluminador 9:2
Juiz 11:3
Reprovador 11:4
Legislador 42:4
Libertador 42:7
Carregador de fardos 53:4
Salvador sofredor 53:5
Carregador do pecado 53:6
Intercessor 53:12
TÍTULOS DE CRISTO
Emanuel 7:14
Deus Poderoso 9:6
Pai Eterno 9:6
Príncipe da Paz 9:6
Rei de justiça 32:1
Servo divino 42:1
Braço do Senhor 53:1
Pregador ungido 61:1
Salvador poderoso 63:1
CARACTERÍSTICAS DE CRISTO
Resplendor 9:2, 42:6
Sabedoria 11:2
Discernimento espiritual 11:3
Justiça 11:4
Fidelidade 11:5
Silêncio 42:2, 53:7
Mansidão 42:3
Perseverança 42:4
Sofrimento vicário 52:14, 53:10
Compaixão 53:4
Humildade 53:7
Sem pecado 53:9
Poder de salvação 53:11
Grandeza 53:12
4311 - DESCRIÇÃO SINÓTICA DE CRISTO
Mateus
Uma descrição de Jesus
O MESSIAS SOBERANO
Chamado “Rei” oito vezes 2:2, 21:5; 25:34, 40; 27:11,29,37,42.
Chamado “Filho de Davi” nove vezes 1:1; 9:27; 12:23; 15:22; 20:30,31; 21:9,15; 22:42.
A palavra “cumprimento” indica que as profecias messiânicas foram cumpridas nele.
Marcos
Uma descrição de Jesus
O QUE FAZ MARAVILHAS
Operador de milagres e servo incansável de Deus e do homem.
Demonstra sua divindade e compaixão com obras poderosas de misericórdia e de ajuda.
“Que sabedoria é esta que lhe foi dada? E estes milagres que ele faz?” (6:2).
Lucas
Uma descrição de Jesus
O AMIGO DOS PECADORES E DESPREZADOS
Veio buscar e salvar os perdidos, 19:10 (v. as histórias do bom samaritano, 10:30-37; da
ovelha perdida, 15:4-7; do filho pródigo, 15:11-32; do fariseu e do publicano, 18:10-14;
de Zaqueu, 19:2-10; do ladrão arrependido, 23:39-43).
4312 - CRISTO DESCRITO POR JOÃO

O evangelho de João descrito como uma galeria de obras de arte
Esse evangelho apresenta uma série de imagens, em cada uma delas Cristo é a figura
central.
Autor do livro; João (v. 1985).
Versículo-chave, 20:31: “Mas estes foram escritos para que vocês creiam que Jesus é o
Cristo, o Filho de Deus e, crendo, tenham vida em seu nome” (v. 668).
Cada um dos 21 capítulos contém um retrato impressionante de algum aspecto do
caráter e obra do Salvador.
Os primeiros dois capítulos contêm cenas que se complementam.
No capítulo 1, ele é o Filho de Deus, e sua divindade é descrita. “No princípio era
aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus, e era Deus” (v. 1 ). “Vimos a sua glória,
glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade” (v. 14; v. 1186,
1187, 1188, 1189, 1190, 1191, 1192, 1193, 1194, 1195, 1196, 1197, 1198, 1199, 1200,
1201, 1202, 1203).
No capítulo 2, ele é o Filho do Homem. Aqui a imagem ilustra sua humanidade perfeita.
Aparece como convidado de um casamento em Caná da Galiléia. Mistura-se com
homens comuns em suas atividades sociais (v. 4049 e 1204, 1205, 1206, 1207, 1208).
No capítulo 3, ele é o Mestre divino, que ensina a um mestre de Israel. Nicodemos diz.
“Mestre, sabemos que ensinas da parte de Deus” (v. 2; v. 2451).
No capítulo 4, ele é o Ganhador de almas. Aqui vemos Jesus conduzindo a alma
enegrecida da mulher samaritana para a luz (v. 3893).
No capítulo 5, ele é o Médico dos médicos, cheio de compaixão pelos paralíticos que
sofrem. Mostra seu poder divino curando, de maneira instantânea, um caso sem
esperança (v. 8,9; v. 3558).
No capítulo 6, ele é o Pão da vida (v. 48). Sem ele, a alma do homem morre faminta (v.
206).
No capítulo 7, ele é a Água da vida (v. 37) que satisfaz o coração sedento (v. 133).
No capítulo 8, ele é o Defensor do fraco. Uma cena mostra como defende a mulher
decaída (v. 3-11; v. tb. sua defesa a favor das crianças, Mc 10:13-15; v. 2140).
No capítulo 9, ele é a Luz do mundo (v. 5). Reivindica esse direito e o comprova, dando
luz a um cego de nascença (v. 11; v. 2315).
No capítulo 10, ele é o Bom Pastor (v. 11). Cuida “do rebanho” com extremo cuidado e
dá a vida pelas ovelhas (v. 1034).
No capítulo 11, ele é o Príncipe da vida (v. 25). Prova seu direito ao título quando
chama Lázaro da morte (v. 43,44; v. 4028).
No capítulo 12, ele é o Rei. Entra em Jerusalém montado em um jumentinho e é
aclamado rei de Israel pela multidão (v. 12-15; v. 3695).
No capítulo 13, ele assume o lugar de Servo. Aqui temos a cena maravilhosa de sua
condescendência, ao lavar os pés dos discípulos (v. 4,5; v. 3886).
No capítulo 14, ele é o Consolador. Mesmo sua crucificação estando tão próxima,
esqueceu-se de si mesmo por completo e consolou seus conturbados discípulos (v. 1; v.
937).
No capítulo 15, ele é a Videira verdadeira (v. 1). É a fonte de todo fruto espiritual (v.
1530 e 1531).
No capítulo 16, ele é o Doador do Espírito. Ao partir, promete enviar o Consolador ao
mundo (v. 7-15; v. 1310).
No capítulo 17, ele é o Grande Intercessor. Faz a maravilhosa oração intercessora pela
igreja (v. 1854).
No capítulo 18, aparece como o Sofredor (v. 11). Submisso, toma o cálice de sofrimento
do Pai (v. 3716, 3717, 3718, 3719, 3720, 3721, 3722 e 639).
No capítulo 19, ele é o Salvador crucificado (v. 18; 3:14). Chega a ser “obediente até a
morte, e morte de cruz!” (Fp 2:8; v. 3041, 3042, 3043, 3044, 3045, 3046, 3047, 3048,
3049).
No capítulo 20, ele é o Conquistador da morte. Quatro vezes encontra e derrota o “rei
dos terrores”. Primeiro, ao lado da cama de uma menininha, Mt 9:24,25; segundo, no
enterro do filho da viúva, Lc 7:11-15; terceiro, na tumba de Lázaro, Jo 11:43,44.
Finalmente, entra na própria fortaleza do “destruidor sinistro” e transforma-se no
Conquistador (20:11-17; Ap 1:18; v. 2607, 2608, 2609, 2610, 2611).
No capítulo 21, ele é o Restaurador do arrependido. Comissiona Pedro como pastor do
rebanho e manda-o alimentar as ovelhas e os cordeiros (v. 15-17; v. 3217 e 2255).
4313 - CRISTO DESCRITO POR PAULO
Em Romanos
O Pacificador, 5:1.
Em 1Coríntios
O Senhor da glória, 2:8.
O único alicerce, 3:11.
O Cordeiro do sacrifício, 5:7.
O destruidor da morte, 15:24-26.
Em 2Coríntios
A imagem de Deus, 4:4.
Em Gálatas
O Libertador, 5:1.
Em Efésios
O exemplo supremo de maturidade, 4:13.
Em Filipenses
O prêmio supremo na luta da vida, 3:8.
Em Colossenses
A Cabeça da igreja, 1:18.
Em 1Tessalonicenses
O Senhor que virá, 4:16.
Em 1Timóteo
O bendito e único Soberano, 6:15.
Em 2Timóteo
O Juiz de todos os homens, 4:1.
Em Tito
O Redentor, 2:14.
Em Hebreus (?)
O autor da nossa salvação, 2:10.
O grande sumo sacerdote, 4:14.
O autor e consumador da fé, 12:2.
Ver tb: 1Sm 16:18
4314 - CRISTO DESCRITO POR PEDRO
O Filho do Deus vivo, Mt 16:16.
A única fonte da verdade, Jo 6:68.
O Pastor e Bispo das almas, 1Pe 2:25.
4315 - CRISTO, DESCRIÇÕES APOCALÍPTICAS
A testemunha fiel, Ap 1:5.
O Alfa e o Ômega, Ap 1:8.
O Leão da tribo de Judá, Ap 5:5.
O Cordeiro, Ap 17:14.
a Palavra de Deus, Ap 19:13.
Rei dos reis e Senhor dos senhores, Ap 19:16.
4316 - O CALENDÁRIO DA ERA CRISTÃ
Os romanos, que eram o poder dominante quando Jesus nasceu, geralmente datavam os
eventos a partir da fundação de Roma, anno urbis 1.
No século VI, o papa incumbiu um monge chamado Dionísio de preparar um calendário
no qual todos os acontecimentos fossem datados a partir do nascimento de Jesus.
Esse calendário foi gradualmente adotado em todo o mundo cristão.
Em anos recentes, os estudiosos descobriram que algumas datas da história romana
próximas do começo da era cristã não são compatíveis com o calendário de Dionísio.
Por exemplo, de acordo com registros romanos, Herodes, o Grande, que governava a
Judéia quando Jesus nasceu, morreu em 750 anno urbis. Dionísio fixou o nascimento de
Jesus em 754 anno urbis, em aparente contradição com as datas bem estabelecidas nos
registros romanos.
Jesus nasceu provavelmente em 749 ou 750 anno urbis, ou seja, quatro ou cinco anos
antes da data referida em nosso calendário.
Portanto, na literatura moderna, os estudiosos fixam o nascimento de Jesus em 4 ou 5
a.C.
DATAS APROXIMADAS DA VIDA DE JESUS
Nascimento — 4 ou 5 a.C.
Fuga para o Egito — 4 ou 5 a.C.
Regresso do Egito — 3 ou 4 a.C.
Visita do menino ao Templo — 8 (?) d.C.
Ministério de seu precursor, João Batista, o começo — 26 (?) d.C.
Batismo de Jesus por João Batista — 26 (?) d.C.
Inauguração ou início do ministério — 26 (?) d.C
Ano da popularidade — 27 (?) d.C.
Ano da oposição — 28 (?) d.C.
Morte — 29 ou 30 (?) d.C.
4317 - PROFECIAS E CUMPRIMENTO ACERCA DE JESUS

Profecias e seu cumprimento, ordenadas cronologicamente
(V. a lista geral das profecias acerca de Jesus na chave do esboço da vida de Jesus,
4328.)
Profecias
Cumprimento
Gn 3:15
Seria o “descendente da
mulher”
Gl 4:4 (v. Lc 2:7; Ap 12:5).
Gn 18:18 (v. Gn 12:3).
Seria descendente de
Abraão
At 3:25 (v. Mt 1:1; Lc 3:34).
Gn 17:19
Seria descendente de Isaque
Mt 1:2 (v. Lc 3:34).
Nm 24:17
(v. Gn 28:14).
Seria descendente de Jacó
Lc 3:34 (v. Mt 1:2).
Gn 49:10
Descenderia da tribo de Judá
Lc 3:33 (v. Mt 1:2,3).
Is 9:7
(v. Is 11:1-5; 2Sm 7:13).
Seria herdeiro do trono de
Davi
Mt 1:1 (v. Mt 1:6).
Mq 5:2
O lugar de seu nascimento
Mt 2:1 (v. Lc 2:4-7).
Dn 9:25
A época de seu nascimento
Lc 2:1,2 (v. Lc 2:3-7).
Is 7:14
Nasceria de uma virgem
Mt 1:18 (v. Lc 1:26-35).
Jr 31:15
A matança dos meninos
Mt 2:16 (v. Mt 2:15).
Os 11:1
A fuga para o Egito
Mt 2:14 (v. Mt 2:15).
Is 9:1,2
Seu ministério na Galiléia
Mt 4:12-16
Dt 18:15
Como profeta
Jo 6:14 (v. Jo 1:45; At 3:19-
26).
Sl 110:4
Seria sacerdote semelhante
a Melquisedeque
Hb 6:20 (v. Hb 5:5,6; 7:15-
17)
Is 11:2 (v. Sl 45:7; Is 11:3,4).
Algumas de suas
características
Lc 2:52 (v. Lc 4:18).
Zc 9:9 (v. Is 62:11).
Sua entrada triunfal
Jo 12:13,14 (v. Mt 21:1-11; Jo
12:12).
Sl 41:9 Seria traído por um amigo Mc 14:10 (v. Mt 26:14-16; Mc
14:43-45).
Zc 11:12 (v. Zc 11:13).
Seria vendido por trinta
moedas de prata
Mt 26:15 (v. Mt 27:3-10).
Zc 11:13
O dinheiro seria devolvido e
usado para comprar o
campo de um oleiro
Mt 27:6,7 (v. Mt 27:3-5, 8-
10).
Sl 109:7,8
O lugar de Judas deveria
ser ocupado por outro
At 1:18-20 (v. At 1:16,17).
Is 53:7 (v. Sl 38:13,14).
Permaneceria em silêncio
quando acusado
Mt 26:62,63 (v. Mt 27:12-14).
Is 50:6
Seria golpeado e cuspido
Mc 14:65
(Mc 15:17; Jo 19:1-3; 18-22).
Sl 69:4 (v. Sl 109:3-5).
Seria odiado sem motivo
Jo 15:23-25
Is 53:4,5 (v. Is 53:6,12).
Sofreria em substituição a
nós
Mt 8:16,17
Is 53:12
Seria crucificado com
pecadores
Mt 27:38
Sl 22:16 (v. Zc 12:10).
Suas mãos e pés seriam
traspassados
Jo 20:27 (v. Jo 19:37;
20:25,26).
Sl 22:6-8
Seria escarnecido e insultado
Mt 27:39,40 (v. Mt 27:41-44;
Mc 15:29-32).
Sl 69:21
Dariam a ele fel e vinagre
Jo 19:29 (v. Mt 27:34,48).
Sl 22:8
Ouviria palavras proféticas
com
Mt 27:43
Sl 109:4 (v. Is 53:12).
Oraria por seus inimigos
Lc 23:34
Zc 12:10
Seu lado seria traspassado
Jo 19:34
Sl 22:18
Os soldados lançariam
sortes sobre suas roupas
Mc 15:24 (v. Jo 19:24).
Sl 34:20 (v. Êx 12:46).
Seus ossos não seriam
quebrados
Jo 19:33
Is 53:9
Seria sepultado com os ricos
Mt 27:57-60
Sl 16:10 (v. Mt 16:21).
Sua ressurreição
Mt 28:9 (v. Lc 24:36-48).
Sl 68:18
Sua ascensão
Lc 24:50,51 (v. At 1:9).
HARMONIAS BÍBLICAS E ESTUDOS ILUSTRADOS
4318 - VIAGENS E EVENTOS IMPORTANTES DA VIDA DE ABRAÃO

Ver tb: Gn 11:31, Gn 13:1, Gn 20:1, Gn 22:3
4319 - ESBOÇO DA VIDA DE MOISÉS

Ver tb: Êx 2:1, Êx 2:2, Êx 2:10, Êx 2:14, Êx 3:1, Êx 3:3, Êx 3:11, Êx 4:1, Êx 4:14, Êx
5:1, Êx 6:20, Êx 7:7, Êx 7:14, Êx 8:1, Êx 8:16, Êx 8:20, Êx 9:1, Êx 9:8, Êx 9:13, Êx
10:1, Êx 10:21, Êx 11:3, Êx 12:14, Êx 12:21, Êx 12:28, Êx 12:31, Êx 13:20, Êx 14:21,
Êx 15:1, Êx 15:23, Êx 16:14, Êx 17:1, Êx 17:11, Êx 18:13, Êx 19:1, Êx 19:3, Êx 19:8,
Êx 19:18, Êx 19:20, Êx 20:2, Êx 24:6, Êx 24:10, Êx 24:18, Êx 32:1, Êx 32:10, Êx
32:12, Êx 32:26, Êx 32:30, Êx 32:33, Êx 33:1, Êx 33:10, Êx 33:16, Êx 33:22, Êx 34:1,
Êx 34:27, Êx 34:29, Nm 10:11, Nm 10:29, Nm 11:1, Nm 11:30, Nm 12:1, Nm 13:26,
Nm 14:2, Nm 14:40, Nm 15:32, Nm 16:1, Nm 16:50, Nm 20:1, Nm 20:10, Nm 20:29,
Nm 21:5, Nm 22:1, Nm 26:59, Nm 31:3, Nm 33:1, Nm 33:2, Dt 32:1, Dt 33:1, Dt 34:1,
Dt 34:5, Js 3:1, 1Cr 6:3, 1Cr 23:14, Sl 77:20, Sl 99:6, Sl 105:26, Mq 6:4, Mt 17:3, Mc
9:4, Lc 9:31, Lc 20:28, Jo 6:31, At 7:7, At 7:19, At 7:23, At 7:29, At 7:35, 2Co 3:7, 2Co
3:13, Hb 3:5, Hb 9:19, Hb 11:23
4320 - CHAVE DO ESBOÇO DA VIDA DE MOISÉS
A. Família
1. Pai, Anrão; Mãe, Joquebede, Êx 6:20
2. Da tribo de Levi, Êx 2:1
3. Irmão, Arão, Êx 4:14
4. Irmã, Miriã, Êx 15:20
B. Primeiros anos
5. Nascimento, Êx 2:2
6. Não era um menino comum, At 7:20
7. Foi escondido entre os juncos, Êx 2:3
8. Foi adotado pela filha do rei, Êx 2:4-10
9. Puseram-lhe o nome de Moisés, Êx 2:10
C. Sua juventude
10. Bem-educado, At 7:22
11. Identificou-se com Israel, Hb 11:25
12. Matou um egípcio, Êx 2:11,12
13. Seus esforços foram desprezados, At 7:22-28
14. Fugiu para Midiã, Êx 2:15
D. Quarenta anos em Midiã
15. Idade: quarenta anos, At 7:23
16. Casou-se com a filha do sacerdote, Êx 2:21
17. Viveu na obscuridade quarenta anos, At 7:29,30
Na sarça em chamas, é convocado à liderança (Êx 3:1-9)
Apresenta quatro desculpas
18. Limitações pessoais, Êx 3:11
19. Teme a incredulidade do povo, Êx 4:1
20. Falta de eloqüência, Êx 4:10
21. Pede que outro líder seja enviado, Êx 4:13
Deus promete ajuda
22. A presença divina, Êx 3:12
23. Recebe autoridade divina, Êx 3:13,14
24. Deus promete ajudá-lo, Êx 4:2-8
25. Teria a cooperação humana, Êx 4:14-16
E. O regresso ao Egito
26. O anúncio da libertação, Êx 4:29-31
27. A oposição do faraó, Êx 5:2
28. O povo tem a carga de trabalho aumentada, Êx 5:7,8
As dez pragas enviadas
29. Água transformada em sangue, Êx 7:14-25
30. Rãs, Êx 8:1-15
31. Piolhos, Êx 8:16-19
32. Moscas, Êx 8:20-32
33. Morte dos rebanhos, Êx 9:1-7
34. Feridas purulentas, Êx 9:8-12
35. Granizo, Êx 9:13-25
36. Gafanhotos, Êx 10:1-20
37. Trevas, Êx 10:21-29
38. A Páscoa, Êx 12:14-28
39. A morte dos primogênitos, Êx 12:29
F. O Êxodo
40. A partida, Êx 12:31-38
41. A coluna de nuvem, Êx 13:21
42. A perseguição, Êx 14:1-9
43. A libertação, Êx 14:13-31
44. O cântico de Moisés, Êx 15:1-19
45. Mara e Elim, Êx 15:23-27
46. Deus envia o maná, Êx 16:14,15
47. A água da rocha, Êx 17:1-7
48. Vitória pela cooperação, Êx 17:8-13
49. O conselho de Jetro, Êx 18:13-23
50. A chegada ao monte Sinal, Êx 19:1,2
G. No monte Sinai
51. Primeira subida de Moisés ao monte, Êx 19:3-6
52. A aliança feita com Deus, Êx 19:8
53. A aparição divina no monte, Êx 19:18-20
54. A promulgação do Decálogo, Êx 20:1-17
55. Deus promete vitória, Êx 23:20-31
56. O sangue espargido, Êx 24:6-8
57. A visão das autoridades, Êx 24:9-11
58. A segunda subida; Moisés permanece quarenta dias, Êx 24:18
59. O bezerro de ouro, Êx 32:1-6
60. A ira de Deus provocada, Êx 32:7-10
61. A intercessão de Moisés, Êx 32:11-14
62. O castigo por causa da idolatria, Êx 32:15-28
63. A terceira subida, Êx 32:30,31
64. A segunda intercessão, Êx 32:31,32
65. Deus retira sua presença, Êx 33:1-6
66. A comunhão íntima entre Deus e Moisés, Êx 33:11
67. A volta da presença divina, Êx 33:12-17
68. Moisés busca nova visão, Êx 33:18-23
69. Deus dá a Moisés outras tábuas da Lei, Êx 34:1-10
70. Moisés permanece no monte quarenta dias pela segunda vez, Êx 34:27,28
71. O rosto de Moisés resplandece, Êx 34:30-35
72. Moisés levanta o Tabernáculo, Êx 40:1-38
H. Do Sinai a Cades-Barnéia
73. A coluna de nuvem, Nm 10:11,12
74. O fogo destrói os queixosos, Nm 11:1-3
75. O desejo da comida egípcia, Nm 11:4-6
76. Moisés desanima, Nm 11:10-15
77. As setenta autoridades, Nm 11:16,17
78. Deus envia codornizes, Nm 11:31-35
79. A ambição de Arão e Miriã, Nm 12:1-15
I. Em Cades-Barnéia pela primeira vez
80. O relatório dos espias, Nm 13:26-33
81. Os rebeldes de Israel, Nm 14:1-10
82. A ira divina, Nm14:11,12
83. Moisés intercede, Nm 14:13-20
84. A geração que deve morrer no deserto, Nm 14:28-33; Hb 3:17-19
85. Os amalequitas derrotam Israel, Nm 14:40-45
J. Quarenta anos errantes no deserto
86. As peregrinações de Israel profetizadas, Nm 14:33
87. A congregação apedreja o violador do sábado, Nm 15:32-36
88. A rebelião de Corá, Datã e Abirão, Nm 16:1-40
89. A rebelião do povo, Nm 16:41,42
90 A expiação de Arão, Nm 16:45-50
K. Em Cades-Barnéia pela segunda vez
91. A morte de Miriã, Nm 20:1
92. O povo se queixa de sede, Nm 20:2-6
93. O pecado de Moisés, Nm 20:7-13
L. A viagem ao rio Jordão
94. A falta de hospitalidade de Edom, Nm 20:14-22
95. A morte de Arão, Nm 20:23-29
96. As serpentes venenosas, Nm 21:5-7
97. A serpente de bronze, Nm 21:8,9
98. Balaão, o profeta mercenário, Nm 22, 23, 24
99. Resumo da viagem ao Jordão, Nm 33:1-49
M. Os últimos dias
100. Palavras de despedida e a bênção de Moisés, Dt 32 e 33
101. Moisés sobe ao monte Nebo, Dt 34:1
102. Vê a Terra Prometida e morre, Dt 34:1-5
103. Deus sepulta Moisés, Dt 34:6
N. Sua reaparição na transfiguração de Cristo
104. Reaparição na transfiguração, Mt 17:3
4321 - JORNADAS DOS FILHOS DE ISRAEL

Ver tb: Êx 12:37, Êx 16:1, Êx 19:1, Nm 12:16
4322 - VIDA DE JOSUÉ

Ver tb: Js 7:2, Js 9:17, Js 10:7, Js 14:6
4323 - VIDA DE GIDEÃO E DE SAMUEL

Ver tb: Jz 7:1, Jz 8:4, 1Sm 1:24, 1Sm 7:5, 1Sm 10:1, 1Sm 16:13
4324 - VIDA DE SAUL

Ver tb: 1Sm 11:11, 1Sm 14:47, 1Sm 17:2, 1Sm 28:4
4325 - VIDA DE DAVI

Ver tb: 1Sm 22:1, 1Sm 27:2, 2Sm 5:20, 2Sm 8:2, 2Sm 12:29, 2Sm 21:15
4326 - VIDA DE SALOMÃO

(2Samuel 12:24; 1Reis 1:11; 1Crônicas 28:5, 29 — 2Crônicas 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9)
Ver tb: 1Rs 3:1, 1Cr 13:3, 2Cr 1:3, 2Cr 8:3
4327 - ESBOÇO DA VIDA DE JESUS

Ver tb: Mt 1:1, Mt 4:13, Mt 9:1, Mt 9:35, Mt 11:1, Mt 12:18, Mt 13:53, Mt 14:13, Mt
15:19, Mt 15:38, Mt 16:12, Mt 17:1, Mt 17:22, Mt 17:25, Mt 19:1, Mt 20:1, Mt 21:7,
Mt 21:27, Mt 22:1, Mt 24:1, Mt 26:1, Mt 26:17, Mt 26:20, Mt 26:25, Mt 26:35, Mt
26:43, Mt 27:11, Mt 27:17, Mt 27:35, Mt 28:1, Mt 28:16, Mc 1:11, Mc 1:29, Mc 1:38,
Mc 1:40, Mc 1:41, Mc 2:1, Mc 3:1, Mc 4:1, Mc 4:35, Mc 5:1, Mc 5:13, Mc 5:22, Mc
6:1, Mc 6:5, Mc 6:12, Mc 6:31, Mc 6:34, Mc 6:53, Mc 7:5, Mc 7:29, Mc 7:31, Mc 8:7,
Mc 8:22, Mc 9:1, Mc 9:25, Mc 9:30, Mc 9:38, Mc 10:16, Mc 10:20, Mc 10:35, Mc
11:1, Mc 11:14, Mc 11:15, Mc 11:28, Mc 12:1, Mc 12:16, Mc 12:19, Mc 12:29, Mc
12:41, Mc 13:11, Mc 14:12, Mc 14:53, Mc 15:1, Mc 15:17, Mc 15:23, Mc 15:45, Mc
16:2, Mc 16:12, Mc 16:14, Lc 2:1, Lc 2:15, Lc 2:22, Lc 2:41, Lc 2:51, Lc 3:21, Lc 4:1,
Lc 4:17, Lc 4:31, Lc 4:31, Lc 4:36, Lc 4:38, Lc 5:4, Lc 5:12, Lc 5:18, Lc 6:1, Lc 7:1, Lc
7:11, Lc 7:28, Lc 7:44, Lc 8:1, Lc 8:23, Lc 8:27, Lc 8:49, Lc 9:12, Lc 10:1, Lc 11:41,
Lc 12:15, Lc 13:21, Lc 14:2, Lc 15:1, Lc 15:8, Lc 15:11, Lc 17:13, Lc 18:18, Lc 19:2,
Lc 19:30, Lc 19:45, Lc 20:26, Lc 20:45, Lc 21:1, Lc 22:8, Lc 22:17, Lc 22:25, Lc
22:42, Lc 22:48, Lc 22:57, Lc 22:66, Lc 23:1, Lc 23:8, Lc 23:28, Lc 23:40, Lc 23:45,
Lc 23:53, Lc 23:56, Lc 24:23, Jo 2:9, Jo 2:13, Jo 3:22, Jo 4:38, Jo 5:19, Jo 6:10, Jo 6:19,
Jo 6:32, Jo 6:65, Jo 9:27, Jo 10:2, Jo 10:40, Jo 11:34, Jo 11:54, Jo 12:12, Jo 13:5, Jo
18:1, Jo 18:16, Jo 18:17, Jo 18:27, Jo 19:12, Jo 19:16, Jo 20:1, Jo 20:13, Jo 21:4, At 1:2,
At 1:9, At 3:13, At 13:29, 1Co 15:6, Hb 5:7, 2Pe 1:17
4328 - Chave do esboço da vida de Jesus e HARMONIA DOS EVANGELHOS
ORDEM DOS ACONTECIMENTOS
O desenho que acompanha o esboço da vida de Jesus apresenta uma visão de sua vida e
obra inigualáveis.
Seguimos a ordem cronológica desde sua preexistência com o Pai através de toda a
eternidade.
Surgem primeiro os anúncios proféticos de sua vinda. as estrelas brilhantes das
profecias que se levantaram no céu da história judaica predizendo a aparição do
Salvador poderoso.
A seguir vêm os fatos de sua infância e seus primeiros anos, que incluem os anos de
silêncio. Repentinamente, sai de Nazaré e começa sua vida pública.
Os acontecimentos de seu ministério estão distribuídos no esboço da maneira mais
próxima possível à ordem em que aparecem no NT. As opiniões diferem quanto à
seqüência de alguns eventos, mas estão ordenados aqui de acordo com a melhor
harmonia dos evangelhos.
A. A preexistência de Cristo
1. Eternamente o mesmo ... Hb 13:8
2. Sem princípio ... Hb 7:3
3. Suas atividades são eternas ... Mq 5:2
4. Era antes da criação do mundo ... Jo 1:1; 17:5
5. Era antes de Abraão ... Jo 8:58
B. O Cristo da profecia
(V. 4216. Aparecem no esboço apenas as referências indicadas por uma estrela.)
6. *Gn 3:15
7. *Gn 22:18
8. *Gn 49:10
9. Dt 18:15
10. Sl 2
11. Sl 16:10
12. Sl 45:2
13. Sl 68:18
14. Sl 69:21
15. Sl 110:1
16. Sl 118:22
17. Sl 132:11
18. Is 2:4
19. Is 7:14
20. *Is 9:6
21. *Is 11:1
22. Is 28:16
23. Is 42:1
24. Is 53
25. Is 59:16
26. Is 61:1
27. Is 63:1
28. Jr 23:5 *Dn 9:25
29. *Mq 5:2
30. Ag 2:7
31. Zc 3:8
32. Zc 6:12
33. Zc 9:9
34. Zc 11:12
35. Zc 12:10
36. Zc 13:7
37. Ml 3:1
C. O Cristo da obscuridade
(v. 4329) Eventos preliminares
a. O anjo Gabriel aparece a Zacarias
Lc 1:5-22
b. Maria visita Isabel
Lc 1:39-56
c. Nascimento de João Batista
Lc 1:57-80
d. Um anjo aparece a José
Mt 1:18-25
Um anjo profetiza o nascimento
38. A anunciação a Maria
Lc 1:26-28
Sua infância
39. O nascimento de Jesus
Lc 2:1-7
40. A visita dos pastores
Lc 2:8-17
41. A apresentação no Templo
Lc 2:22-24
As palavras de Simeão e Ana
Lc 2:25-38
42. A visita dos magos
Mt 2:1-12
43. A fuga para o Egito
Mt 2:13-15
44. A volta a Nazaré
Mt 2:19-23, Lc 2:39
Sua juventude
45. Visita ao Templo aos doze anos de idade
Lc 2:41-50
46. Anos de silêncio; não há acontecimentos registrados
Lc 2:51,52
D. O cristo que ministra
1. O ano da inauguração
(o primeiro ano de ministério; v. 4330)
O ministério de João Batista
Mt 3:1-12, Mc 1:1-8, Lc 3:1-18
47. O batismo de Jesus
Mt 3:13-17, Mc 1:9-11, Lc 3:21,22, Cl 2:12
48. A tentação de Jesus
Mt 4:1-11, Mc 1:12,13, Lc 4:1-13
O testemunho de João batista
Jo 1:19-36
49. Jesus chama cinco discípulos
Jo 1:35-49
50. A água transformada em vinho, o primeiro milagre
Jo 2:1-11
51. A primeira Páscoa
Jo 2:13-25
52. A purificação do Templo
Jo 2:13-17
53. O ensino acerca do novo nascimento
Jo 3:1-21
54. Seu ministério inicial na Judéia
Jo 3:22
55. A água da vida
Jo 4:4-26
56. O avivamento em Samaria
Jo 4:28-42
Seu ministério inicial na Galiléia
Mt 4:12-17, Mc 1:14,15, Lc 4:14,15, Jo 4:3, 43-45
57. A cura do filho de um oficial do rei
Jo 4:46-54
58. O encarceramento de João
Mt 4:12; 14:3-5, Mc 1:14; 6:17-20, Lc 3:19,20
59. Volta à Galiléia
Mt 4:12, Mc 1:14, Lc 4:14,15, Jo 4:1-3, 43-45
60. Seu ensino em Nazaré
Lc 4:16-27
2. O ano da popularidade
(v. 4331)
61. Expulso de Nazaré
Lc 4:28-30, Is 53:3
62. Sua viagem a Cafarnaum
Mt 4:13-16, Lc 4:31,32
63. Jesus chama quatro discípulos
Mt 4:18-22, Mc 1:16-20, Lc 5:8-11
64. A pesca milagrosa
Lc 5:4-9
65. A libertação de um endemoninhado
Mc 1:23-28, Lc 4:33-37
66. A cura da sogra de Pedro
Mt 8:14,15, Mc 1:29-31, Lc 4:38,39
67. O ministério posterior na Galiléia
Mt 4:23-25, Mc 1:38,39, Lc 4:43,44
68. A cura de um leproso
Mt 8:2-4, Mc 1:40-42, Lc 5:12,13
69. A volta a Cafarnaum
Mc 2:1-2
70. A cura de um paralítico
Mt 9:2-8, Mc 2:2-12, Lc 5:18-26
71. A chamada de Mateus
Mt 9:9, Mc 2:13,14, Lc 5:27,28
72. A segunda Páscoa
Jo 5:1
73. A cura do paralítico em Betesda
Jo 5:2-9
74. O ensino acerca de sua divindade
Jo 5:17-47
75. A explicação sobre o dia de repouso
Mt 12:1-8, Mc 2:23-28, Lc 6:1-5
76. A cura da mão ressequida
Mt 12:9-13, Mc 3:1-5, Lc 6:6-10
77. Os fariseus opõem-se a ele
Mt 12:14, Mc 3:6, Lc 6:11
78. A cura de muitos perto da Galiléia
Mt 12:15, Mc 3:7-12
79. Jesus comissiona os Doze
Mt 10:1-4, Mc 3:13-19, Lc 6:12-16
80. O Sermão do Monte
Mt 5, 6, 7, Lc 6:20-49
81. Em Cafarnaum
Mt 8:5, Lc 7:1
82. A cura do servo do centurião
Mt 8:5-13, Lc 7:2-10
83. Em Naim
Lc 7:11
84. Ressurreição do filho da viúva
Lc 7:12-16
85. A delegação de João batista
Mt 11:2-6, Lc 7:18-23
86. A exaltação de João Batista
Mt 11:7-19, Lc 7:24-28
87. A condenação das cidades
Mt 11:20-24
88. Jesus na casa de fariseu, e a unção
Lc 7:36-48
89. A parábola dos dois devedores
Lc 7:41-43
90. As viagens na Galiléia
Lc 8:1-3
91. A cura de um endemoninhado cego e mudo
Mt 12:22, Lc 11:14
92. Cresce a oposição
Mt 12:24,25, Mc 3:22-27, Lc 11:14,15, 17-23
93. O ensino acerca do pecado imperdoável
Mt 12:25-37, Mc 3:28-30
94. O ensino sobre os que buscavam sinais
Mt 12:38-45, Lc 11:16, 24-32
95. O ensino sobre os relacionamentos espirituais
Mt 12:46-50, Mc 3:31-35, Lc 8:19-21
96. Jesus condena os fariseus
Lc 11:37-42
97. A parábola do rico insensato
Lc 12:16-20
98. Palavras de ânimo aos discípulos
Lc 12:22-32
99. A parábola das bodas
Lc 12:36-38
100. A parábola do administrador fiel e prudente
Lc 12:42-48
101. A parábola da figueira estéril
Lc 13:6-9
102. A parábola do semeador
Mt 13:3-9, 18-23, Mc 4:3-20, Lc 8:4-15
103. A parábola do trigo e do joio
Mt 13:24-30, 36-43
104. A parábola do grão de mostarda
Mt 13:31,32, Mc 4:31,32, Lc 13:18,19
105. A parábola do fermento
Mt 13:33, Lc 13:20,21
106. A parábola do tesouro escondido
Mt 13:44
107. A parábola da pérola de grande valor
Mt 13:45,46
108. A parábola da rede
Mt 13:47-51
109. A viagem à terra dos gerasenos
Mt 8:18-23, Mc 4:35,36, Lc 8:22
110. Jesus acalma a tempestade
Mt 8:24-27, Mc 4:37-41, Lc 8:23-25
111. A cura do endemoninhado geraseno
Mt 8:28-34, Mc 5:1-20, Lc 8:26-39
112. A ceia na casa de Mateus
Mt 9:9-13, Mc 2:14-17, Lc 5:29-32
113. A cura da mulher enferma
Mt 9:20-22, Mc 5:25-34, Lc 8:43-48
114. A ressurreição da filha de Jairo
Mt 9:18,19, 23-26, Mc 5:22-24, 35-43, Lc 8:41,42, 49-56
115. A cura de dois cegos e um mudo
Mt 9:27-34
3. O ano da oposição
(v. 4332)
116. Jesus novamente desprezado em Nazaré
Mt 13:54-58, Mc 6:1-6
117. Jesus instrui aos discípulos
Mt 10:5-42, Mc 6:7-13, Lc 9:1-6
118. A terceira viagem à Galiléia
Mt 9:35-38, Mc 6:6
119. A morte de João Batista
Mt 14:1,2, 6-12, Mc 6:14-16, 21-29, Lc 9:7-9
120. Seu descanso é interrompido
Mt 14:13,14, Mc 6:30-34, Lc 9:10,11, Jo 6:1-4
121. A alimentação dos 5 mil
Mt 14:15-21, Mc 6:35-44, Lc 9:12-17, Jo 6:5-14
122. Jesus caminha sobre as águas
Mt 14:22-33, Mc 6:45-52, Jo 6:16-21
123. Faz muitos milagres
Mt 14:34-36, Mc 6:53-56
124. O ensino acerca do Pão da vida
Jo 6:25-59
125. Muitos discípulos abandonam a Jesus
Jo 6:60-71
126. Repreensão aos fariseus
Mt 15:1-9, Mc 7:1-13
127. A viagem à Fenícia
Mt 15:21-28, Mc 7:24-30
128. A cura da filha da mulher cananéia
Mt 15:22-28, Mc 7:25-30
129. A viagem a Decápolis
Lc 7:31
130. A cura de um surdo e gago
Lc 7:32-37
131. Faz muitos milagres
Mt 15:29-31
132. A alimentação dos 4 mil
Mt 15:32-38, Mc 8:1-9
133. Repreensão aos que buscavam sinais
Mt 16:1-4, Mc 8:10-12
134. A cura de um cego em Betsaida
Mc 8:22-26
135. A confissão de Pedro acerca de Cristo
Mt 16:13-19, Mc 8:27-29, Lc 9:18-21
136. A Transfiguração
Mt 17:1-9, Mc 9:2-10, Lc 9:28-36
137. A cura de um jovem possesso
Mt 17:14-21, Mc 9:14-29, Lc 9:37-42
138. Jesus prediz seus sofrimentos
Mt 17:22,23, Mc 9:30-32, Lc 9:43-45
139. O dinheiro do tributo
Mt 17:24-27
140. A lição acerca da humildade e do perdão
Mt 18:1-22, Mc 9:33-50, Lc 9:46-50
141. A parábola do credor incompassivo
Mt 18:23-25
142. O envio dos setenta
Lc 10:1-16
143. Os samaritanos não recebem a Jesus
Lc 9:51-56
144. A cura de dez leprosos
Lc 17:11-19
145. O ensino na Festa das Cabanas
Jo 7:10-53
146. A mulher adúltera
Jo 8:1-11
147. O discurso acerca da paternidade
Jo 8:15-58
148. A parábola do bom samaritano
Lc 10:25-37
149. Na casa de Marta e de Maria
Lc 10:38-42
150. A parábola do amigo importuno
Lc 11:5-13
151. A volta dos setenta
Lc 10:17-24
152. A cura de um cego
Jo 9:1-41
153. A parábola do bom pastor
Jo 10:1-17
154. A Festa da Dedicação
Jo 10:22-40
155. A viagem para além do Jordão
Jo 10:39-42
4. Os últimos meses
(v. 4333)
156. A ressurreição de Lázaro
Jo 11:1-46
157. O retiro à aldeia de Efraim
Jo 11:54
158. O ministério na Peréia
Mt 19:1,2, Mc 10:1
159. A cura da mulher encurvada
Lc 13:10-17
160. A explicação sobre o número dos salvos
Lc 13:23-30
161. A ceia na casa do fariseu
Lc 14:1-24
162. A cura de um hidrópico
Lc 14:1-6
A parábola dos primeiros assentos
Lc 14:7-14
163. A parábola do grande banquete
Lc 14:15-24
164. O ensino acerca da providência
Lc 14:25-33
165. A parábola da ovelha perdida
Lc 15:1-7
166. A parábola da moeda perdida
Lc 15:8-10
167. A parábola do filho perdido
Lc 15:11-32
168. A parábola do administrador astuto
Lc 16:1-13
169. O rico e Lázaro
Lc 16:19-31
170. O ensino sobre a indulgência, a fé e a humildade
Lc 17:1-10
171. O ensino sobre a segunda vinda
Lc 17:20-37
172. As parábolas da viúva persistente e do fariseu e do publicano
Lc 18:1-14
173. O ensino sobre o divórcio
Mt 19:3-12, Mc 10:2-12
174. Jesus abençoa as crianças
Mt 19:13-15, Mc 10:13-16, Lc 18:15-17
175. O jovem rico
Mt 19:16-30, Mc 10:17-31, Lc 18:18-30
176. A parábola dos trabalhadores na vinha
Mt 20:1-16
177. Predição de seus sofrimentos
Mt 20:17-19, Mc 10:32-34, Lc 18:31-34
178. O pedido de Tiago e João
Mt 20:20-28, Mc 10:35-45
179. A cura de dois cegos
Mt 20:29-34, Mc 10:46-52, Lc 18:35-43
180. A visita a Zaqueu
Lc 19:2-10
181. A parábolas das dez minas
Lc 19:11-27
182. A unção em Betânia
Mt 26:6-13, Mc 14:3-9, Jo 12:2-8
E. O Cristo sofrido
(v. 4334)
DOMINGO
183. A entrada triunfal em Jerusalém
Mt 21:1-11,Mc 11:1-11, Lc 19:29-44, Jo 12:12-19
SEGUNDA
184. A maldição sobre a figueira estéril
Mt 21:18-20, Mc 11:12-14, 20,21
185. A purificação do Templo
Mt 21:12,13, Mc 11:15-17, Lc 19:45,46
186. As curas no Templo
Mt 21:14
TERÇA E QUARTA
187. Sua autoridade é questionada
Mt 21:23-27, Mc 11:27-33, Lc 20:1-8
188. A parábola dos dois filhos
Mt 21:28-32
189. A parábola dos lavradores
Mt 21:33-41, Mc 12:1-9, Lc 20:9-16
190. A parábola do banquete de casamento
Mt 22:1-14
191. A questão do imposto
Mt 22:15-22, Mc 12:13-17, Lc 20:20-26
192. A pergunta dos saduceus
Mt 22:23-33, Mc 12:18-27, Lc 20:27-40
193. O maior mandamento
Mt 22:34-40, Mc 12:28-34
194. A pergunta de Jesus
Mt 22:41-46, Mc 12:35-37, Lc 20:41-44
195. Os ais contra os fariseus
Mt 23, Mc 12:38-40, Lc 20:45-47
196. A oferta da viúva
Mc 12:41-44, Lc 21:1-4
197. A visita dos gregos
Jo 12:20-36
198. O ensino acerca da incredulidade
Jo 12:37-50
199. O Sermão Profético; o princípio das dores
Mt 24:1-14, Mc 13:1-13, Lc 21:5-19
200. Os eventos futuros e seus sinais
Mt 24:15-42, Mc 13:14-37, Lc 21:20-36
201. A parábola das dez virgens
Mt 25:1-13
202. A parábola dos talentos
Mt 25:14-30
203. O ensino sobre o dia do Juízo
Mt 25:31-46
204. O complô de Judas e dos judeus
Mt 26:1-5, 14-16, Mc 14:1,2, 10,11, Lc 22:1-6
QUINTA
205. Os preparativos da Páscoa
Mt 26:17-19, Mc 14:12-16, Lc 22:7-13
206. A última Páscoa
Mt 26:20, Mc 14:17,18, Lc 22:14-18
207. Disputa entre os discípulos
Lc 22:24-30
208. Jesus lava os pés aos discípulos
Jo 13:1-17
209. O traidor é indicado
Mt 26:21-25, Mc 14:18-21, Lc 22:21-23, Jo 13:21-30
210. A ceia do Senhor
Mt 26:26-29, Mc 14:22-25, Lc 22:19,20, 1Co 11:23-25
211. Palavras de despedida de Jesus
Jo 14:1-31
212. A parábola da videira verdadeira
Jo 15:1-11
213. A promessa do Espírito Santo
Jo 16:7-15
214. A oração intercessória
Jo 17:1-26
215. A agonia no Getsêmani
Mt 26:36-46, Mc 14:32-42, Lc 22:39-46, Jo 18:1
216. A traição
Mt 26:47-56, Mc 14:43-52, Lc 22:47-53, Jo 18:3-13
217. A cura da orelha de Malco
Lc 22:50,51
SEXTA-FEIRA SANTA
(v. 4335)
218. Jesus perante o sumo sacerdote
Mt 26:57, Mc 14:53, Lc 22:54, Jo18:13,14
219. Pedro nega a Jesus
Mt 26:58, 69-75, Mc 14:54, 66-72, Lc 22:54-62, Jo 18:15-18, 25-27
220. Jesus perante o Sinédrio
Mt 26:59-68, Mc 14:55-65, Lc 22:66-71, Jo 18:19-24
221. Jesus perante Pilatos
Mt 27:1,2, 11-14, Mc 15:1-5, Lc 23:1-5, Jo 18:28-38
222. Jesus perante Herodes
Lc 23:6-12
223. Pilatos intenta libertar a Jesus
Mt 27:15-26, Mc 15:6-15, Lc 23:13-24, Jo 18:39,40
224. O apelo da esposa de Pilatos
Mt 27:19
225. Pilatos lava as mãos
Mt 27:24
226. Pilatos aprova a pena de morte
Mt 27:26-30, Mc 15:15, Lc 23:24, Jo 19:1-16
227. Jesus é escarnecido
Mt 27:30, Mc 15:16-20, Jo 19:1-3
228. O suicídio de Judas
Mt 27:3-10, At 1:18,19
229. Jesus a caminho do Gólgota
Mt 27:31-33, Mc 15:20-22, Lc 23:26, Jo 19:16,17
230. O pranto das mulheres
Lc 23:27-31
231. Dão-lhe vinho com fel.
Mt 27:34, Mc 15:23
232. A crucificação
Mt 27:35-38, Mc 15:25-28, Lc 23:33-38, Jo 19:18-24
Os soldados lançam sorte sobre suas roupas
Jo 19:23,24
233. Os judeus o injuriam
Mt 27:39-43, Mc 15:29-32, Lc 23:35
234. A confissão do ladrão da cruz
Lc 23:39-43
235. Jesus encomenda sua mãe a João
Jo 19:25-27
236. As trevas chegam, e Jesus morre
Mt 27:45-50, Mc 15:33-37, Lc 23:44-46 , Jo 19:28-30, 1Co 15:3; Sl 22:1
237. O véu do Templo rompe-se, e os sepulcros se abrem
Mt 27:51-53, Mc 15:38, Lc 23:45
238. A confissão do centurião
Mt 27:54, Mc 15:39, Lc 23:47
239. Jesus é tirado da cruz
Mt 27:57,58, Mc 15:42-45, Lc 23:50-53, Jo 19:31-38
240. A sepultura
Mt 27:59-61, Mc 15:46,47, Lc 23:53, Jo 19:39-42, 1Co 15:4
241. A guarda no sepulcro
Mt 27:62-66
F. O Cristo ressurreto
(v. 4346)
242. O terremoto
Mt 28:2-4
243. As mulheres vão ao sepulcro ungir o corpo de Jesus
Mt 28:1-7, Mc 16:1-5, Lc 24:1,2, Jo 20:1
244. Maria encontra o túmulo vazio
Jo 20:2
245. Maria Madalena dá a notícia a Pedro
Mc 16:10, Jo 20:2
246. Jesus aparece a Maria Madalena
Mc 16:9, Jo 20:11-17, 1Co 15:4
247. Jesus aparece a outras mulheres
Mt 28:8-10, Sl 16:10
248. O informe dos guardas
Mt 28:11-15
249. Sua aparição a Pedro
Lc 24:34, 1Co 15:5
250. Sua aparição aos discípulos em Emaús
Mc 16:12,13, Lc 24:13-35
251. Sua aparição aos discípulos, estando Tomé ausente
Lc 24:36-48, Jo 20:19-25, 1Co 15:5
252. Sua aparição aos Onze, estando Tomé presente
Mc 16:14-18, Jo 20:26-29
253. Sua aparição na Galiléia
Mt 28:16-20, Jo 21:1-24
254. A pesca milagrosa
Jo 21:6
255. Sua aparição aos quinhentos
1Co 15:6
256. Sua aparição a Tiago
1Co 15:7
257. Sua aparição na ascensão
Mc 16:19,20, Lc 24:50-53, At 1:4-9
G. O Cristo glorificado
258. A visão de Estêvão
At 7:55,56
259. A visão de Paulo
At 26:13-15
260. A visão de João
Ap 1:12-16
SUA OBRA
261. Preparar uma morada
Jo 14:2
262. Interceder como Sumo Sacerdote
Hb 7:25
263. Enviar o Espírito Santo
Jo 15:26; 16:7
264. Acompanhar seus mensageiros
Mt 28:20
265. Coroar os vencedores
1Pe 5:4; Ap 2:10
266. Conquistar todos os poderes do mal
Ap 17:14
SUA SEGUNDA VINDA
267. A hora é desconhecida
Mt 24:36, Lc 12:40, 1Ts 5:2; 2Pe 3:10
268. É iminente
Fp 4:5; Ap 3:11
Será repentina e inesperada
Mt 24:37-44, Lc 17:26-32, Ap 16:15
269. Para os santos
Jo 14:3, Cl 3:4
270. Como rei
Ap 20:6
271. Como Juiz do mundo (v. 1549)
Mt 25:31-46, 2Tm 4:1
SUA GLÓRIA ETERNA
272. Sua aparência glorificada
Ap 1:13-16
273. Exaltado como Rei dos reis
Ef 1:20,21; Ap 5:11-14; 19:16
274. Requer adoração universal
Fp 2:10; 1Pe 3:22
4329 - PRIMEIROS ANOS E JORNADAS DE JESUS

Ver tb: Mt 2:14
4330 - JESUS NO ANO DA INAUGURAÇÃO

Ver tb: Jo 2:2, Jo 4:43
4331 - ANO DA POPULARIDADE DE JESUS

Ver tb: Mc 2:1, Lc 7:11, Jo 5:1
4332 - JESUS NO ANO DA OPOSIÇÃO

Ver tb: Mt 9:35, Mc 7:31, Lc 17:12, Jo 9:1
4333 - JESUS EM SEUS ÚLTIMOS MESES (C. 33 ANOS)

Ver tb: Mt 20:17, Mc 10:1, Jo 11:54
4334 - ÚLTIMOS DIAS DE JESUS

(Jerusalém nos dias da crucificação)
4335 - JESUS, SUAS HORAS NA CRUZ

Ver tb: Mt 27:33, Mc 15:22, Lc 23:33
4336 - APARIÇÕES PÓS-RESSURREIÇÃO DE JESUS

4337 - AS SETE IGREJAS DA ÁSIA

Nomes das
igrejas
Virtudes
ressaltadas
Pecados e
fraquezas
repreendido
s
Promessas aos
vencedores
TIPOS
1) Das eras
históricas
2) Das
condições
nas igrejas
modernas
ÉFESO
A igreja
ortodoxa
Ap 2:1-7
Boas obras,
paciência,
doutrina
sadia,disciplin
a na igreja,
ódio ao mal
2:2,3
Perda do
amor,
reincidência
2:4,5
Alimento
celestial
2:7
Fim da
idade
apostólica
Igrejas ativas
que enfatizam
em demasia a
ortodoxia, mas
carecem de
fervor
espiritual
ESMIRNA
A igreja
pobre,
porém rica
Ap 2:8-11
Constância
espiritual,
tesouro
celestial
2:9,10
Nenhuma
reprovação
A coroa da vida
2:10
Os
primeiros
séculos
de
perseguição
Igrejas
missionárias e
outras que
padecem
perseguição
PÉRGAMO
A igreja
em ambiente
mau
Ap 2:12-17
Perseverança
apesar do
ambiente
mau
2:13
Tolerância
a doutrinas
erradas e
heréticas
2:14,15
Bênçãos
espirituais
escondidas,
alimento
divino, um
nome novo
2:17
A época de
Constantino
,
prosperidad
e temporal
A época de
Constantino,
prosperidade
temporal
TIATIRA
A igreja da
profetisa
imoral
Ap 2:18-29
Amor, serviço
espiritual, fé e
paciência
2:19
Pouca
disciplina,
tolerância a
uma
profetisa
corrupta
2:20-23
Autoridade
espiritual e
iluminação
2:26-28
A época da
apostasia
papal
Desenvolviment
o
de numerosas
seitas novas
SARDES
A igreja
moribunda
Ap 3:1-6
Nenhuma,
para a maioria
de seus
membros;
alguns são
louvados por
sua pureza 3:4
Formalismo
extremo,
iminente
morte
espiritual,
inatividade
3:1
Um manto de
justiça, registro
e
reconhecimento
celestial 3:5
A Idade
Média
Igrejas que
manifestam
formalismo
crescente,
declínio
espiritual
FILADÉLFI
A
A igreja
fraca mas
leal
Ap 3:7-13
Guardar
“minha
palavra”,
testemunho
3:8
Nenhuma
registrada
Converter-se
em colunas
espirituais,
levar uma
inscrição divina
3:12
O período
da
Reforma, a
época de
Lutero
Todas as igrejas
verdadeiramente
espirituais
LAODICÉIA
A igreja rica,
porém pobre
Ap 3:14-22
Nenhuma
registrada
Tibieza,
arrogância
espiritual,
inconsciênci
a de suas
necessidade,
pobreza e
cegueira
espiritual
3:15-17
Companheirism
o divino,
entronização
divina
3:21
Os últimos
dias
Igrejas
mundanas
populares,
satisfeitas
consigo
mesmas
4338 - CENAS DA VIDA E DO MINISTÉRIO DE PEDRO

4339 - ESBOÇO DA VIDA DE PAULO

Ver tb: At 8:3, At 9:1, At 9:18, At 9:22, At 9:26, At 13:13, At 13:16, At 14:18, At
15:38, At 16:3, At 16:10, At 17:1, At 17:22, At 19:1, At 20:7, At 20:18, At 21:3, At
21:17, At 21:27, At 22:3, At 22:6, At 22:12, At 22:24, At 23:1, At 23:10, At 24:26, At
26:1, At 26:10, Rm 1:10, Rm 15:19, Rm 15:24, Rm 15:31, 2Co 1:16, 2Co 7:5, 2Co
11:26, 2Co 12:12, Gl 1:13, Gl 1:16, Gl 1:17, 1Ts 1:8, 2Tm 1:3
CHAVE DO ESBOÇO DA VIDA DE PAULO
4340 - Chave do esboço da vida de Paulo
Nota: O esboço destaca, em resumo, a linhagem e os feitos de Paulo. Começando pelas
raízes da árvore e subindo até os ramos, tem-se uma visão ordenada da vida e da obra do
apóstolo. Os números na árvore correspondem aos da chave, 4340.
Chave da vida de Paulo
(Salvo outra indicação, todas as referências são do livro de Atos.)
A. Família
1. Filho de um fariseu
2. Fariseu, 23:6
3. Cidadão romano, 22:25-28
4. Sua mãe, desconhecida
5. Sua irmã vivia em Jerusalém, 23:16
6. Seu sobrinho ajudou-o, 23:16
B. Infância
7. Benjamita
8. Nascido em Tarso, 22:3
C. Educação
9. Aprendeu a fazer tendas, 18:3
10. Estudou com Gamaliel, 22:3
D. Juventude
11. Um dos principais perseguidores, 9:1-3; 22:4
12. Estava presente ao apedrejamento de Estêvão, 7:58
13. Guardava a Lei, 26:5
E. Sua conversão
14. Perto de Damasco, 9:3
15. Viu uma luz brilhante, 22:6
16. Ficou cego, 9:8
17. A repreensão de Cristo, 22:7,8
18. A resposta a Saulo, 9:6
19. Levado a Damasco, 22:11
20. Jejua e ora, 9:9-11
21. Deus envia-lhe Ananias, 9:11,12
22. É batizado, 9:18
F. Após a conversão
23. Prega em Damasco, 9:20
24. Vai à Arábia, Gl 1:17
25. Regressa a Damasco, Gl 1:17
26. Visita Jerusalém, Gl 1:18
27. A igreja desconfia dele, 9:26
28. Barnabé ajuda-o, 9:27
29. Os judeus perseguem-no, 9:29
30. Parte mediante uma visão, 22:17,18
31. Vai a Tarso, 9:30
32. Bernabé leva-o a Antioquia, 11:25,26
33. Trabalha em Antioquia, 11:26
G. Primeira viagem missionária
34. Seu trabalho em Chipre
Salamina, 13:5
Pafos, 13:6-11
A conversão do procônsul, 13:12
A mudança de nome, 13:9,13
35. Perge — João (Marcos) abandona-os, 13:13
36. Prega em Antioquia, 13:14-41
37. Em Icônio, 13:51
38. Listra — Paulo é apedrejado, 14:8-19
39. Derbe — última cidade visitada, 14:20
40. A viagem de volta, 14:21-26
H. Segunda viagem missionária
41. Na Síria e na Cilícia, 15:41
42. Listra — Timóteo junta-se ao grupo, 16:1-3
43. Na Frígia e na Galácia, 16:6
44. A visão em Trôade, 16:9
45. Em Filipos, Lídia e o carcereiro convertem-se, 16:13-34
46. Funda a igreja de Tessalônica, 17:4
47. Os crentes de Beréia, 17:11,12
48. Atenas — o sermão no Areópago, 17:16-33
49. A visão em Corinto — a fundação da igreja, 18:1-18
50. Éfeso — breve visita, 18:19,20
51. Regresso a Antioquia, 18:22
I. Terceira viagem missionária
52. Visita a Galácia e a Frígia, 18:23
53. Permanece em Éfeso dois anos e meio; o alvoroço dos artífices; os livros
queimados, cap. 19
54. Na Macedônia e na Grécia, 20:1,2
55. Sermão em Trôade, 20:6-12
56. Despede-se dos anciãos de Éfeso, 20:17-35
57. Tiro, 21:1-4
58. Cesaréia, 21:8
J. Em Jerusalém
59. A igreja recebe-o, 21:17
60. Os judeus prendem-no, 21:27
61. Primeira defesa, 22:1-21
62. Os romanos prendem-no, 22:24-29
63. Defesa perante o Sinédrio, 23:1-10
64. A visão de noite, 23:11
65. O complô dos judeus, 23:12
66. Levado a Cesaréia, 23:23-33
K. Em Cesaréia
67. Defende-se perante Félix, 24:10-21
68. Encarcerado durante dois anos, 24:27
69. Apela para César, 25:10
70. Defende-se perante o rei Agripa, 26:1-29
L. A viagem a Roma
71. A tempestade, 27:14-21
72. A visão, 27:23,24
73. O naufrágio, 27:26-44
74. Na ilha de Malta, 28:1-10
M. Em Roma
75. Chega a Roma, 28:16
76. Prega em Roma, 28:30,31
77. Escreve seis cartas ali
78. Suas últimas palavras, 2Tm 4:6-8
4341 - Paulo, eventos antes de sua conversão (Atos 7:58, 8, 9, 10, 11:26)

4342 - PRIMEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA DE PAULO

Ver tb: At 14:20
4343 - SEGUNDA VIAGEM MISSIONÁRIA DE PAULO

Ver tb: At 17:14
4344 - TERCEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA DE PAULO

(AT 18:23, 19, 20, 21:17)
Ver tb: At 18:23, At 20:1, At 21:7
4345 - PAULO, VIAGEM A ROMA (AT 23:31, 24, 25, 26, 27, 28:16)

Ver tb: At 23:31, At 28:11
4346 - ESBOÇO HISTÓRICO DA IGREJA PRIMITIVA
ESBOÇO HISTÓRICO DA OBRA EVANGELÍSTICA E MISSIONÁRIA DA
IGREJA PRIMITIVA
(Desde a ascensão de Jesus, 30 d.C., até o encarceramento de Paulo em Roma, 60 d.C.
[?].) Os apóstolos não compreenderam inicialmente o alcance da Grande Comissão (Mt
28:19; Mc 16:15). Queriam estabelecer uma igreja cristã judaica composta de judeus
convertidos e prosélitos. Mais tarde, por iluminação do Espírito Santo, reconheceram a
universalidade do evangelho e admitiram os gentios, alcançando completa comunhão.
Três
períodos
Data
Atos
Acontecimentos mais importantes
Nota: As datas são aproximadas.
I
30-37 (?) d.C.
Período de
organização
Os membros
da igreja
eram
estritamente
judeus —
os gentios
não eram
aceitos
Jerusalém,
o
centro
At caps.1 , 2, 3, 4, 5,
6, 7
30 d.C.
1:4-12,
15-26
Após a ascensão de Jesus, seguiram-se dez dias de espera
em oração, no decorrer dos quais Matias foi eleito apóstolo
em lugar de Judas.
2:1-13
2:14-36
No dia de Pentecoste, o Espírito Santo desceu sobre os
crentes, capacitando-os para a obra do Senhor.
O sermão de Pedro resultou na conversão de 3 mil pessoas.
Caps. 3 e 4
4:23-33
A primeira perseguição: A cura do aleijado, seguida de
um discurso enérgico de Pedro, culminou na prisão deste e
de João. Mas logo foram postos em liberdade. Ao recebêlos
de volta, a igreja reuniu-se em oração, o que resultou
em grande manifestação do poder de Deus.
5:1-11
Um castigo terrível caiu sobre Ananias e Safira, que
morreram imediatamente por mentirem ao Espírito
Santo.Esse lamentável episódio foi seguido por um período
de rápido crescimento da igreja e pela manifestação do
poder na realização de milagres.
6:1-7
6:8—7:1
7:1-60
Veio a perseguição, e os apóstolos foram encarcerados,
mas um anjo de Deus os libertou, e eles continuaram a
pregar e a realizar milagres, apesar da forte oposição.Sete
diáconos foram nomeados, entre eles Estêvão, cujos
milagres e pregação persuasiva o levaram ao martírio.
8:1
A primeira campanha evangelística fora de Jerusalém foi
resultado da dispersão dos cristãos pelo país, que fugiam da
perseguição de Saulo de Tarso.
8:4-17
Filipe, Pedro e João pregaram com grande êxito em
Samaria, ocasião em que o Espírito Santo desceu sobre os
samaritanos, como prelúdio à grandiosidade da futura obra
entre os gentios.
8:25-40
O avivamento estendeu-se por toda a região, e Filipe
pregou em muitas cidades costeiras, de Gaza a Cesaréia.
II
37-48 (?) d.C.
Período de
transição
O reconhecimento
gradual
37-43
9:1-22
9:26
A conversão de Saulo de Tarso perto de Damasco,
durante uma missão de perseguição, teve profundo efeito na
história da igreja cristã.
Paulo pregou primeiro em Damasco, depois foi para a
Arábia (v. Gl 1:17).
9:30
Regressou a Damasco e ministrou ali até ser expulso pelos
judeus.
do dever
da igreja
pregar
o evangelho
aos gentios
Jerusalém, o centro
At caps. 8, 9, 10, 11,
12
9:31
Saindo de Damasco, dirigiu-se a Jerusalém, onde tentou
ajudar a igreja, mas o ódio contra ele era tão intenso que se
viu forçado a sair dali e regressar a Tarso, sua cidade
natal.Após sua partida, a igreja experimentou um período
de descanso.
41
9:32-42
10:9-17
A visão esclarecedora de Pedro: Enquanto o apóstolo
Pedro estava em missão evangelística, foi a Lida, onde
Enéias foi curado, e a Jope, onde Dorcas foi ressuscitada.
Nesse entremeio, teve uma visão, pela qual Deus enviou-o
a pregar à congregação de gentios na casa de Cornélio, em
Cesaréia. Ali, o Espírito Santo confirmou sua obra,
descendo sobre o grupo.
INÍCIO DO MOVIMENTO MISSIONÁRIO NO
ESTRANGEIRO
43
11:19-21
Sob a liderança dos cristãos que fugiram da perseguição em
Jerusalém, a obra evangelística chegou a Chipre, Fenícia e
Antioquia da Síria.
11:22
Barnabé foi enviado a Antioquia pela igreja de Jerusalém.
Encontrou um campo fértil para a obra evangelística. Em
seguida, dirigiu-se a Tarso para ajudar Paulo. Uma igreja
forte foi estabelecida ali, tornando-se o centro da primeira
obra missionária estrangeira.
Cap. 12
A segunda perseguição: Por esse tempo, a igreja em
Jerusalém sofria grande perseguição, empreendida por
Herodes Agripa I, que matou à espada Tiago, irmão de
João. Pedro também foi preso e encarcerado, mas escapou
com a ajuda de um anjo.
III
48-60 (?) d.C.
Período
de
expansão
e desenvolvimento
da obra
missionária
no estrangeiro
13:1-3
Primeira viagem missionária de Paulo, At 13:2—14:28.A
igreja em Antioquia, inspirada pelo Espírito Santo, ordenou
Saulo (mais tarde Paulo) e Barnabé missionários para o
estrangeiro, que iniciaram uma grande obra missionária
acompanhados por João Marcos.
13:4-13
Começaram evangelizando a ilha de Chipre. Dali foram a
Perge, na Ásia Menor, onde João Marcos os abandonou.
46-49
13:14-52
Paulo e Barnabé continuaram sua campanha evangelística.
Alcançaram Antioquia da Pisídia e rumaram para lcônio e
Listra, onde Paulo foi apedrejado. Em seguida, partiram
para Derbe.
14:1-26
Regressando de Derbe, atravessaram as mesmas cidades, e
também Perge e Atália, em cujo porto
embarcaram para Antioquia da Síria, cidade de onde
haviam começado a viagem.Cobriram uma distância de
aproximadamente 2400 km, e a viagem durou cerca de dois
anos.Para mais detalhes, v. o mapa da primeira viagem
missionária de Paulo, 4342.
Amplia-se a visão
dos
líderes da igreja
Os gentios
são admitidos com
direitos
iguais aos judeus,
sem a
observância
dos ritos
e cerimônias
judaicos
Antioquia,
o novo centro
At caps. 8, 9, 10, 11,
12
50-52
15:40
16:6
Segunda viagem missionária de Paulo, At 15:36, 16, 17,
18:22.Tendo Silas como companheiro, Paulo saiu de
Antioquia e tornou a visitar as igrejas da Ásia Menor
estabelecidas na primeira viagem. Estendeu seu trabalho até
a Galácia e a Frígia, alcançando também Trôade.
16:9-12
16:26
17:1-4
Ali os missionários, por meio de uma visão, foram
convocados à Europa. Quando chegaram a Filipos, foram
açoitados e encarcerados, mas alcançaram milagrosamente
a liberdade por causa de um terremoto. Estabeleceram uma
igreja ali e outra em Tessalônica, para onde se dirigiram em
seguida.
17:10-11
17:22-23
18:1-18
Prosseguindo viagem, encontraram o povo de Beréia
receptivo à verdade. Já Atenas mostrou-se solo estéril
para o evangelho, levando os apóstolos a partir para
Corinto, onde Paulo enfrentou opositores violentos.
Encorajado por uma visão, permaneceu na cidade até
fundar uma igreja próspera.
18:19,21
Os missionários começaram a viagem de regresso a
Antioquia, passando por Jerusalém e parando em Éfeso.
Gastaram na viagem aproximadamente três anos,
percorrendo cerca de 9000 km.Para mais detalhes, v. o
mapa da segunda viagem missionária de Paulo, 4343.
53-58
18:23
18:24-28
Terceira viagem missionária de Paulo, At 18:23, 19, 20,
21:17.Saindo da igreja central de Antioquia, Paulo voltou a
visitar as igrejas da Galácia e da Frígia, chegando a Éfeso.
56
19:1-20
19:23-41
Na ausência, Apolo havia realizado um trabalho preliminar
na cidade, preparando o caminho para uma
campanha bem-sucedida. A pregação de Paulo e o poder de
realizar milagres causaram profunda impressão,
confundindo os que faziam uso da magia e enganavam o
povo.
20:1-12
Uma grande obra foi ali realizada. Uma igreja foi
estabelecida, mas um problema com alguns obreiros levou
Paulo a sair de Éfeso e prosseguir seu trabalho na
Macedônia e na Grécia. Permaneceu três meses em Corinto,
voltando depois a visitar as igrejas da Macedônia. Em
Trôade, pregou um sermão durante toda a noite e
ressuscitou Êutico.
57-58
20:17-38
No regresso a Jerusalém, deteve-se em Mileto e despediuse
dos anciãos efésios com um discurso notável.
21:28-33
21:33-40
Ao chegar a Jerusalém, converteu-se em alvo de intenso
ódio, e conspiraram contra sua vida.
Foi detido sob falsa acusação, mas os soldados romanos o
resgataram da turba. A cidadania romana
assegurou-lhe certos direitos.
59-60
23:31-35
Caps. 24,
25,26, 27,
28
Viagem a Roma: Paulo foi levado a Cesaréia e esteve
preso por dois anos, durante os quais compareceu perante
Félix, Festo e o rei Agripa. Havendo apelado para César,
foi enviado a Roma, onde, sob a custódia de um soldado,
pregou à família de César e a outros que se aproximaram
dele.
67
Enquanto esteve encarcerado, escreveu cartas às diversas
igrejas que havia fundado. Foi possivelmente
decapitado em Roma por volta de 67 d.C.Para mais
detalhes, v. os mapas da terceira viagem missionária de
Paulo e de sua viagem a Roma, 4344 e 4345.
4347 - DISTÂNCIAS A PARTIR DE JERUSALÉM

4348 - O FILHO PERDIDO

Ver tb: Lc 15:11
4349 - CAPÍTULOS DE OURO
Abnegação, Gl 6
Adoração, Sl 84
Água da vida, Jo 4
Alegria, Is 12
Aleluia, Ap 19
Amizade, Sl 20
Amor, 1Co 13
Apelo ao obreiro, Is 6
Apelo universal, Is 55
Ascensão, At 1
Atalaia, Ez 33
Avivamento, 2Cr 30; Hc 3
Bem-aventuranças, Mt 5
Bom Pastor, Jo 10
Céu, Jo 14; Ap 22
Confissão de Davi, Sl 51
Consagração, Rm 12; Fp 3
Contraste, Dt 28
Conversão, Sl 32
Descanso, Hb 4
Dilúvio, Gn 7
Disciplina, 2Co 4; Hb 12
Divindade, Jo 1
Dízimo, Ml 3
Domínio do homem, Sl 8
Dons, 1Co 12
Edificadores, Ne 4
Espírito Santo, Jo 14, 15, 16
Fragilidade, Sl 39
Fraternidade, Rm 14
Fruto, Jo 15
Heróis da fé, Hb 11
Humildade, Jo 13
Instrução, Pv 1
Intercessão, Jo 17
Jubileu, Lv 25
Juízo, Mt 25
Lealdade, Rt 1
Lei, Êx 20
Libertação, At 12
Louvor, Sl 103
Maledicência, Tg 3
Messias, Is 53
Mestre, 1Co 2
Ministro, 1Co 4
Missões, Sl 72; Rm 10
Mulheres, Pv 31
Nova Aliança, Hb 8
Novo nascimento, Jo 3
Onisciência, Sl 139
Oração, Dn 9
Pai-nosso, Mt 6
Palavra de Deus, Dt 6
Pão da vida, Jo 6
Parábolas, Mt 13
Páscoa, Êx 12
Pentecoste, At 2
Preparação, Jz 7
Prosperidade, Sl 73
Proteção na vida, Êx 12
Providência, Sl 121
Refúgio, Nm 35
Reincidência, Os 14
Ressurreição, 1Co 15
Sabedoria, Pv 3
Salmo do pastor, Sl 23
Segurança, Sl 91
Sermão do Monte, Mt 5, 6, 7
Serviço, Lc 10
Soldado, Ef 6
Temperança, Pv 23
Transfiguração, Mt 17
Unidade, Ef 4
Vaidade, Ec 2
Velhice, Ec 12
Vitória, Ap 2 e 3
4350 - TESOURO DE TEMAS
Ajudas práticas aos obreiros cristãos
O propósito desta seção é proporcionar ajudas a diferentes classes de trabalho cristão e
sugerir aos líderes de reuniões da igreja alguns dos muitos temas encontrados no “Índice
de temas em cadeia” e nas “Leituras bíblicas”, que podem ser usados em ocasiões
distintas.
I. ORAÇÃO E REUNIÕES DEVOCIONAIS
Temas sugeridos
Adulação e elogio - 334, 335, 336
Água da vida - 133
Amor como prova - 4127
Aristocracia real - 1361
Aumento do pecado - 4153
Beira da pobreza, à - 2270
Bênçãos demoradas - 4131
Bênçãos universais - 4132
Busca de Deus - 722
Cadeias invisíveis - 2209
Caminho para a grandeza - 1724
Caminhos de Deus - 4133
Canais da verdade - 752
Características dos peregrinos - 4185
Cirurgia espiritual - 846
Coisa, uma - 4010
Comparações da igreja - 4128
Contentamento - 964
Coração como centro, o - 4138
Coração cheio de maldade - 989
Coroas - 1561
Crentes, guardados - 4141
Cristo, a Porta - 1030
Dar com sacrifício - 4177
Demora divina - 1543
Descanso que satisfaz - 1074
Dever diário - 1135
Dever tríplice da vida - 1138, 1139, 1140, 1141
Dia da coroação - 1543
Dias de escuridão - 1152
Divindade desafiada - 4150
Divindade reconhecida - 4151
Divisões debilitantes - 1209
Dois, melhor do que um - 3943
Dossel (proteção) de bênçãos - 3251
Egoísmo - 1230
Escutar, o que devemos - 3641, 3642
Esforço requerido - 4156
Esperança messiânica - 4157
Evangelização pessoal - 3892
Exame interior - 914, 915
Exemplo inspirador - 4160
Falar sem rodeios aos pecadores - 1183
Falta de luz - 2326
Falta de poder - 1509
Fracasso espiritual - 1504
Futuro escondido - 2539
Ganho pela perda - 4163
Gente mesquinha - 1859
Graça capacitadora - 1620
Guia de toda a vida - 2958
Identificação de Cristo com os crentes - 1761
Ignorância de si mesmo - 4164
Imitação espiritual - 1801
Informar a Jesus - 4137
Insensibilidade - 4168
Justiça implacável - 4171
Lar celestial - 1550
Limitações - 3365
Livre de orgulho - 1744
Maior coisa do mundo, a - 240, 246, 4193
Memória espiritual - 4173
Meus familiares próximos - 1776
Muros intransponíveis - 2269
Não há razão para preocupar-se - 3252, 3253
Necessidades absolutas - 1382
Obstáculos ao progresso - 3192, 149
Obstáculos como provas - 1432
Palavra de vida - 2979
Palavras de sabedoria - 3639
Pecado oculto - 2878
Pedro, cheio de poder - 4184
Perder a razão - 3089
Pergunta inevitável, a - 4186
Permanecer em Cristo - 874, 4187
Persuasão espiritual - 4188
Pobres do Diabo - 3133
Pobres de Deus - 3132
Poder não compreendido - 4192
Poder infinito - 1518
Poder de Cristo, reconhecido - 4191
Poder da oração - 4190
Poder espiritual - 1511
Pouca profundidade - 4207
Presença dominadora de Cristo - 3189
Principado de Satanás - 3195
Prioridade da exigência de Deus - 2596
Privilégios retirados - 3201
Privilégios especiais - 3200
Propósitos divinos - 4198
Relações com o próximo - 4043
Resultados exigidos - 3380
Revelação mais completa - 4201
Salvação abundante - 4202
Satanás é limitado - 4203
Saúde espiritual - 3490
Serviço não entendido - 4204
Sete “Não haverá” - 1553
Sinais de progresso - 3940
Situações extremas do homem - 1508
Templos, os crentes como - 3794
Testemunho verdadeiro - 3828
Tibieza - 4106
Tipos e sombras - 4228, 4230, 4232, 4243
Trazer as pessoas a Jesus - 4208
Vale a pena orar? - 2922, 2923, 2925
Valor do homem - 1779, 1707
Verdade mal compreendida - 4211
Verdadeira religião - 3354
Vergonha do pecado - 1728
Vida por meio da morte - 4004
Vida que não se desvanece - 4131
Vida melhor - 146, 147
Vidas radiantes - 2320
Virtude suprema - 2856, 2860
Viver altruísta - 1235
II. REUNIÕES DE JOVENS
1. Arranjo geral de temas sobre jovens (v. 2016, 2017, 2018, 2019, 2020, 2021, 2022,
2023, 2024, 2025, 2026, 2027, 2028)
2. Temas especiais sugeridos
Alegria na tribulação - 163
Altivez - 1753, 1754, 1755
Ambição mais elevada - 4099
Amizade - 466, 225, 226, 227
Atletismo - 2022
Autoridade de Cristo - 4181
Busca do prazer - 507
Caixa de ferramentas de Deus - 4200
Caminho para a pobreza - 1528
Características da infância - 4134
Ciência mais profunda - 905
Coisas perduráveis - 3901
Coisas secretas - 2540
Coisas transitórias - 3899
Coisas pequenas, usadas - 1592
Confiabilidade - 2770
Conhecemos muito pouco - 918, 919, 920
Cordas da cruz - 4139
Cortejo e matrimônio - 2108, 2109, 2110
Cristo, inseparável - 4144
Cristo, atrativo - 1031
Cuidado com os pés - 263
Cuidado com os olhos - 796
Cuidado! - 4062
Curiosidade insensata - 1044
Defensor do fraco - 4148
Demora - 3192
Descer para subir - 1740, 1741
Diferenças nos homens - 629
Dois nascimentos - 4030
Em que pensar - 2436
Escalar montanhas - 614
Escusas tolas - 500
Esperanças inspiradoras - 1293, 1294
Estar alerta - 4063
Expressão e repressão - 1397, 1398, 1399
Faculdades e sentidos espirituais
1. Que não funcionam
Almas sonolentas - 3734
Corações endurecidos - 376, 377
Olhos cegos - 793
Ouvidos surdos - 3749
Sensibilidades embotadas - 1171, 2433
2. Que funcionam
Faculdades estimuladas - 1107
Mentes sadias - 3490
Olhos abertos - 802, 1164, 1165
Ouvidos sensíveis - 3319
Fale! - 3827
Fanáticos - 4808
Firmeza - 2242
Fogo interior - 4161
Fontes de tentação - 3806
Ideais mais elevados - 3500, 3094
Indecisão - 950
Indiferença - 4101, 4102
Infância perpétua - 1128
Irreverência - 696
Lições da vida - 4172
Lugar mais elevao - 1746
Luz perpétua - 2317
Más companhias - 463, 464, 477, 3809
Melhor amigo, o - 229
Melhor classe de monumento - 2414
Memórias dolorosas - 2425
Moinho do pensamento, o - 2431, 2435
Nome maravilhoso - 2836
Ocaso brilhante - 4136
Oportunidade perdida - 3193, 2916
Ouro puro - 3434
Para onde olha você? - 796, 797, 798, 799
Passagens para o reino - 3349
Pior tipo de decepção - 497
Pressa, causa da ruína - 2972, 2973
Propósito da vida - 4197
Quem é seu dono? - 2594
Refreie sua língua - 3633, 3648
Remédio para o envaidecimento - 1701
Seguir a multidão - 2659
Semeadura tola - 3594
Seriedade absoluta - 4087, 4088
Sete homens sinceros - 4090
Sete promessas - 4205
Sete certezas - 1814
Sete incertezas - 1813
Sete atitudes verdadeiras - 3619
Sete coisas abertas - 3620
Sete males - 1399
Sete privilégios dos crentes - 3622
Sete confissões notáveis - 893
Sete grandes verdades - 907
Sete mistérios - 2533
Similaridades da vida - 4023
Títulos melhores que os universitários - 1778, 1781
Vícios da imaginação - 2432
Vida verdadeira - 4029
Viver eternamente - 2602, 2603
“Eu sou” de Cristo, os - 4180
“Vinde” e “ide”, os - 1760, 972
III. REUNIÕES DE HOMENS
1. Temas sugeridos
Almas gananciosas - 2201
Âncoras para o mundo - 2767
Artimanhas satânicas - 420
Bancarrota moral - 3135
Bons rapazes - 707
Chamado à liderança - 975
Cidadania celestial - 4135
Como enriquecer-se - 2187
Como receber as injúrias - 2357, 2376
Condições para o êxito nos negócios - 2769, 2774
Confraternidade - 4042
Cooperação - 3941
Cristo, difamado - 4143
Deterioração - 1122, 1123, 1124
Devedores espirituais - 1134
Deveres dos homens
Como cidadãos - 2698
Como empregadores - 2803
Como empregados - 2809
Como esposos - 2117
Como irmãos em Cristo - 237, 238, 239
Como pais - 2119, 2120, 2121
Como vizinhos - 4043
Para com o fraco - 1137
Para com os inimigos - 4044
Doadores generosos - 2184
Dobre ânimo - 949
Enganos comuns - 4155
Falsa confiança - 3580, 3581, 3584
Falsa profissão de fé - 3358
Insensatez da profanação - 693
Investimentos favoráveis - 3149, 3151
Justiça social - 2057, 3138
Liberdade verdadeira - 2205
Melancolia - 1297, 4026
Não pagar mal por mal - 615, 2377
Nascimento antes do crescimento - 1125, 4030
Necessitado - 20
Néscios - 3445
Para que não esqueçamos - 2423
Pecadores arrependidos - 1745
Planos dos homens - 3183
Poder de conquistar - 579
Prejuízo racial - 1860, 3182
Pressão do dever - 4088
Prova do serviço - 4199
Provas difíceis - 3244
Reformadores corajosos - 2241
Responsabilidade pessoal - 2591
Sete homens néscios - 1748
Tentações especiais
De ambição - 496
De covardia - 996, 1000
De esquecer Deus - 2423
De más companhias - 463, 477
De paixão por mulheres - 2976
De paixões - 2977
De preconceito racial - 3182
De prosperidade - 3232
De satisfação dos próprios apetites - 505
Todos iguais - 1702
Vida limpa - 959
Viver em opulência - 509
Viver coerente - 4005
2. Estudo de personagens (v. 4294, 4295, 4296, 4297, 4298, 4299, 4300, 4301, 4302,
4303, 4304, 4305, 4306, 4307)
IV. REUNIÕES DE MULHERES
1. Temas gerais relacionados com mulheres (v. 2629, 2630, 2631, 2632, 2633, 2634,
2635, 2636, 2637, 2638, 2639, 2640, 2641, 2642, 2643, 2644, 2645, 2646, 2647, 2648,
2649, 2650)
2. Temas especiais
Cuidados da maternidade - 2399
Deveres das mulheres
Amor conjugal - 2113
Amor do lar - 2108
Como mães - 2119
Donas de casa - 2107
Pensamentos sobre a beleza
Aparências enganosas - 324, 325
Interior - 606
Mulheres belas - 603
Pecado a desfigura, o - 608, 610
Vaidade - 604
VestidosCelestiais - 81
Conselhos referentes - 3990
Custosos - 3993
O mais belo - 80
Que não se desvanece - 79
3. Temas acerca da vida no lar (v. 2105, 2106, 2107, 2108, 2109, 2110, 2111, 2112,
2113, 2114, 2115, 2116, 2117, 2118, 2119, 2120, 2121, 2122, 2123, 2124, 2125, 2126,
2127, 2128, 2129, 2130, 2131, 2132, 2133, 2134, 2135, 2136, 2137, 2138, 2139, 2140,
2141, 2142, 2143, 2144, 2145, 2146, 2147, 2148, 2149, 2150, 2151, 2152, 2153, 2154,
2155, 2156, 2157, 2158, 2159, 2160, 2161)
Como ter um lar feliz - 2113, 2114, 2115
Preocupações familiares - 4194
Problemas familiares - 2148, 2149
V. REUNIÕES DE CRIANÇAS
Atitude de Cristo para com as crianças - 4130
Histórias bíblicas para crianças - 2162
VI. REUNIÕES EVANGELÍSTICAS
Alegria dos ganhadores de almas - 4126
“Amanhã” - 3192
Amigo dos pecadores – 224
Anelo pela verdade - 4129
Avivamentos na Antiguidade - 1102, 1103
Busca de Deus- 723
Cenas nas montanhas - 2586
Chamado a tomar decisão - 978
Como viver a salvação - 3467, 1518
Como ser salvo - 3466
Consciência culpável - 930
Conversão - 970
Corações endurecidos - 377
Diabo, o Derrota, sua - 3515
Destino, seu - 1119
Grande enganador, o - 3519
Limitado em poder - 4203
Negócios, seus- 3517
Desviados, recebidos - 4149
Devedores espirituais - 1134
Disponibilidade e indisponibilidade - 3222, 3226
Escalar montanhas - 614
Espada do Espírito - 1288
Impressões fugazes - 4165
Invasão satânica - 4169
Lucros e perdas espirituais
Lucros Bênçãos - 625
Dividendos - 630, 2299
Dons - 632
Graça divina - 1430
Herança - 1680
Imunidade - 1885
Promoções - 1361, 1362, 1363
Proteção - 586, 587
Riquezas verdadeiras - 3149
Salvação - 3471
Vida interminável - 4032, 4033
Perdas Castigo - 3331
Condenação - 3479
Desassossego - 1081
Fruto do pecado - 1534
Insatisfação - 968
Maus investimentos - 2300
Miséria - 941
Perdidos - 2302
Vazio - 2847, 2848
Maior obstáculo à salvação - 2869
Morte, a grande segadora - 4174
Mortos em pecado - 4040
Negação - 2761
Ocultar/revelar - 2876, 2879, 2881
Oportunidade universal - 4178
Oração por avivamento - 1105
Ovelhas perdidas - 1037
Pecado, definição do - 3019
Pecado em toda parte - 3021
Perigo da demora - 3193
Peso do pecado - 1834, 1835
Preparação para o avivamento - 1109
Presumir do tempo - 3267
Presunção quanto ao tempo - 3267
Que devo fazer para perder-me? - 4105
“Ses” satânicos - 4182
Significado do sangue - 1949
Tempo aceitável - 3791
Único Salvador - 3049
VII. REUNIÕES MISSIONÁRIAS
Evangelho - 1356, 1357, 1358
Missões mundiais - 2525, 2526, 2527, 2528, 2529, 2530, 2531
Oportunidade universal - 4178
Profecias messiânicas - 3205
Salvação - 3465, 3466, 3467, 3468, 3469, 3470, 3471, 3472, 3473, 3474, 3475, 3476,
3477, 3478, 3479, 3480, 3481
VIII. DIAS ESPECIAS
Nascimento
1. Encarnação - 1205
Missão de Cristo - 1954
Nascimentos profetizados - 2145
Nascimento virginal - 4175
Origem celestial de Cristo - 2961
2. Anunciação, Lc 1:26-28
3. Visita de Maria a Isabel, Lc 1:39-55
4. Magnificat, Lc 1:46-55
5. Viagem a Belém, Lc 2:1-5
6. Nascimento, Lc 2:6,7
7. Anjos, Lc 2:8-14
8. Visita dos pastores, Lc 2:15-17
9. Visita dos magos, Mt 2:1-8
10. Estrela como guia, Mt 2:9,10
Crucificação
Cruz de Cristo - 1040
Leva os pecados, o que - 3043
Morrer com Cristo - 4007
Morte de Cristo - 3048
Plano predestinado - 4189
Redenção - 3340
Sacrifício - 3047
Sete exclamações finais - 1957
Sofrimentos de Cristo - 1198, 3716
Substituição - 3042
Homem de Dores - 3717
V. Esboço da vida de Jesus - 4327
Páscoa Cristo, o conquistador da morte - 4145
Morte vencida - 1554
Esperança eterna - 1294
Vida eterna - 4032
Imortalidade - 2602
Significado da nova vida - 4206
Ressurreição – 2604
4351 - TEXTOS DOS OBREIROS CRISTÃOS
USADOS COM OS DESCRENTES QUE APRESENTAM DESCULPAS
Hoje não
Js 24:15: “Escolham hoje”.
1Rs 18:21: “Até quando vocês vão oscilar para um lado e para o outro?”.
Pv 27:1: “Não se gabe do dia de amanhã”.
Is 55:6: “ Enquanto é possível achá-lo”.
Mt 24:44: “Numa hora em que vocês menos esperam”.
Lc 12:19,20: “Insensato!”.
At 22:16: “Que está esperando?”.
2Co 6:2: “Agora agora é o tempo favorável”.
É demasiado tarde
Ez 33:19: “Se um ímpio [...] fizer o que é justo e certo, viverá”.
Mt 20:6: “Por que vocês estiveram aqui desocupados?”.
Jo 6:37: “Quem vier a mim...”.
Rm 10:13: “Todo aquele que invocar o nome do Senhor”.
Tentaram uma vez e falharam
Ele é capaz... (v. 1620)
De libertar-nos, Dn 3:17.
De cumprir as promessas, Rm 4:21.
De guardar nosso tesouro, 2Tm 1:12.
De salvar completamente, Hb 7:25.
De guardar-nos de cair, Jd 24
Muitos mistérios
Dt 29:29 — As coisas ocultas pertencem a Deus.
Jo 13:7 — Entenderemos depois.
At 1:7 — Não nos compete saber:
1Co 13:12 — Agora vemos de forma obscura:
Não necessito de Salvador (v. 891)
Jo 3:18: “Quem nele crê não é condenado”.
Jo 3:36: “Quem rejeita o Filho [...] a ira de Deus permanece sobre ele”.
Rm 3:23: “Todos pecaram”.
Rm 6:23: “O salário de pecado é a morte”.
Hb 2:3: “Como escaparemos, se negligenciarmos?”.
Deus é amor: não há perigo (v. 4171)
Mt 22:13: “Lancem-no para fora, nas trevas”.
Lc 13:3: “Se não se arrependerem, todos vocês também perecerão”.
2Pe 2:4: “Deus não poupou os anjos que pecaram”.
Muitos hipócritas na igreja
Jó 8:13: “Assim perece a esperança dos ímpios”.
Mt 7:1: “Não julguem, para que vocês não sejam julgados”.
Rm 14:12: “Cada um de nós prestará contas de si mesmo a Deus”.
1Pe 4:8: “Amem-se sinceramente uns aos outros”.
Será custoso para mim (v. 4163)
Sl 116:12: “Como posso retribuir ao Senhor?”.
Mc 8:36: “Que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro?”.
Lc 18:29,30: “Ninguém que tenha deixado [...] deixará de receber [...] muitas vezes
mais”.
1Pe 2:24: “Ele mesmo levou [...] nossos pecados”.
Não posso deixar meus velhos amigos
Êx 23:2: “Não acompanhe a maioria para fazer o mal”.
Pv 13:20: “Aquele que anda com os sábios será cada vez mais sábio”.
1Co 15:33: “Não se deixem enganar: As más companhias corrompem os bons
costumes”.
2Co 6:14: “Não se ponham em jugo desigual com descrentes”.
Serei perseguido
Há bênção na perseguição, Mt 5:11.
A perseguição nos eleva ao nível dos profetas, Mt 5:12.
Todos os piedosos esperam ser perseguidos, 2Tm 3:12.
A perseguição resultará em uma coroa, Ap 2:10.
VERSÍCULOS PARA MEMORIZAR
4352 - VERSÍCULOS PARA MEMORIZAR
SELECIONADOS DE CADA UM DOS 66 LIVROS DA BÍBLIA
Gn 3:15 — A primeira promessa messiânica.
Êx 12:13 — Seguro de vida.
Lv 25:10 — Ano do Jubileu.
Nm 9:17 — O guia do peregrino.
Dt 29:29 — As coisas encobertas.
Js 1:8 — O preço do êxito.
Jz 16:20 — O poder perdido.
Rt 1:16 — Um lindo exemplo de confiança.
1Sm 15:22 — A virtude indispensável.
2Sm 18:33 — O lamento do pai.
1Rs 3:9 — A oração pedindo sabedoria.
2Rs 6:17 — Reforços divinos.
1Cr 4:10 — Uma oração maravilhosa em ambiente lúgubre.
2Cr 16:9 — O olho que tudo vê.
Ed 7:10 — O escriba fiel.
Ne 4:17 — Um verdadeiro sindicato de trabalho.
Et 4:14 — A mulher para uma emergência.
Jó 42:10 — Uma oração enriquecedora.
Sl 84:11 — O doador incomparável.
Pv 3:15 — A possessão preciosa.
Ec 12:13 — A grande conclusão.
Ct 1:6 — O trabalhador da vinha.
Is 9:6 — O menino mais maravilhoso.
Jr 29:13 — A maior descoberta.
Lm 3:22 — As misericórdias infalíveis de Deus.
Ez 33:32 — Os ouvintes sentimentais.
Dn 6:10 — O hábito inalterável da oração.
Os 6:3 — O caminho das bênçãos divinas.
Jl 2:28 — O derramamento do Espírito.
Am 8:11 — A fome espiritual.
Ob 4 — A humilhação do orgulhoso.
Jn 1:3 — Uma viagem custosa.
Mq 6:8 — A religião prática.
Na 2:4 — Não há nada novo debaixo do sol.
Hc 2:14 — Missões pelo mundo inteiro.
Sf 2:3 — Buscar ao Senhor.
Ag 2:4 — Um chamado ao dever.
Zc 4:6 — A verdadeira maneira de obter êxito.
Ml 3:10 — Promessa ao dizimista.
Mt 7:7 — A tríplice promessa.
Mc 16:15 — A grande comissão.
Lc 10:20 — A verdadeira razão de gozo.
Jo 15:7 — A chave mestra da oração.
At 1:8 — Uma divisa espiritual.
Rm 10:9 — O plano da salvação.
1Co 3:11 — O único fundamento.
2Co 4:6 — O coração iluminado.
Gl 2:20 — Morrer para viver.
Ef 4:13 — O mais alto desenvolvimento.
Fp 2:5 — A mente de Cristo.
Cl 3:1 — O desejo celestial.
1Ts 5:23 — A inteira santificação.
2Ts 3:10 — O dever de trabalhar.
1Tm 4:12 — O exemplo do jovem.
2Tm 2:4 — A separação do soldado.
Tt 2:14 — O propósito do Redentor.
Fm 15 — Um apelo terno.
Hb 11:13 — A visão dos peregrinos.
Tg 5:20 — A realização do ganhador de alma.
1Pe 1:18,19 — O custo da redenção.
2Pe 1:21 — A origem da profecia.
1Jo 3:2 — Os filhos de Deus.
2Jo 6 — Amor e obediência.
3Jo 4 — A alegria do ministro.
Jd 24,25 — O protetor divino.
Ap 11:15 — A consumação do plano divino.
4353 - MNEMOTECNIA DA BÍBLIA
AJUDAS PARA MEMORIZAÇÃO
Ajudas para memorizar fatos bíblicos e localizar versículos selecionados, capítulos,
ensinos etc.
Nota: Duas das melhores ajudas para a memorização são a repetição e a associação.
Para memorizar a localização de versículos importantes é de grande ajuda estar ao par
das coincidências.
Por exemplo, “os 3:16”. João 3:16 trata da maior promessa da Bíblia. A memória pode
ser ajudada pela associação dessa grande promessa com outros 3:16 que ocorrem nas
Escrituras: Pv 3:16, o imenso valor da sabedoria; Ml 3:16, as possessões preciosas do
Senhor; Lc 3:16, os dois batismos; At 3:16, o nome poderoso; 1Co 3:16, o templo do
Espírito Santo; Cl 3:16, a Palavra de Deus mora no crente; 1Tm 3:16, o mistério da
piedade; 2Tm 3:16, o valor das Escrituras.
Outra ilustração: Os 2:10 de Jesus. Lc 2:10, o portador de alegria; Ef 2:10, o edificador
do caráter; Fp 2:10, o nome adorável; Cl 2:10, o consumador da vida; Hb 2:10, o autor
da nossa salvação; Ap 2:10, o outorgador de coroas.
Os 4:13. Os dons de Jesus: Jo 4:13,14, satisfação; At 4:13, transformação; Ef 4:13,
inspiração; Fp 4:13, poder; 1Ts 4:13,14, consolação.
Algumas destas séries de textos ajudará à memória; o uso demasiado delas pode causar
confusão.
Outras coincidências: O capítulo 7 de Gênesis contêm referências às águas da morte,
enquanto no capítulo 7 de João Jesus fala da água da vida (v. 37).
Os capítulos das grandes admoestações podem ser facilmente associados pelo fato de
serem o número três: Jr 23, Ez 33 e Mt 23. Todos contêm admoestações a líderes
religiosos.
Últimas palavras
De Jesus (sobre o poder), At 1:8.
De Tiago (sobre ganhar almas), Tg 5:20.
De Pedro (sobre o crescimento), 2Pe 3:18.
De Judas (sobre o apoio divino), Jd 24,25.
De João (sobre a graça divina), Ap 22:21.
Máximas para memorizar
Terminar a obra da vida, Jo 17:4.
Estudantes da Bíblia, 2Tm 2:15.
Mesa, 1Co 10:31.
Pensamento, Fp 4:8.
Fazer planos, Tg 4:15.
Ver tb: Zc 9:6
4354 - MARCAR A BÍBLIA
Seu valor
Todo amante da Palavra de Deus deve adotar um sistema simples de marcar a Bíblia,
pelas razões seguintes.
1. À medida que vai sendo marcada, a Bíblia torna-se mais preciosa ao seu dono.
2. Preservam-se anos de estudo e torna o livro mais valioso.
3. Mantém frescas na memória as verdades descobertas.
O que marcar
O critério de marcação depende principalmente do gosto pessoal e do preparo do
estudante da Bíblia.
Em termos gerais, em vez de marcar demasiados versículos em uma grande variedade
de assuntos, é importante selecionar grandes temas e marcá-los consecutivamente
através da Bíblia.
Vários sistemas
Diversos sistemas podem ser empregados. Seja qual for, porém, deve ser usado com
sobriedade e critério. Se forem impulsivamente marcadas cada vez que surgir um
pensamento, as páginas da Bíblia converter-se-ão em uma sucessão de marcas
desconcertantes que impedirão estudos futuros.
Colorir ou assinalar passagens que devem ser lembradas ou ressaltadas é o método mais
simples de marcar.
O sistema de cores. Pode-se usar lápis ou canetas de cor a fim de ressaltar um número
limitado de temas.
Seleção de cores
Para que sejam úteis, as cores não devem ser escolhidas arbitrariamente, mas de acordo
com um significado simbólico definido. Por exemplo:
Vermelho (a cor do sangue) pode ser usado para assinalar passagens que se refiram a
temas como o sangue de Cristo (v. 1949 e 3340).
Azul (a cor do céu) é apropriado a temas celestiais (v. 1550 e 1551).
Púrpura (a cor da realeza), para temas relacionados com reinos (v. 1193, 3693, 3694 e
3695).
Verde (esperança), para temas alusivos à esperança futura (v. 1294, 4032, 4033, 2602 e
2603).
Amarelo, para marcar promessas e capítulos “áureos” (v. 4349, 4352 etc.).
MARCAR COM SÍMBOLOS
Os que têm algum talento para o desenho e querem um sistema mais extenso e definido
para marcar a Bíblia, podem usar símbolos e letras.
Seleção de símbolos
Sempre que possível, deve-se escolher o símbolo das passagens e desenhá-lo em forma
diminuta na margem da Bíblia, ao lado das passagens apropriadas. Por exemplo.
Represente o sacrifício, ou a consagração, com o simples desenho de um altar. Coloque
o desenho à margem de passagens como a do sacrifício de Abraão, Gn 22:6, ou a do
chamado de Paulo à consagração, Rm 12:1.
Represente o Espírito Santo com o desenho de uma pomba. Coloque a letra d nas
margens opostas das passagens que falam da descida do Espírito Santo, como Mt 3:16 e
At 10:38.
Coloque um I nas margens dos versículos que falam do Espírito no interior da pessoa
(v. 1309).
Coloque um E ao lado das passagens em que o Espírito Santo está ensinando (v. 1314),
um g onde ele se apresenta como guia (v. 1318) etc.
Represente a Palavra de Deus com o pequeno desenho de um livro.
Sobre o desenho do livro coloque a letra apropriada, de acordo com o índice temático
em cadeia (659, 660, 661, 662, 663, 664, 665, 666, 667, 668, 669, 670, 671, 672, 673,
674, 675, 676, 677, 678, 679, 680, 681, 682, 683, 684, 685, 686, 687, 688, 689, p.ex.): E
para eterna (659); I para inspirada (661); A para amada (664); P para poder (665) etc.
Sempre que possível, represente os temas importantes com símbolos e seus diferentes
aspectos com letras sobre eles, como ilustramos.
A cruz, como símbolo do sacrifício de Jesus Cristo, pode receber diferentes letras que
representem os diversos aspectos do tema.
O desenho de um jugo ao lado de Mt 11:29 e passagens paralelas representariam
serviço. O coração ao lado de uma passagem indicaria amor.
A espada significaria guerra.
O incensário com o incenso subindo representaria a oração. Esse símbolo pode conter
diferentes letras, assim. E, oração exigida (v. 2921); R, respondida (2922); U, unida
(2927);
S, secreta (2938); I, intercessora (1856) etc.
A harpa representaria louvor e pode ser colocada ao lado de passagens como as citadas
em 1625, 1626, 1627, 1628.
A lista de símbolos pode estender-se indefinidamente. O valor dos símbolos está no fato
de salientarem pensamentos importantes ocupando muito menos espaço que as palavras.
4355 - LUGARES DE ADORAÇÃO RELIGIOSA
O ALTAR

1. O altar. Era uma estrutura elevada sobre a qual o adorador oferecia sacrifícios ou
queimava incenso. Era a forma mais simples e mais antiga de expressar a fé em Deus, o
desejo de adorá-lo e a necessidade de um sacrifício pelo pecado. Imediatamente após
deixar a arca, Noé erigiu um altar e ofereceu sacrifícios ao Senhor.
Deus aceitou esse ato e, como resultado, abençoou o mundo com uma bênção que
perdura para todos os tempos.
Desde os tempos de Noé, pessoas piedosas continuaram edificando altares de adoração.
Abraão erigia altares nos diferentes lugares em que permanecia, Gn 12:7,8; 13:18 etc.
Jacó foi um edificador de altares (v. Gn 33:20; 35:7 etc.). Moisés, Josué, Samuel, Davi e
outros crentes da Antiguidade edificaram altares de sacrifício para comemorar grandes
eventos (v. 210).

O TABERNÁCULO
2. O Tabernáculo. Era uma tenda sagrada com diversos utensílios, tudo feito de acordo
com o plano divino dado a Moisés (v. Hb 8:5).
O altar aprovado pela revelação divina deveria satisfazer as necessidades da nação para
o sacrifício e a adoração.
O Tabernáculo propriamente dito estava dividido em duas partes, o Lugar Santo e o
Lugar Santíssimo.
O Lugar Santo media vinte côvados (9,15 m) de comprimento por dez (4,57 m) de
largura.
Continha a mesa para o pão da proposição, o candelabro de ouro e o altar do incenso.
O Lugar Santíssimo era quadrado. Media dez côvados (4,57 m) de cada lado, e nele
estava a arca da aliança, cofre sagrado que simbolizava a presença divina.
Uma cortina, ou véu, de tecido fino, dividia as duas seções.
Somente o sumo sacerdote, e apenas uma vez no ano, no dia da Expiação, entrava no
Santo dos Santos para fazer expiação pelos pecados do povo.
Muitas cerimônias e utensílios do Tabernáculo tinham significado típico e
simbolizavam a vinda de Cristo (v. o ensino acerca dos tipos em Hb 8 e 9; acerca dos
utensílios principais, v. Altares, 212 e 213; mesa, 2447; bacia, 3118; candelabro, 754;
arca, 352).

3. O Templo. Os filhos de Israel haviam sido peregrinos desde a saída do Egito até a
entrada na Terra Prometida. Ao se estabelecer em seu novo lar, era natural que
desejassem algo mais permanente que uma tenda como lugar de adoração.
Davi concebeu a idéia de edificar um templo para o Senhor, mas foi impedido de fazê-lo
por ser homem de guerra, 1Cr 22:8. Ele, contudo, acumulou grande quantidade de
material para o edifício, cuja construção foi confiada a Salomão (quanto aos três
templos edificados em Jerusalém, v. 3786, 3787, 3788; acerca do plano do Templo e
sua explicação, v. 4358).
4. A sinagoga. É o lugar judaico de adoração. Essa instituição parece haver surgido
durante o Exílio, ou pouco depois. Os judeus dispersos entre as nações sentiram a
necessidade de lugares para adorar e edificaram sinagogas onde quer que houvesse uma
colônia judaica.
Elas se diferenciavam do Templo pelo fato de serem geralmente simples edifícios
retangulares, sem móveis adornados ou altares para sacrifício.
O culto do dia de repouso realizado na sinagoga era relativamente simples, consistindo
em grande parte da leitura das Escrituras, oração, alguma classe de instrução religiosa e
às vezes um discurso expositivo. As sinagogas foram, em certo sentido, precursoras da
igreja. Jesus Cristo assistiu aos seus cultos, e Paulo falava com freqüência nas reuniões
que nelas eram levadas a efeito (v. 3674, 3675, 3676).
5. A igreja. Podemos ver o progresso no desejo de adoração espiritual nos passos
sucessivos da construção de altares, do Tabernáculo, do Templo e das sinagogas.
A adoração alcança sua etapa mais elevada de desenvolvimento na instituição da igreja,
fundada por Cristo.
4356 - TEMPOS, ESTAÇÕES E FESTIVAIS
1. O dia de repouso. O sétimo dia, separado por Deus no Decálogo como dia de
descanso e adoração (v. 3423, 3424, 3425, 3426, 3427).
2. As seis festas anuais (v. 1454, 1455, 1456, 1457, 1458, 1459).
3. O dia da Expiação. Dez de outubro. Era o dia da humilhação e da expiação dos
pecados da nação de Israel. Nesse dia, o sumo sacerdote entrava no Lugar Santíssimo a
fim de fazer expiação pelos pecados do povo.
4. O ano de descanso. A Lei exigia que a cada sétimo ano a terra não fosse cultivada. Os
escravos deveriam ser libertados, e as dívidas, canceladas.
5. O ano do Jubileu. Ocorria após sete anos sabáticos, ou seja, a cada cinqüenta anos.
Era um ano de liberdade absoluta. Os escravos eram libertos, as hipotecas eram
canceladas e os bens de raízes revertiam aos seus donos (exceto em cidades
amuralhadas).
A terra descansava, como no ano sabático normal. O propósito moral era unir
fraternalmente o povo, evitar a opressão e aliviar a pobreza.
4357 - OFICIAIS RELIGIOSOS
1. Os sacerdotes. Eram homens separados para deveres religiosos especiais, a fim de
que atuassem como mediadores entre Deus e o homem, oferecessem sacrifícios e
realizassem outras funções relacionadas com a adoração (v. 2223 e 2228).
2. Os profetas. Eram homens chamados e inspirados para entregar mensagens de Deus,
particularmente com relação a eventos futuros.
No NT, a palavra “profeta” refere-se à pessoa que recebia um dom espiritual especial,
capacitando-a a interpretar ou proclamar a verdade, não significando necessariamente
um elemento de predição.
3. Os escribas. Esses homens eram originariamente secretários ou escreventes. Depois,
o termo passou a referir-se a estudantes, copiadores e intérpretes da Lei.
Esdras foi o escriba mais famoso. Nos tempos do NT, os escribas eram líderes entre os
judeus, estavam associados com os sacerdotes, eram estritos quanto à letra da Lei e em
geral hostilizavam a Cristo.
4. As autoridades (ou anciãos). No AT, eram líderes na comunidade ou entre as tribos.
Nos tempos do NT, eram os principais líderes entre os judeus, junto com os escribas e
os sacerdotes.
Na igreja primitiva, eram líderes oficiais, eleitos ou designados para cumprir certos
deveres, e estavam investidos de certa autoridade em assuntos administrativos.
5. Os apóstolos. Foram originariamente os doze discípulos escolhidos por Cristo e
chamados apóstolos por ele, Lc 6:13. Posteriormente, Matias foi escolhido por Deus
para substituir Judas, At 1:26. Paulo foi mais tarde agregado a esse número mediante
um chamado especial de Deus (v. 2245, 2246, 2247).
A palavra “apóstolo” é aplicada algumas vezes, em sentido menos estrito, a homens
como Barnabé, que possuía dons apostólicos, At 14:4,14.
6. Os diáconos. Eram oficiais cristãos designados para realizar certos deveres,
geralmente de natureza subordinada.
A origem da função encontra-se na nomeação dos sete homens mencionados em At
6:16.
Os requisitos para a função foram listados por Paulo, 1Tm 3:8,9.
Ver tb: Ap 2:1
4358 - TEMPLO DE HERODES EM JERUSALÉM

O plano do Templo, com o santuário rodeado por um sistema de pátios que se erguem
um sobre o outro, constituía uma lição objetiva.
1. Ilustração dos elementos exclusivos da religião judaica
A. Pátio dos gentios
Essa grande superfície plana que rodeava o santuário e seus pátios exteriores era
acessível tanto a judeus quanto a gentios.
B. O recinto sagrado
O soreg, que era uma parede baixa em volta do Templo, formava uma área sagrada que
nenhum gentio podia pisar, sob pena de morte. Os degraus das escadas subiam seis
côvados (2,7 m) até a plataforma, que por sua vez era uma superfície plana situada na
base das paredes.
C. Pátio das mulheres
Dentro dos quartos que havia entre as paredes, os degraus das escadas subiam 7,5
côvados (3,43 m) até o pátio das mulheres, o qual era rodeado por um balcão.
D. Pátio de Israel
Esse pátio, que era exclusivo dos judeus jovens e adultos do sexo masculino, estava 7,5
côvados (3,43 m) acima do piso do pátio das mulheres e 15 côvados completos (6,85 m)
acima da plataforma. O pátio de Israel diferia do pátio das mulheres, pois enquanto este
era grande e aberto, aquele era estreito, coberto e rodeado de colunas.
E. Pátio dos sacerdotes
Era uma área de 2,5 côvados (1,07 m) situada acima do piso do pátio de Israel. Era
reservado exclusivamente aos sacerdotes.
F. Santuário
Do pátio dos sacerdotes, os degraus alcançavam a altura de 6,5 côvados (2,98 m), até o
nível do piso do santuário. Dentro das paredes, havia numerosos aposentos. O edifício
tinha somente duas áreas importantes: o G. Lugar Santo e o H. Lugar Santíssimo, os
quais estavam separados por duas grossas cortinas pendentes que distavam um côvado
uma da outra. No Lugar Santo, os sacerdotes realizavam atividades regulares. O Lugar
Santíssimo era o coração do Templo, e só o sumo sacerdote podia ali entrar, uma vez no
ano, no dia da Expiação, quando oferecia sacrifício pelos pecados do povo.
2. Ressaltando a separação do homem pecador de Deus e a dificuldade de aproximar-se
da presença divina sob a Antiga Aliança.
A exclusão dos gentios do Templo propriamente dito revelava que os judeus eram os
escolhidos de Deus, um povo separado.
A gradação dos pátios e seu acesso restrito ressaltava a separação por grupos dentro do
judaísmo.

A inacessibilidade do Lugar Santíssimo para todos, exceto o sumo sacerdote uma vez
no ano, e as numerosas barreiras que impediam o povo comum de aproximar-se do
lugar onde supostamente estava a presença divina era uma lição prática e contínua da
santidade de Deus e sua separação dos pecadores.
A vinda de Jesus Cristo deu início a uma nova era. Ele derrubou todas as barreiras entre
Deus e os homens arrependidos. Quando Jesus morreu, “o véu do santuário rasgou-se
em duas partes, de alto a baixo” (Mt 27:51), mostrando que o caminho estava agora
aberto a um acesso imediato a Deus (Hb 10:19,20). Em Cristo, as distinções de classes
desapareceram — as que existiam entre judeus e gentios (Rm 10:12), entre homens e
mulheres (Gl 3:28) e entre sacerdotes e leigos (Ap 1:6).
Ver tb: Ne 11:27, Mt 21:12, Mc 11:11, Jo 7:14, At 3:3, At 21:26
SUPLEMENTO ARQUEOLÓGICO

4359 - ABEL-BETE-MAACA (“o prado da casa de opressão”). Era uma cidade
fortificada, situada no extremo norte da Palestina. Representou importante papel, ainda
que um pouco trágico, nos tempos bíblicos. Foi até essa cidade que Joabe perseguiu
Seba, o líder rebelde, quando este fugiu, buscando refúgio. Uma “mulher sábia” da
cidade lançou de cima do muro a cabeça do rebelde a Joabe, salvando dessa forma a
cidade (2Sm 20:14-22).
Abel-Bete-Maaca foi tomada pelos sírios enviados por Ben-Hadade (1Rs 15:20) e mais
tarde pelos assírios comandados por Tiglate-Pileser (2Rs 15:29). Na época do Império
Romano, passou a ser conhecida como Abila. Hoje é chamada de Tell-Abil, e não passa
de um pequeno monte (tell) que não foi ainda escavado, erguido desafiadoramente sobre
uma altiplanície situada uns 10 km a oeste de Dã, de onde se pode ver a superfície lisa
do lago Huleh, que se estende para o sudeste.
Ver tb: 2Sm 20:14, 1Rs 15:20, 2Rs 15:29
4360 - ABSALÃO, MONUMENTO DE. O belo monumento, também conhecido
como Pilar de Absalão, está localizado no vale de Cedrom, a leste de Jerusalém. Ainda
que seja algo raro, apóia o relato bíblico, o qual diz que, “quando em vida, Absalão
tinha levantado um monumento para si mesmo no vale do Rei, dizendo: ‘Não tenho
nenhum filho para preservar a minha memória’” (2Sm 18:18). O monumento tem 14,3
m de altura.
A parte inferior é uma massa sólida de rocha de aproximadamente dois metros
quadrados e de 6,6 m de altura, completamente separado da rocha do penhasco por
brechas cortadas de 2,8 m de largura, e está adornado com colunas jônicas.
A parte superior consta de uma estrutura circular unida por um fio modelado que tem na
parte de cima uma ponta encurvada em forma de funil, feita de pedra artisticamente
lavrada. Na parte interior, há uma habitação de 2,42 m2, com tumbas incorporadas em
ambos os lados.
O monumento pode ter sido esculpido por Absalão e seus homens. Mas, se isso é
correto, os adornos exteriores foram possivelmente acrescentados mais tarde. Na
condição atual, a coluna data da metade do século II ou do início do século I a.C., a
menos que Absalão, à semelhança de seu irmão Salomão, tenha empregado desenhos
arquitetônicos muito avançados para sua época.
Ver tb: 2Sm 3:3, 2Sm 13:23, 2Sm 13:29, 2Sm 13:37, 2Sm 14:25, 2Sm 15:2, 2Sm 15:14,
2Sm 16:15, 2Sm 17:1, 2Sm 18:9, 2Sm 18:13, 2Sm 18:18, 2Sm 18:33, 1Rs 1:6, 1Cr 3:2,
2Cr 11:20
4361 - ACELDAMA, ou “o campo do oleiro”, traz-nos à memória a ocasião trágica
em que Judas vendeu o Senhor por trinta moedas de prata e em seguida, já em
desespero, devolveu o dinheiro e se enforcou. “Os chefes dos sacerdotes [...] decidiram
usar aquele dinheiro para comprar o campo do Oleiro, para cemitério de estrangeiros.
Por isso ele se chama campo de Sangue até o dia de hoje” (Mt 27:6-8). No extremo leste
da ladeira sul do vale de Hinom, existe uma área desértica e pedregosa, de quase 1 ha,
conhecida como o campo do Oleiro desde os tempos de Jerônimo (400 d.C.). Ali, em
uma cova natural e extensa, durante séculos foram sepultados estrangeiros e indigentes.
A tradição insiste em que esse é o mesmo local da “casa do oleiro” que Jeremias visitou
(Jr 18:1-4), que tempos depois os sacerdotes compraram com o dinheiro da traição para
servir de cemitério aos estrangeiros. A atual localização do lugar pode estar certa, pois
satisfaz os requisitos bíblicos e é aceita por muitas autoridades.
Ver tb: At 1:19
4362 - ACO, ou Acre, conhecida nos tempos do at como Aco (Jz 1:31) e no NT como
Ptolemaida, está situada ao norte da curvatura da praia da baía de Acre.
O lugar está cheio de recordações históricas que remontam aos dias anteriores à chegada
dos filhos de Israel à Palestina. Também é mencionado como lugar importante nos
escritos dos assírios, egípcios, macabeus, gregos, romanos e cruzados, dos tempos de
Napoleão e de épocas posteriores. O mundo cristão, todavia, recorda-se dele como o
lugar em que Paulo, em sua última viagem a Jerusalém, “saudou os irmãos e passou um
dia com eles” (At 21:7).
As ruínas mais antigas de Aco não podem ser escavadas devido à existência de edifícios
construídos no local.
No entanto, algumas porções de seus muros e trabalhos de barro constituem exemplos
claros da alvenaria de pedra da última metade do século XVIII, construídos na maior
parte sobre os fundamentos da época das Cruzadas, com pedras tomadas dos muros dos
cruzados.
Ver tb: At 21:7
4363 - ACZIBE, conhecida atualmente como ez-Zib, era um porto marítimo fenício da
Antiguidade, que cobria a praia a 14 km de Aco (Acre). A área estava destinada à tribo
de Aser, mas ela não conseguiu conquistar a cidade. Hoje é um tranqüilo lugarejo
habitado por pescadores, com o mar Mediterrâneo a oeste, um arroio ao sul e o rio
Chezib ao norte.
Nessa cidade, os escavadores descobriram fossos e condutos de sepulturas nos
cemitérios do sul e do leste, nos quais quatrocentos corpos haviam sido cremados e
enterrados no transcurso de trezentos anos, desde o século X até finais do século VIII
a.C. Nessas tumbas, foram encontradas vasilhas utilizadas em rituais religiosos,
incensários, ídolos de barro, elegantes cântaros de água em vermelho polido e jarras
fenícias pintadas de vermelho. As cinzas de cada pessoa encontravam-se em fossas de
cremação, cobertas com tampas e seladas com lodo argiloso.
Foi também escavada uma área situada no lado sul de um pequeno monte, e nela
encontraram ruínas do tempo das Cruzadas e dos períodos persa, helênico, romano e
pré-romano. Na parte norte do montículo, a escavação de uma trincheira de 40 m de
largura revelou uma fortificação com muralhas, construída na Idade do Bronze Médio e
destruída no começo da Idade do Bronze Tardio. A cidade foi reconstruída, e, por volta
da Idade do Ferro, vários edifícios públicos transformaram-se em ruínas. Em um deles
foram encontradas numerosas jarras, uma ao lado da outra. Algumas traziam inscrições
em aramaico, como “ao meu senhor, o rei”.
Ver tb: Js 15:44, Jz 1:31, Mq 1:14
4364 - ADULÃO, a gruta que com freqüência serviu de sede secreta a Davi e seus
quatrocentos ou seiscentos homens é tradicionalmente situada no deserto da Judéia,
sobre o inclinado precipício sul do uádi Khareitun, 1,2 km ao sul do Herodium e 5 km a
noroeste de Tecoa.
Há uma rusticidade oculta e rara nas proximidades do lugar, com fragmentos maciços
de rocha espalhados pela gruta, que está localizada em um penhasco comprido e estreito
na parte de cima da base do barranco. Uma enorme pedra rachada, de muitas toneladas
de peso, quase obstrui a entrada. Perto dali, há um manancial de água corrente, clara e
fresca.
O único acesso à cova é através de uma abertura circular de uns 2,2 m de altura. Na
parte de dentro, há uma passagem sobre o estreito que conduz a uma cova pequena, e,
partindo dela, uma passagem serpenteante leva a uma grande câmara que mede
aproximadamente 473 m2. Existem passagens estreitas que se ramificam e conduzem a
outras câmaras de grande tamanho, algumas das quais encontram-se em níveis mais
baixos, com espaço suficiente na parte interior para mil homens. O lugar, no qual Davi
se ocultava com freqüência do rei Saul, parece reunir as características mencionadas nos
relatos bíblicos.
Ver tb: 1Sm 22:1, 2Sm 23:13, 1Cr 11:15, Mq 1:15
4365 - AI (“a ruína”) foi o segundo local a ser atacado pelos israelitas sob o comando
de Josué e geralmente é identificado com et-Tell, 3 km a leste de Betel.
Baseados em fragmentos encontrados na superfície e em algumas escavações realizadas
como experiência em 1928, o professor Gatstang e o dr. Albright concluíram que Ai
pode ter caído mais ou menos na mesma época que Jericó (1400 a.C.). Nos anos de
1934 e 1935, Judith Marquet-Krause e S. Yeivin realizaram duas breves campanhas nas
quais encontraram os restos de uma cidade mais ou menos próspera que fora destruída
por um incêndio em torno do ano 2200 a.C. Não foram encontrados indícios de
ocupações posteriores, com exceção de uma pequena aldeia hebraica, destruída entre
1200 e 1100 a.C.
A morte prematura da arqueóloga Marquet-Krause suspendeu as escavações muito antes
de terminadas. Ao informar os resultados das escavações, M. Dussaud deu ênfase aos
aspectos negativos [descobertas malogradas] desde 2200 até 1100 a.C. Ele, como
muitos outros, não encontrou indícios de que a cidade tenha sido destruída por Josué
entre 1400 e 1220 a.C.
A notícia de que finalmente fora “demonstrada” a falsidade da Bíblia difundiu-se
rapidamente em alguns círculos. Todavia, o relato tão cuidadosamente registrado nos
capítulos 7 e 8 de Josué declara que o lugar era conhecido como Ai (“uma ruína”).
Segundo o relato bíblico, Ai era um lugar pequeno “a leste de Betel” e com poucos
habitantes no começo, mas foi fortificada por todos os homens de Ai e de Betel (Js 7:3;
8:17), de tal maneira que, quando eles imprudentemente deixaram a cidade para
perseguir Israel, “nem um só homem ficou em Ai e em Betel”. Logo após a emboscada
israelita, que esperava entre Betel e Ai, Josué tomou e incendiou a cidade. O exército de
Josué derrotou a confederação de Ai e Betel. Os vencedores retornaram à cidade e,
depois de levarem “os animais e os despojos”, queimaram-na completamente, deixando
somente um “monte de ruínas” (Js 8:27,28).
À luz da narrativa bíblica, há boas razões para acreditar que no tempo de Josué a
povoação das ruínas de Ai não era extensa, já que não passava de uma fortificação de
madeira defendida pelos homens de Betel e de Ai.
Portanto, o “monte” que restou do incêndio seria composto de cinzas, carvão e algumas
pedras. As ruínas podem ter sido saqueadas por pessoas que buscavam pedras cortadas
para utilizá-las em edifícios. Além disso, séculos de erosão e desintegração pelo vento
podem ter feito desaparecer as ruínas a ponto de tornar imperceptível em nossos dias
qualquer vestígio da época de Josué. Todavia, escavações mais cuidadosas ainda
poderiam resgatar alguns resquícios daquelas ruínas. Ou, talvez, a Ai mencionada na
Bíblia se encontre em outro lugar.
Ver tb: Gn 12:8, Gn 13:3, Js 7:2, Js 8:1, Js 8:12, Js 10:1, Js 12:9, Ed 2:28, Ne 7:32, Jr
49:3
4366 - ALEXANDRIA, lugar de nascimento de Apolo, teve como fundador
Alexandre, o Grande, em 331 a.C. Os palácios dos ptolomeus, seu maravilhoso museu,
sua famosa biblioteca e sua população intelectual composta de gregos, judeus e egípcios
fizeram de Alexandria um dos maiores centros intelectuais e culturais do Império
Romano.
A Septuaginta (versão grega do AT, composta entre os anos 280-170 a.C.) foi escrita
em Alexandria. Nela, viveu Fílon Hebreu nos tempos neotestamentários, judeu brilhante
e fervoroso, cujos escritos sobre o Logos (o Verbo) foram em certo sentido semelhantes
aos de João, o discípulo amado. Os árabes tomaram Alexandria em 641 d.C., destruíram
o magnífico museu e queimaram a grande biblioteca com seus valiosos livros,
manuscritos e documentos. Em 1517, os turcos tomaram a cidade. Seus muros e
edificações foram reduzidos a cinzas, e assim desapareceu o esplendor da Alexandria do
passado. Os edifícios da cidade moderna estão construídos sobre a antiga, limitando as
descobertas arqueológicas: somente alguns objetos da Antiguidade foram encontrados,
como a coluna de Pompeu e dois obeliscos do século XVI a.C., conhecidos como “as
agulhas de Cleópatra”. Em 1878, uma delas foi levada à Inglaterra e erguida no dique
do Tâmisa, perto do Parlamento. A outra foi montada em 1881 no Parque Central da
cidade de Nova York.
Ver tb: At 6:9, At 18:24, At 27:6, At 28:11
4367 - AMARNA, TELL EL- (“o pequeno monte de Amarna”), está localizado na
metade do caminho entre Mênfis e Tebas. Sob esse pequeno monte encontram-se os
restos da capital e cidade-modelo do faraó Aquenatem (Amenotepe IV), que foi
saqueada e ficou em ruínas por volta de 1358-1350 a.C.
Em 1887, uma importante descoberta na região trouxe grande esclarecimento sobre os
escritos, a história, a política e as relações comerciais, bem como sobre a educação e os
costumes das terras bíblicas. Uma camponesa que cavava em busca de terra fértil no
pequeno monte sob o qual se ocultavam as ruínas de Amarna descobriu os arquivos
reais de Amenotepe III e seu herdeiro e filho, Amenotepe IV, que ainda na juventude
mudou de religião e passou a ser conhecido como Aquenatem.
Posteriormente, foram encontradas no local mais de 350 tabuinhas de barro com
inscrições cuneiformes, a maior parte cartas pessoais e despachos dos reis, governadores
e funcionários que se encontravam nas cidades e nas fortalezas da Babilônia, Mitani,
Fenícia, Síria e Palestina. Essas tabuinhas (ou tabletes) foram escritas entre 1400 e 1358
a.C. e enviadas aos dois faraós.
Algumas delas encontram-se agora nos museus nacionais da Inglaterra, da França, do
Egito e da Alemanha, e outras estão em poder de colecionadores particulares. Essas
tábuas têm de 5 a 8 cm de largura e de 8 a 23 cm de comprimento. Estão escritas em
ambos os lados. Muitas receberam inscrições na língua cuneiforme da Babilônia e
revelam o fato de que, durante um longo período, os povos da Ásia ocidental usaram o
cuneiforme como escrita comum. Assim, quando Abraão passou pela Síria, por Canaã e
pelo Egito, pôde comunicar-se facilmente com os diferentes povos. As tabuinhas de
argila descrevem a Palestina e os países circunvizinhos como em contínuo estado de
agitação interna e ameaça de ataque externo. Por exemplo, o governador ou funcionário
encarregado de Gezer, escreveu ao faraó: “Permita, meu senhor o rei, que o sol do céu
proteja sua terra, já que os khabiri são poderosos contra nós, e permita o rei, meu
senhor, que sua mão se estenda para mim e possa libertar-me das mãos deles, para que
assim eles não consigam exterminar-nos”.
Várias cartas de Abdi-Heba, governador de Urusalim (Jerusalém), pediam ajuda ao
faraó Aquenatem para evitar que os egípcios perdessem o domínio sobre esse país. Em
certo trecho, uma das cartas dizia: “Ao rei meu senhor. Assim diz Abdi-Heba, seu servo.
Aos pés do rei, meu senhor, sete vezes e sete vezes me prostro... Toda a terra do rei está
em rebelião. Não há nenhum governador que seja leal ao rei, todos se rebelaram. Que o
rei escute a Abdi-Heba e envie tropas, porque se as tropas não vierem este ano, todo o
território de meu senhor, o rei, se perderá. Os habiru estão capturando as fortalezas do
rei. Que o rei cuide de sua terra. Os habiru estão tomando as cidades do rei... Se não há
flecheiros este ano, então que o rei envie um delegado para que ele me conduza junto
com meus irmãos e assim possamos morrer com o rei, nosso senhor”. As tabuinhas
usam com freqüência o nome khabiri e habiru quando se referem aos invasores do país.
Muitos eruditos crêem que tanto os khabiri quanto os habiru eram os hebreus, e grande
parte do material coincide com a data recuada (1400 a.C) do começo da conquista
hebraica de Canaã, sob a liderança de Josué. Diante disso, alguns eruditos comentam:
“Aqui temos a história da conquista de Canaã por Josué na versão do inimigo”.
Uma das tabuinhas de Tell el-Amarna.
4368 - ANATOTE era o lugar de residência de Abiatar, o sacerdote (1Rs 2:26), e de
Jeremias, o profeta (Jr 1:1).
Situava-se uns 2 km a noroeste de Jerusalém. Seu nome sobrevive na pequena aldeia de
Anata; mas as ruínas da Anatote da Antiguidade estão uns 730 m a noroeste, sobre o
cume de uma extensa cadeia de colinas conhecida na atualidade como Ras el-
Kharrubeh. Os escavadores concluíram que sua ocupação começou aproximadamente
no ano 1000 a.C., como cidade sacerdotal israelita, e continuou até o século VII d.C.
Nada foi encontrado nela que se relacionasse concretamente com Jeremias, mas a vista
para o leste, que contempla o deserto da Judéia e o mar Morto, é impressionante e faznos
recordar as palavras do Senhor por meio de Jeremias: “Tenho sido um deserto para
Israel?” (Jr 2:31).
Ver tb: 1Rs 2:26, 1Cr 6:60, Ed 2:23, Ne 7:27, Ne 11:32, Is 10:30, Jr 1:1, Jr 11:21, Jr
29:27, Jr 32:7
4369 - ANTIOQUIA, onde os seguidores de Cristo foram chamados “cristãos” pela
primeira vez, situa-se uns 450 km ao norte de Jerusalém, sobre a margem ocidental do
rio Orontes. Na Antiguidade, era chamada “a rainha do Oriente”, devido aos seus belos
contornos, à importância de seu comércio e à sua localização estratégica sobre rotas de
encontro de caravanas entre o leste, o oeste, o norte e o sul. A Universidade de
Princeton e o Museu Nacional da França iniciaram escavações em Antioquia em 1932.
Nos seis anos seguintes, desenterraram mais de vinte igrejas em ruínas, numerosos
balneários, dois cemitérios, um estádio e magníficos pisos em mosaico. Alguns
mosaicos representavam cenas do culto à deusa Ísis. Um mosaico, bem conservado e de
grande tamanho (96 x 128 m), representava a fábula da fênix, enquanto outro,
descoberto em um piso de um edifício do século VI, próximo da porta de São Paulo,
contém esta inscrição: “A paz esteja com aqueles que aqui vierem e com os que
contemplarem isto. Alegria e bênção estejam sobre os que permanecerem aqui”.
O achado mais sensacional, todavia, foi um belo cálice de prata, no qual estavam
esculpidas, em um trecho de prata e lavradas em um extraordinário cálice exterior, vides
simbólicas, no meio das quais estão doze figuras sentadas, que muitos crêem representar
a Cristo e onze de seus apóstolos. O cálice interior tem capacidade para 2,36 litros. É
evidente que se trata de uma relíquia da Antiguidade, de grande caráter sagrado. Alguns
consideram-no o Santo Graal, copo usado por Cristo e seus discípulos na Última Ceia.
Várias tentativas foram feitas para datar com precisão a época em que o cálice teria sido
fabricado. As datas variam do século I ao VI.
A maioria dos eruditos, todavia, concorda com a data do século IV ou V. O cálice duplo
encontra-se agora nos Cloisters, na cidade de Nova York, e é conhecido como “o cálice
de Antioquia”.
Ver tb: At 6:5, At 11:19, At 11:22, At 11:26, At 13:1, At 14:19, At 14:26, At 15:22, At
15:30, At 18:22, Gl 2:11
4370 - ANTIPÁTRIDE é conhecida agora como Ra el-Ain. Está localizada em um
montículo alto, a 67 km de Jerusalém, nas proximidades da estrada que em tempos
antigos conduzia à capital costeira de Cesaréia. Herodes, o Grande, construiu-a um
pouco acima das fontes principais do rio Auje, em honra de seu pai, Antípater, e como
agradável lugar de descanso para os viajantes.
O apóstolo Paulo foi enviado como prisioneiro por esse caminho em companhia de
setenta soldados a cavalo e duzentos a pé. Depois de descansarem em Antipátride, os
soldados que iam a pé deixaram Paulo prosseguir viagem com os que iam a cavalo até
Cesaréia, 42 km ao norte (At 23:23). Trechos do antigo caminho romano de Jerusalém a
Cesaréia foram descobertos perto de Antipátride e permanecem ali até hoje.
Ver tb: At 23:31
4371 - ARABÁ é conhecida na atualidade como uádi Arabá. Começa no extremo sul
do mar Morto e estende-se em direção ao sul 180 km, até o golfo de Ácaba. É uma
depressão árida de 6 a 19 km de largura. Na realidade, é uma continuação do grande
vale Rift. A região é conhecida desde os tempos bíblicos como “o Arabá”. Começando a
404 m abaixo do nível do mar, o vale sobe gradualmente por 107 km, àmedida que
avança em direção ao sul, até atingir uma vertente que se eleva a 206 m acima do nível
do mar. A partir daí, desce rapidamente até alcançar o golfo de Ácaba, em Eziom-
Geber, uns 72 km ao sul. Explorações na superfície e escavações menores realizadas
pelo dr. Nelson Glueck resultaram na descoberta de várias ruínas de aldeias e muitas
minas de cobre e prata, de onde se extraía mineral nos tempos de Salomão (1000-900
a.C.) e dos nebateus (300 a.C.-100 d.C.).
4372 - ASCALOM foi uma das cinco cidades confederadas dos filisteus, localizada na
costa do mar Mediterrâneo 19 km ao norte de Gaza. Está diante do mar e tem forma de
arco aberto. Os navios de muitos países vinham ao antigo cais comprar e levar
carregamentos de grão. Nessa cidade, nasceu Herodes, o Grande, que posteriormente
embelezou a cidade com muitos edifícios e avenidas de colunas.
O dr. J. Garstang e W. J. Phythian-Adams realizaram escavações em Ascalom em 1921
e 1922 e encontraram restos dos muitos povos que ali viveram: cananeus, filisteus,
macabeus, helênicos, romanos, cruzados e árabes. Um palácio muito amplo, construído
por Herodes, o Grande, e uma tumba formosamente decorada destacavam-se por sua
importância.
Ver tb: Jz 1:18, Jz 14:19, 1Sm 6:17, 2Sm 1:20, Jr 25:20, Jr 47:5, Am 1:8, Sf 2:4, Zc 9:5
4373 - ASDODE era o orgulho militar dos filisteus da Antiguidade. Está situada sobre
uma colina baixa e de forma arredondada, 14 km a noroeste da antiga Ascalom e 5,6 km
a sudeste da moderna colônia judaica de Asdode. O montículo ocupa uma área de
aproximadamente 40,5 ha, que contém uma acrópole bem definida e uma cidade mais
abaixo. Quando capturaram a arca da aliança, os filisteus trouxeram-na para Asdode e a
colocaram no templo de Dagom. Na manhã seguinte, o povo ficou profundamente
impressionado ao saber que Dagom havia sido encontrado prostrado em terra diante da
arca de Deus (1Sm 5:3). Isaías relata que Sargom (705-721 a.C.), rei da Assíria, enviou
Tartã, seu general, para tomar a cidade de Asdode (Is 20:1). Alguns críticos colocavam
em dúvida essa afirmação, porque a história secular não faz qualquer menção a esse rei.
Porém, em 1842, Paul Emile Botta escavou a cidade de Corsabad e encontrou um
cilindro octogonal com os seguintes dizeres sobre o rei Sargom: “Em minha nona
expedição à terra que está ao lado do grande mar, à Filístia e a Asdode eu fui [...] as
cidades de Asdode e de Gimzo dos asdodeus, eu sitiei e capturei”.
Heródoto relata que o faraó Psamético I (610-633 a.C.) sitiou Asdode durante 29 anos,
antes de submetê-la ao domínio egípcio. Filipe, o evangelista, foi a Asdode (chamada
Azoto nesse tempo), depois que batizou o eunuco etíope (At 8:40).
Em 1962, enquanto Moshe Dotan e David Noel Freedman realizavam escavações em
Asdode, descobriram vinte níveis de estratos de vários assentamentos, o que indica uma
ocupação contínua desde o século XVII a.C. até o final dos tempos bizantinos. Nos três
estratos filisteus (XII-XI), foram encontrados uma porta de uma cidade, um templo,
restos de casas, celeiros, lagares, fornos, ferramentas agrícolas, instrumentos de guerra e
selos inscritos em um idioma desconhecido. A escavação confirmou o registro bíblico
da destruição de Asdode por Uzias, rei de Judá (2Cr 26:6). Também descobriu
esqueletos de 3 mil homens, mortos durante a conquista da cidade por Sargom. Um
fragmento da chamada coluna de Sargom, que ele construiu no ano 712 a.C., é prova
adicional desse fato.
Ver tb: 1Sm 5:3, 2Cr 26:6, Ne 4:7, Is 20:1, Am 1:8, Sf 2:4, At 8:40
4374 - ASSUR foi a primeira das quatro capitais do poderoso Império Assírio. É
conhecida na atualidade como Qalaat Sherqat e está localizada na margem ocidental do
rio Tigre, 114 km ao sul da moderna Mossul. Sua história começa por volta de 3000
a.C., quando um povoamento após o outro prosperava e logo era devastado até o último,
destruído no ano 614 a.C.
Layard, Rassam e Koldewey encarregaram-se da escavação da colina sob a qual se
ocultava Assur. Layard interessou-se pela escavação quando ouviu os árabes falarem
acerca do pequeno monte que continha “figuras estranhas esculpidas em pedra negra”.
Pouco depois de seus homens começarem a trabalhar, encontraram uma estátua de
basalto negro deteriorada, mas muito interessante e de tamanho natural, recoberta em
três lados com inscrições cuneiformes que falavam de Salmaneser III. Mais tarde,
Layard encontrou ladrilhos inscritos, pedras fronteiriças, fragmentos de tábuas com
inscrições e algumas tumbas com seu conteúdo habitual.
Em 1853, quando Hormuzd Rassam e seus homens escavavam um montículo,
Rawlinson enviou-lhe uma mensagem, aconselhando-o a buscar o conteúdo da “pedra
angular” na base do zigurate. Depois de uma investigação, Rassam encontrou duas
“tabuinhas da base” de Tiglate-Pileser I (1115-1107 a.C.), que relatam a construção do
templo (1820 a.C.) e sua reconstrução por Tiglate-Pileser. Uma tabuinha afirma que
essa era a cidade de Assur.
Em 1903, os alemães, sob a direção de Robert Koldewey, iniciaram escavações
sistemáticas que continuaram até o início da Primeira Guerra Mundial. Reuniram
muitos objetos de olaria, traçaram as plantas dos templos, santuários, palácios, ruas e
fortificações e descobriram muitas colunas com inscrições de reis assírios.
Encontraram um poema assírio bilíngüe que relata a criação do mundo e o início do
gênero humano. Vários sinais ao longo do poema lembram muito as notas musicais. A
magnitude da descoberta dos alemães em Assur provavelmente jamais será conhecida,
pois a guerra interrompeu o trabalho, e nunca foram produzidas informações completas
nem publicações a respeito.
Ver tb: Ez 27:23
4375 - ATENAS, um dos maiores centros culturais na época de Paulo, cresceu ao redor
de uma meseta pedregosa de 163 m de altura, chamada Acrópole. Nessa área elevada,
localizava-se o Pártenon, a famosa maravilha arquitetônica de muitas colunas, e tantos
outros edifícios sagrados que tornou o lugar conhecido como “Acrópole dos muitos
templos”. Ao norte da Acrópole, estava o célebre Centro Cívico e a praça do mercado,
conhecidos como ágora, onde o povo não somente comerciava, mas também se reunia
para discutir assuntos de interesse da época. A noroeste da Acrópole, sobre um nível um
pouco mais baixo, estendia-se uma colina pedregosa chamada Areópago, ou colina de
Marte, onde se realizavam os concílios e se reunia o supremo tribunal grego. Paulo
conhecia muito bem esses dois famosos lugares. Na praça do mercado, o apóstolo
“discutia [...] todos os dias, com aqueles que por ali se encontravam” (At 17:17). Entre
eles, estavam os filósofos estóicos e epicureus, que comentavam com admiração e
curiosidade: “Parece que ele está anunciando deuses estrangeiros” (v. 18). Assim,
conduziram-no à colina para que o apóstolo falasse em uma reunião do supremo
tribunal. Paulo posicionou-se no meio da colina de Marte, perante os representantes
mais sábios da terra e muitos outros que vinham escutá-lo. O apóstolo falou acerca do
“Deus desconhecido” e entregou uma das mensagens mais dinâmicas de todos os
tempos. Alguns zombaram, outros ficaram profundamente impressionados e outros
ainda converteram-se.
Graças à Escola Americana de Estudos Clássicos, a praça do mercado foi descoberta,
suas ruas estão sendo traçadas, e seus edifícios em ruínas, identificados. Os 35 degraus
de pedra talhados na rocha que levam à parte de cima da colina de Marte e indícios de
um altar e muitos bancos de pedra no cume da colina são visíveis hoje. Milhares de
turistas de todas as partes do mundo sobem esses degraus e, quando se vêem no alto da
colina de Marte, sentem-se comovidos pelas palavras, pelo espírito e pelo poder do
discurso de Paulo. A sudoeste está o caminho antigo que conduz a Corinto.
Até hoje ninguém encontrou em Atenas a inscrição do altar “Ao Deus desconhecido”, a
que se referiu o apóstolo Paulo. Porém, outra inscrição idêntica foi encontrada em outro
altar em 1903, durante as escavações da cidade de Pérgamo.
A Acrópole de Atenas.

A colina de Marte, onde Paulo pregou seu sermão de Atos 17, com a Acrópole ao
fundo.

Ver tb: At 17:15, At 17:22, At 18:1, 1Ts 3:1
4376 - BAALBEK. As gigantescas ruínas de Baalbek situam-se no meio da planície
fértil de Beqaa, entre as cordilheiras do Líbano e do Antilíbano. Foi chamada Heliópolis
— “Cidade do Sol” — pelos gregos e romanos.
Sua origem recua até perder-se nas lendas antigas de Baal, que era considerado “o
controlador do destino humano”. Nos primeiros séculos da era cristã, Baalbek era muito
próspera e famosa. Seus edifícios, como os conhecemos agora, tiveram a construção
iniciada pelo imperador romano Antonino Pio (138-161 d.C.) e continuada por Septímio
Severo e outros imperadores até Caracala (211-217 d.C.). Os romanos construíram
Baalbek em honra de Júpiter, Baal e Baco e para impressionar as nações do Oriente com
o poder e a grandeza de Roma. Na condição de centro de adoração ao Sol, tornou-se
conhecida como a morada de um oráculo (centro de adivinhações). Foi visitada pelos
principais governantes e por pessoas importantes que vinham de todas as partes. Sob o
governo do imperador romano Constantino, os templos de Baalbek transformaram-se
em igrejas cristãs, mas quando os árabes capturaram a cidade, em 634 d.C., toda a área
do templo foi convertida pelos invasores em uma grande fortaleza, e esta veio a
desempenhar importante papel nas guerras dos cruzados, na Idade Média. Sofreu
saques, roubos e quase total destruição em várias ocasiões, mas sempre se renovava. Em
1664 e em 1750, violentos terremotos sacudiram-na, e ela jamais se recuperou. Baalbek
tornou-se conhecida na Europa pelo trabalho dos arquitetos ingleses Wood e Dawkings,
que visitaram suas ruínas em 1751. O cáiser (imperador da Alemanha) Guilherme II e
sua esposa visitaram-na após a viagem que fizeram a Jerusalém e a Damasco, em 1898.
Chegaram à tarde, instalaram suas tendas em uma área aberta em meio às ruínas e
partiram cedo no dia seguinte. Essa breve parada, todavia, foi suficiente para convencer
o cáiser a fazer tudo o que estivesse ao seu alcance para preservar as imponentes ruínas.
Após regressar a Berlim, tomou as providências necessárias à sua preservação. Em
poucas semanas, especialistas alemães chegaram a Baalbek. No ano de 1900, sob a
supervisão de Otto Puchstein, arqueólogo, e Bruno Schulz, arquiteto, especialistas e
operários começaram a remover os escombros. Um mês mais tarde, foi iniciado o
trabalho de escavação. Em 1904, a principal tarefa estava essencialmente terminada.
Toneladas de escombros haviam sido removidas, e já se vislumbrava certa ordem em
meio ao caos. A atual aparência da cidade é resultado do trabalho que vem sendo
realizado desde essa época. Baalbek tem sido visitada, admirada e comentada por
inúmeros turistas. É considerada hoje uma das ruínas mais famosas no mundo
mediterrâneo. Suas edificações só podem ser comparadas com o templo de Amom em
Carnaque, as ruínas de Palmira e o Pártenon em Atenas. Baalbek tem sobrevivido em
parte graças ao que foi construído solidamente e em escala colossal. As ruínas medem
somente cerca de 280 por 198 m. Todavia, existe nessa combinação de trabalho romano
e oriental, segundo comentou um observador, uma “mistura de imensidade e
delicadeza” que dá às pessoas “a sensação de profunda serenidade”. As ruínas são
compostas de restos de várias edificações. As mais claramente definidas são: a
Antecorte, a Grande Corte, o templo do Sol (a Júpiter-Baal) e o templo de Baco.
4377 - BABILÔNIA foi a cidade mais poderosa do mundo antigo. Sua construção
deveu-se em grande parte aos esforços de Hamurábi (1728—1686 a.C.) e
Nabucodonosor II (604—562 a.C.). Declinou com a queda de Nabucodonosor, caiu a
um nível inferior sob Belsazar e converteu-se em ruínas em 130 a.C., ao ser tomada
pelos partos. Niebuhr, Rich e Rassam sondaram suas ruínas em ambos os lados do rio.
As honras, porém, cabem a Robert Koldewey e seus homens, pelos catorze anos de
cuidadoso trabalho de escavações na Babilônia, de 1899 a 1913.
As descobertas na Babilônia não foram menos que fenomenais. Entre os achados mais
importantes estão 1) um muro de mais de 22 km de extensão e 42 m de largura,
rodeando a parte principal da cidade; 2) muitas portas da cidade, sendo a mais destacada
a de Ishtar, com seus 575 dragões, touros e leões esmaltados; 3) a “rua da Procissão”,
que entrava na cidade pela porta de Ishtar ao norte, passava pelo palácio real e
atravessava diretamente a parte principal da cidade até o templo de Marduk, “o criador e
rei do universo”; 4) o palácio de Nabucodonosor, magnificamente decorado, com o
salão no qual se encontrava o trono e uma sala de banquetes de 17 m de largura por 51
de comprimento; 5) a base e o contorno da torre de Babel, conhecida como “E-temenan-
ki” [“a casa da plataforma-base do céu e da terra”] — acredita-se que sejam as ruínas
da desafortunada torre de Gênesis; 6) grandes ruínas de uma área quadrangular
composta de criptas abobadadas ou sótãos reforçados com arcos de ladrilhos e cobertos
de terra e escombros — os escavadores acreditavam serem os restos da base dos
famosos Jardins Suspensos (uma das sete maravilhas do mundo antigo); 7) quase
trezentas tabuinhas cuneiformes que relatam principalmente a distribuição de azeite e
cevada aos trabalhadores especializados, oriundos de muitas nações, que viviam na
Babilônia e em seus arredores entre 595 e 570 a.C. Entre os mencionados estava “Yow
Keen [Joaquim], rei da terra de Yehud [Judá]”, e seus cinco filhos jovens, que estavam
nas mãos de Quenias, seu assistente.
Ver tb: Gn 10:10, 2Rs 17:24, 2Rs 17:30, 2Rs 20:14, 2Rs 24:1, 2Rs 24:15, 2Rs 25:1, 2Rs
25:7, 2Rs 25:13, 2Rs 25:22, 2Cr 36:10, Ed 2:1, Ed 5:12, Ed 5:17, Ed 7:6, Ed 8:1, Ne
7:6, Ne 13:6, Sl 87:4, Sl 137:8, Is 13:19, Is 14:4, Is 14:12, Is 14:22, Is 21:9, Is 39:1, Is
39:3, Is 43:14, Is 47:1, Is 48:14, Jr 21:2, Jr 25:12, Jr 27:18, Jr 28:3, Jr 29:4, Jr 34:1, Jr
50:1, Jr 50:13, Jr 50:23, Jr 50:39, Jr 51:1, Jr 51:8, Jr 51:29, Jr 51:37, Jr 51:55, Jr 51:60,
Jr 51:64, Ez 12:13, Ez 17:16, Dn 3:1, Dn 4:29, Zc 6:10, Mt 1:12
4378 - BERSEBA era o centro da vida patriarcal. O nome significa “poço do
juramento” e originou-se com o pacto entre Abraão e Abimeleque, rei de Gerar. Dois
poços dessa região são muito antigos, e acredita-se que tiveram ligação com os
patriarcas. Possivelmente foram os mesmos poços que eles e seus servos cavaram. São
de forma circular, e o mais largo mede 3,8 m de diâmetro e aproximadamente 20 m de
profundidade. Em uma das pedras lavradas que revestem o poço, Condor encontrou, em
1874, uma data indicando que se haviam realizado reparos ali no século XII. A antiga
borda de pedra, profundamente gasta pelas cordas usadas para tirar água
durante séculos, foi substituída por um parapeito novo, e um mecanismo mais moderno
foi instalado para fazer subir a água. Contudo, muitas manadas de camelos, de gado e de
ovelhas matam a sede ali diariamente em bebedouros de pedra lavrada e cimentada.
Ver tb: Gn 21:31, Gn 21:33, Gn 22:19, Gn 26:23, Gn 26:32, Gn 28:10, Gn 46:1, Gn
46:5, Js 15:29, Js 19:2, Jz 20:1, 1Sm 8:2, 2Sm 17:11, 1Rs 4:25, 1Cr 4:28, 1Cr 21:2, 2Cr
19:4, 2Cr 30:5, Am 5:5
4379 - BELÉM, a cidade de Davi, situa-se 8 km ao sul de Jerusalém. Nela ocorreram,
entre outros, os seguintes fatos bíblicos: o sepultamento de Raquel, o encontro de Rute
com Boaz, a unção de Davi como rei de Israel e o nascimento de Cristo. Para lá
viajaram os magos do Oriente em busca do Salvador. O túmulo de Raquel encontra-se
atualmente ao lado da estrada, à entrada da cidade. Belém é venerada por judeus,
cristãos e muçulmanos e considerada um dos cenários mais autênticos da Terra Santa. A
Igreja da Natividade foi edificada por Helena (mãe do imperador Constantino) entre 328
e 330 d.C., sobre o lugar onde teria estado a manjedoura. Nessa época, assim como
agora, acreditava-se que era o local do nascimento de Cristo. O imperador Justiniano
(527-565 d.C.) reconstruiu a igreja no século vi. Essa igreja ainda permanece de pé em
Belém, embora em mau estado de conservação. Em 1934, William Harvey realizou
escavações ali e, a uns 46 cm sob o piso da atual igreja, descobriu porções do mosaico
da igreja original construída por Helena e Constantino. Alguns mosaicos estavam
ornamentados com flores, frutas e pássaros. Outros mostravam desenhos geométricos.
Não foram usadas cenas religiosas nessas decorações, já que se caminhava sobre elas.
Debaixo da área do coro, 6 m abaixo do piso, na extremidade oriental da igreja, há um
lanço de degraus que conduz até a gruta da Natividade. Essa capela em forma de cova
mede 4 x 13 m. As paredes estão completamente cobertas de tapetes, e o teto, adornado
com belas luzes. No extremo oriental da capela, há uma pequena cripta em cujo piso de
mármore uma estrela de prata iluminada por dezesseis lâmpadas de prata e rodeada por
uma inscrição simples em latim anuncia o maior evento de toda a história: “Aqui nasceu
Jesus Cristo, da Virgem Maria”. Perto dali, um presépio completa o marco dessa
profunda afirmação: “... e ela deu à luz o seu primogênito. Envolveu-o em panos e o
colocou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria” (Lc 2:7).
Ver tb: Gn 48:7, Js 19:15, Jz 12:10, Rt 1:19, Rt 2:4, Rt 4:11, 1Sm 20:6, 2Sm 2:32, 2Sm
23:15, 1Cr 11:16, 2Cr 11:6, Ed 2:21, Ne 7:26, Jr 41:17, Mq 5:2, Mt 2:6, Mt 2:8, Mt
2:16, Lc 2:4, Jo 7:42
4380 - BELVOIR foi um famoso castelo-fortaleza dos cruzados. Ocupa uma das
ladeiras mais pitorescas que se conhece e estende-se para o leste, a partir do monte
Moriá. Ergue-se a 427 m sobre o vale do Jordão. Está localizado de tal maneira que, se
alguém parar sobre sua torre mais alta, poderá observar as muitas atividades
desenvolvidas em grande parte do caminho entre Tiberíades e Bete-Seã. O castelo
domina as duas estradas que sobem do vale do Jordão na direção oeste rumo ao interior:
uma pelo vale de Jezreel, e a outra pelo vale do Tabor. Na época do domínio romano, o
forte de Agripina situava-se ali. Em 1168, os cruzados compraram o local e fizeram de
Belvoir um de seus castelos-fortalezas. As forças muçulmanas mantiveram-se
distanciadas do castelo até janeiro de 1191, mas nesse ano a torre oriental foi minada e
destruída. Ao verem que seria inútil continuar a luta contra os muçulmanos, as forças
cristãs pediram a paz, e foi-lhes permitida passagem livre até Tiro. Belvoir foi destruído
em 1241, e posteriormente uma aldeia árabe surgiu no meio de suas ruínas. Por fim, o
local foi totalmente abandonado, em 1948. Nos anos de 1966 e 1967, realizaram-se
escavações no local, sob a direção de M. Ben-Dor, segundo ordens da Autoridade
Israelita de Parques Nacionais. Próximo às ruínas de uma igreja foram descobertos
estábulos, adegas, cisternas, uma cozinha e um salão muito luxuoso, com colunas e
capitéis de basalto negro.
4381 - BETEL (“casa de Deus”) foi o lugar onde Abraão edificou seu segundo altar.
Também foi ali que Jacó teve a visão dos anjos que subiam e desciam por uma escada
celestial e para onde retornou após vinte anos, para cumprir seu voto e erguer um altar.
Chamou o lugar de “El-Betel, porque ali Deus havia se revelado a ele” (Gn 35:2-7).
Jeroboão profanou o lugar ao erguer um bezerro de ouro para adoração. O dr. Albright,
das Escolas Americanas de Investigação Oriental, realizou sondagens no local em 1927.
O dr. J. L. Kelso, do Seminário Teológico Pittsburgh-Xenia e outros jovens arqueólogos
uniram-se a ele em 1934. A escavação foi reiniciada pelo dr. Kelso em 1954. Os
achados revelam indícios de um povoado estabelecido na região por volta de 2000 a.C.
e destruído por um terrível incêndio no século XIII a.C., possivelmente durante o
agitado e desorganizado período dos juízes, ou, conforme alguns acreditam, durante a
chegada dos israelitas sob o comando de Josué. O povoado foi reconstruído no século
IX e destruído pelos assírios entre 724 e 722 a.C., durante o cerco a Samaria. Reviveu,
sendo destruído outra vez por um grande incêndio, por volta de 597 a.C., possivelmente
causado pelo exército de Nabucodonosor. Reconstruído na última parte do período
persa, prosperou até ser mais uma vez destruído, agora pelos romanos, em 70 d.C., ao
mesmo tempo em que destruíam Jerusalém. Os primeiros muros da cidade estavam
entre os melhores da Palestina em sua época. Havia “um sistema de drenagem com
pedras alinhadas, surpreendentemente bem construído, que corria sob dois pisos de
gesso e transportava a água da chuva e a água usada para fora do muro da cidade”. Nos
primeiros níveis das ruínas de Betel, havia muitos objetos do culto cananeu. Depois que
Israel se apoderou de Betel, no entanto, não foram encontradas imagens ou monumentos
a deuses falsos, nem sequer indícios do bezerro de ouro.
Ver tb: Gn 12:8, Gn 13:3, Gn 28:19, Gn 31:13, Gn 35:1, Gn 35:6, Gn 35:15, Gn 48:3, Js
8:12, Js 12:16, Js 16:2, Js 18:13, Js 18:22, Jz 1:22, Jz 4:5, Jz 21:19, 1Sm 7:16, 1Sm
10:3, 1Sm 13:2, 1Sm 30:27, 1Rs 12:29, 1Rs 13:1, 2Rs 2:2, 2Rs 2:23, 2Rs 10:29, 2Rs
17:28, 2Rs 23:4, 2Rs 23:15, 1Cr 7:28, 2Cr 13:19, Ed 2:28, Ne 7:32, Ne 11:31, Am 3:14,
Am 5:6
4382 - BETE-SEÃ estava localizada na extremidade oriental do vale de Jezreel, à
margem sul do rio Jalud. Defendia a estrada entre os vales Jezreel e do Jordão. Portanto,
era muito importante estrategicamente. As escavações realizadas pela Universidade da
Pensilvânia entre 1921 e 1933 foram dirigidas sucessivamente por Clarence Fisher,
Alan Rowe e G. H. FitzGerald. Resultaram em muitas descobertas e esclareceram
grandemente a história da cidade e o papel que desempenhou no drama em que o Egito,
Israel e os filisteus participaram como os atores principais. Foram escavados uns nove
níveis de ocupação, e nas diferentes camadas encontraram evidências culturais, tais
como alvenaria, escultura, joalheria, escaravelhos sagrados, selos e uma panela de ouro
dedicada a Baal. Treze estelas (monumentos inscritos) foram desenterradas. Duas
continham inscrições do faraó Seti I (1318-1301 a.C.), e outra, de Ramessés II (1301-
1234 a.C.). Outra ainda era uma estátua de Ramessés III (1198-1167 a.C.). A primeira
estela de Seti I narra com muitos detalhes como ele enviou “o primeiro exército de Rá”
a Bete-Seã para destruir um motim dos habitantes locais, que ameaçava o governo
egípcio. A outra estela faz referência a um combate aos “apiru das montanhas do
Jordão”, os quais buscavam expandir-se. Há quem sugira tratar-se da tribo de Manassés,
que “não expulsou o povo de Bete-Seã [...] tampouco o dos povoados ao redor dessas
cidades” (Jz 1:27). A estela de Ramessés II, de 2,74 m de altura, é datada do nono ano
do reinado desse faraó. Suas 24 linhas estão um pouco apagadas, todavia descrevem o
rei como “uma águia entre os pássaros” que, na direção de seus inimigos, “voa como
plumas no vento”. Entre seus motivos de orgulho mencionava-se a cidade de Ramessés
(ou Ramsés), no Egito. Desafortunadamente, difundiu-se a informação de que a estela
mencionava que a cidade de Ramessés fora construída por escravos asiáticos. A
imprensa fez ampla divulgação dos achados, e muitos passaram a acreditar que
Ramessés II havia sido o faraó da opressão, e Merneptá, seu filho e sucessor, o faraó do
Êxodo. Todavia, quando saiu a divulgação oficial, o público foi informado de que a
cidade de Ramessés era mencionada, mas não havia qualquer alusão à construção da
cidade nem referência alguma ao emprego de hebreus ou asiáticos. Alan Rowe, o
escavador, declarou: “O texto não faz menção alguma às tais obras de construção nem
aos israelitas”.Ruínas de muitas edificações religiosas foram desenterradas durante a
escavação do grande monte de Bete-Seã. Consistiam de uma mesquita muçulmana, uma
igreja cristã, um templo grego e uns cinco ou seis templos nos quais a religião praticada
é descrita como “cananéia com sabor egípcio”. Muitos desses templos foram dedicados
ao deus “Mekal, o senhor (Baal) de Bete-Seã”. No quinto nível, foram desenterrados
dois templos, os quais haviam sido destruídos por volta de 1000 a.C. O que estava
localizado no lado norte do monte, segundo indícios, era o templo de Astarote (Astarte),
em cujas paredes interiores foram penduradas as armaduras de Saul, como troféu, após
sua trágica morte no monte Gilboa. O templo localizado ao sul media 24 x 19 m e tinha
a viga principal disposta na direção leste—oeste. Possuía um largo salão no centro, com
três bases circulares de pedra em ambos os lados. Os escavadores concluíram que era o
templo de Dagom, onde a cabeça de Saul foi exibida (1Cr 10:10; 1Sm 31:10). Na parte
de fora da cidade, foram pendurados os corpos de Saul e seus filhos. A cidade do quinto
nível parece haver sido capturada e destruída por Davi, por volta de 1000 a.C. Depois
disso, permaneceu em ruínas até o ano 300 a.C., quando apareceram os edifícios
helenísticos.
Ver tb: Js 17:16, 1Sm 31:10, 1Rs 4:12
4383 - BETE-SEARIM. Em um dia de março de 1936, dois rapazes caminhavam nas
proximidades do riacho que corre a oeste do montículo de Sheik Abreik, localizado em
uma ladeira a sudoeste da Galiléia, quando viram uma raposa se escondendo em uma
cova. Seguiram-na e perceberam que se encontravam no interior de uma grande
catacumba onde havia muitas sepulturas e cujas paredes estavam decoradas com
inscrições e desenhos pintados de vermelho. Os rapazes informaram o achado ao dr.
Benjamin Maisler, que reuniu um grupo de eruditos e, em companhia destes, entrou na
catacumba. Lá descobriram que algumas das inscrições na parede continham nomes de
sábios judeus. Ao percorrer as avenidas subterrâneas, perceberam que se achavam
dentro de um imenso cemitério escondido sob o montículo 10 de Sheik Abreik.
Chegaram à conclusão de que no local daquele cemitério havia florescido a antiga
cidade de Bete-Searim. Segundo Flávio Josefo, o Talmude e as demais fontes da
literatura judaica da Antiguidade, Bete-Searim estava localizada em algum lugar da
região e tinha um grande cemitério. Vários eruditos judeus viveram ali no passado e
haviam dirigido uma academia rabínica. O próprio Sinédrio reunira-se ali algumas
vezes. A aldeia havia alcançado grande fama, sobretudo por ter sido a residência do
Rabino, o patriarca de Judá I. O Talmude contém descrições da vida e obra desse
patriarca, da academia em que ele havia ensinado e de seu enterro na tumba que ele
havia preparado durante toda a vida. Outros desejaram ser sepultados perto dali, e o
lugar tornou-se o local de sepulturas de Bete-Searim, bem como para os judeus de
muitos outros países. Os líderes das sinagogas de Tiro, Sidom e Beirute e os homens
importantes da maioria dos países próximos, juntamente com seus familiares, quando
morriam, eram trazidos e sepultados nesse lugar. Podiam ser rabinos, escribas,
funcionários públicos, comerciantes ou artesãos. Generalizara-se a crença de que “ser
sepultado na terra de Israel era como ser sepultado sob o próprio altar”. Portanto, por
mais de um século, Bete-Searim foi o lugar para onde os judeus mortos eram
transportados. Provinham de lugares tão distantes quanto a Babilônia e o sul da Arábia.
Um erudito declarou: “Na realidade, aqui havia uma espécie de reunião póstuma do
povo judeu que havia estado disperso para além da Terra Santa”.O dr. Maisler logo
organizou uma expedição sob o patrocínio da Sociedade Palestina de Exploração
Judaica, tendo Pessach Bar-Adon como principal assistente e Zvi Bar-Adon como
arquiteto. Todavia, após a exploração preliminar das catacumbas, Zvi Bar-Adon
contraiu febre e foi substituído por Jacob Kaplan. As escavações em Bete-Searim
estenderam-se por quatro temporadas, entre 1936 e 1939. Foram descobertas onze
catacumbas no total. Uma sinagoga foi escavada na parte superior do montículo. Muitas
das catacumbas possuíam pátios, corredores e salões. Nos salões, havia muitos quartos
de diferentes dimensões, cujas paredes apresentavam numerosas cavidades. Os pátios,
que ficavam diante dos salões das sepulturas, eram muito largos, e alguns estavam
recobertos de mosaicos coloridos. As estradas possuíam portas de pedra, na maior parte
ainda com suas dobradiças. Algumas portas estavam intactas, porém a maioria havia
sido derrubada por intrusos. Na catacumba número 11, foram encontrados dezesseis
salões com portas de pedra. Esse salões possuíam muitos quartos com numerosos nichos
(cavidades) abertos nas paredes. Foram contados aproximadamente quatrocentos
sepulcros. Os caixões eram de madeira, de pedra, de chumbo ou de mármore, quase
todos adornados com um dos símbolos judaicos tradicionais: a menorá, o lulabe, o
enthrog, o shofar ou a pá de incenso. A catacumba número 20 possuía um pátio de
grande tamanho, com três entradas em forma de arco que conduziam a um salão muito
largo, de 50 m de comprimento, no qual foram encontrados cinqüenta sarcófagos de
pedra calcária e incontáveis fragmentos de sarcófagos de mármore. Muitos desses
ataúdes eram formosamente entalhados e apresentavam surpreendentes inscrições.
Foram encontradas cerca de duzentas inscrições, muitas das quais em grego. Somente
10% estavam em hebraico. Talvez a inscrição de maior destaque seja a que foi
encontrada em uma placa de mármore quebrada, colocada originariamente na parede do
mausoléu da catacumba número 11. O epitáfio proporciona uma prova clara de que os
restos arqueológicos de Sheik Abreik são, sem sombra de dúvida, os da Bete-Searim
antiga. A inscrição, conforme publicada pelo falecido professor Moshe Schwabe, diz
assim:Eu, Justo, filho de Leontios e Safo, encontro-me aqui morto.
Depois de tomar todo o fruto da sabedoria,deixei a luz, meus doloridos pais que se
lamentam incessantemente,e meus irmãos. Pobre de mim em (minha) Besa(ra). Depois
de descer ao Hades, eu, Justo, encontro-me aquicom muitos de meus parentes, porque
assim o quis o cruel destino. Consola-te, Justo, nenhum homem é imortal.
4384 - BETE-SEMES significa a “casa do sol”. Situa-se 38 km a oeste de Jerusalém,
na ramificação de uma colina voltada para o vale de Soreque. Sua importância devia-se
ao fato de ser uma cidade levítica e posto da fronteira entre Judá e os filisteus. Foi ali
que a arca da aliança retornou às mãos dos judeus, devolvida em um carro puxado por
duas vacas leiteiras, após ter estado em poder dos filisteus. O monte que escondia suas
ruínas foi escavado pelo dr. Duncan Mackenzie (1911-1912) por ordem do Fundo de
Exploração Palestina, e por Elihu Grant (1928-1931), da Universidade de Haverford. Os
escavadores constataram que cinco cidades haviam sido sobrepostas umas às outras. A
primeira datava de 2000 a.C., e a última foi destruída por Nabucodonosor em 586 a.C.
Foram encontradas enormes construções dos períodos cananeu, israelita e filisteu e
também um grande número de peças de fina alvenaria, armas, jóias, escaravelhos
sagrados e várias asas de jarras com inscrições. Causou grande sensação as palavras
escritas em uma das asas: “Pertencente a Eliaquim, mordomo de Yokin [Joaquim]”.
Grant encontrou um vaso de barro no nível do século XIV a.C. contendo letras do
hebraico antigo escritas com tinta e também uma tabuinha de argila escrita em estilo
cuneiforme, semelhante a muitos dos textos de Ra Shamra (Ugarite). Esses achados
demonstram o uso generalizado da escrita alfabética na época.
Ver tb: Js 15:10, Js 19:22, 1Sm 6:9, 1Rs 4:9, 2Rs 14:11, 2Cr 28:18
4385 - BETE-ZUR. Cidade proeminente e fortaleza militar situada 6,5 km ao norte de
Hebrom. Sua escavação foi iniciada em 1931 por O. R. Sellers e W. F. Albright, com a
ajuda de cinco jovens arqueólogos. Eles constataram que Bete-Zur fora ocupada durante
a Idade do Bronze Médio (2000-1500 a.C.) e destruída por volta de 1580 a.C., quando
os hicsos foram expulsos do Egito e da Palestina. Construída na época dos juízes,
queimada em cerca de 1000 a.C. e fortificada por Roboão em 930 a.C.,
aproximadamente, Bete-Zur representou também importante papel nas guerras dos
macabeus. Uma fortaleza foi construída e destruída três vezes durante a época de Judá,
Jônatas e Simão. A cidade declinou sob o domínio de João Hircano, sendo finalmente
abandonada antes do início da era cristã. Durante a breve campanha de escavação,
surgiram paredes fortes construídas de ladrilhos, uma fortaleza, uma praça de mercado,
uma adega, muitos fornos, um sótão, um depósito de água e grandes banheiros — tudo
pertencente ao período helenístico. Os arqueólogos encontraram também escaravelhos
sagrados egípcios de Ramessés II e Tutmés III e a impressão de um selo hebraico “de
Geályahu, o filho do rei”. Havia muitos objetos pequenos, como pesos inscritos e outros
sem qualquer inscrição, fusos, botões, leques, anéis, agulhas, setas, pontas de lança e
279 moedas, as quais constituem uma das coleções de moedas antigas mais finas
encontradas em tão curta temporada arqueológica. Todavia, “não havia tesouros, e só
em duas ocasiões foram encontradas duas moedas juntas”. Seis dessas moedas
pertencem ao período persa e parecem indicar que os judeus usavam a dracma ática na
época de Neemias e Esdras, conforme descreve o livro de Crônicas. As referências
literárias a Bate-Zur, conforme se encontram na Bíblia, em 1Macabeus, e em Josefo, são
confirmadas assombrosamente por essas moedas e na abundância de outros testemunhos
arqueológicos ali desenterrados.
Ver tb: Js 15:58, 2Cr 11:7, Ne 3:16
4386 - BETÂNIA era a cidade em que viviam Marta, Maria e Lázaro. Seu nome atual
é el-Azariyeh (“o lugar de Lázaro”). Está situada 3 km a leste de Jerusalém, na ladeira
oriental do monte das Oliveiras. As ruínas mais antigas constam de uma tumba em
forma de cova, que alguns afirmam ser o sepulcro de Lázaro. Há também ruínas de duas
edificações, as quais alguns guias afirmam aos turistas (sem qualquer base histórica)
serem as ruínas da casa de Simão, o leproso, e a casa de Marta, Maria e Lázaro.
A suposta “tumba de Lázaro” é uma caverna à qual se chega por meio de uns 25
degraus. É pouco provável que tenha relação com a sepultura de Lázaro, ainda que seja
apontada como tal desde o ano 300 d.C. As ruínas em forma de torres gêmeas
conhecidas como a casa de Simão, o leproso, onde Jesus foi ungido com um perfume
caríssimo (Mc 14:3-9), são de origem medieval. É também improvável que as ruínas
sem teto apontadas como o lugar em que Marta “o recebeu em sua casa” (Lc 10:38) seja
a mesma casa que Jesus e seus discípulos visitavam com freqüência em Betânia.
Todavia, essas três ruínas comemoram incidentes sagrados na vida de nosso Senhor.
Ver tb: Mt 21:2, Mt 26:6, Mc 11:11, Mc 14:3, Lc 10:38, Lc 19:29, Jo 11:18, Jo 12:1
4387 - BETESDA, TANQUE DE. Betesda era o nome dado a um tanque rodeado de
cinco pórticos de onde brotava um manancial. Jesus curou ali o homem que esteve
enfermo 38 anos (Jo 5:2). O único registro que indica sua localização situa-o “perto da
porta das Ovelhas”, supostamente no setor noroeste da cidade, pois, segundo Josefo e
algumas autoridades da Antiguidade, em Jerusalém, o mercado principal das ovelhas
ficava ao norte da área do Templo. Recentemente, o mercado árabe das ovelhas foi
localizado fora da porta de Herodes. Da mesma forma, o mapa de Medeba (século V)
situa o tanque nesse setor, conhecido como Bezatha. Em 1888, enquanto eram feitos
reparos na igreja de Santa Ana, no setor noroeste de Jerusalém, foi descoberto o que
parece ter sido uma grande represa. O professor Conrad Schick, a quem consultaram
sobre o achado, organizou uma expedição e desenterrou toda a área até o nível romano,
descobrindo dois grandes tanques com cinco pórticos e numerosos fragmentos de
colunas e capitéis — tudo isso em estilo romano, mas evidentemente um pouco mais
recente que a época de Cristo. Degraus empinados em espiral conduziam à parte de
baixo, onde estavam os tanques. Em uma parede proeminente de um dos pórticos, os
escavadores encontraram a pintura de um anjo no ato de agitar a água. Ali estava situada
Betesda, segundo a tradição da igreja primitiva.
Ver tb: Jo 5:2
4388 - BETSAIDA era o povoado natal de Filipe, André e Pedro. Estava localizado na
planície de Batia, a noroeste do local em que o rio Jordão desemboca no mar da
Galiléia. A planície estende-se por 3 km ao longo das margens do Jordão e por 1,5 km
na direção leste, até as montanhas. Et-Tell é um pequeno monte na larga margem norte
da planície geralmente identificada como Betsaida. Alguns, porém, acreditam que as
ruínas chamadas el-Araj, na costa do mar, diretamente a leste de onde o rio desemboca,
seja a localização mais provável de Betsaida, “o povoado de pescadores”. Alguns
pensam que a “Betsaida da Galiléia” (Jo 12:21) era outra cidade e que existiam dois
lugares chamados Betsaida, um dos quais situado a oeste do Jordão, nas proximidades
de Cafarnaum. Mas as referências bíblicas, em termos gerais, parecem indicar que havia
somente uma cidade chamada Betsaida, e com isso concordam as tradições mais
antigas. Talvez escavações futuras esclareçam a dúvida, mas a incerteza quanto a
localização exata da cidade não atinge as narrativas dos evangelhos.
Ver tb: Mt 11:21, Mc 6:45, Mc 8:22, Lc 9:10, Lc 10:13, Jo 1:44, Jo 12:21
4389 - CADES-BARNÉIA, o conhecido lugar de acampamento e habitação de Israel
tem sido identificado algumas vezes como Ain Qedeis, que se encontra cerca de 78 km
a sudoeste de Berseba. Os que estudaram a região a fundo, todavia, estão plenamente
convencidos de que Cades-Barnéia só pode ser o uádi Qudeirat, 8 km a noroeste de Ain
Qedeis. É irrigada por uma caudalosa fonte procedente de Ain Qudeirat e forma um
fértil e formoso vale. O coronel Lawrence descobriu ali uma fortaleza judaica e restos
de uma comunidade agrícola dos séculos XXI ao XIX a.C., localizados na colina que
domina a fonte. O dr. Nelson Glueck e outras autoridades afirmam que o uádi Qudeirat
é sem dúvida Cades-Barnéia, a qual chegou a ser “a encruzilhada da decisão final” para
Israel. Os israelitas sem dúvida usaram ambos os oásis, já que estavam separados por
apenas 8 km de distância.
Ver tb: Nm 13:26, Nm 32:8, Nm 33:37, Nm 34:4, Dt 1:2, Dt 1:19, Dt 2:14, Dt 9:23, Js
10:41, Js 14:6, Js 15:3, Jz 11:16
4390 - CALÁ, atualmente chamada Nimrud, situa-se uns 32 km ao sul de Nínive, na
margem ocidental do rio Tigre. Segundo Gênesis 10:11, primeiro foi edificada por
Ninrode: “Dessa terra ele partiu para a Assíria, onde fundou Nínive, Reobote-Ir ,
Calá...”.Sir Henry Layard começou a explorar o pequeno monte sobre a cidade em 1845
e constatou que as ruínas dos muros antigos da cidade mediam 2134 x 1677 m. Dentro
dessas paredes, encontrou restos dos palácios de três reis — Assurnasirpal (885-860
a.C.), Salmaneser III (860-825 a.C.) e Esar-Hadom (680-669 a.C.) — e muitas
esculturas de parede. As esculturas mais interessantes eram uma série que registrava as
vitórias de Tiglate-Pileser III (o Pul mencionado em 2Rs 15:19). As figuras mostram de
forma nítida a evacuação de uma cidade, as operações militares relacionadas com um
assédio e o duro tratamento imposto aos prisioneiros. Tudo indica que o rei Esar-Hadom
tenha retirado essas esculturas de um palácio mais antigo e transportado para seu
palácio em Calá.A estatueta de Nebo, deus da sabedoria e da escrita, foi escavada em
Nimrud. Data da época de Hadade-Nirári III (810-782 a.C.). Nela, acha-se a seguinte
inscrição: “Confiai em Nebo. Não confieis em nenhum outro deus”.Um relevo do
palácio de Tiglate-Pileser III mostra quatro estátuas de deuses carregadas nos ombros de
soldados assírios para o exterior de uma cidade conquistada. Porém, a descoberta mais
importante de Calá foi o obelisco Negro, erguido por Salmaneser III no edifício central.
É um grande e imponente monumento de mármore negro, medindo 2 m de altura, e de
forma cônica na parte superior. Contém vinte gravuras pequenas em baixo-relevo, cinco
de cada lado, mostrando funcionários de cinco diferentes países trazendo tributos ao rei.
Na parte de cima, abaixo e entre os relevos, há 210 linhas de inscrição cuneiforme que
relatam as façanhas do monarca, na guerra e em épocas de paz, nos primeiros 31 anos
de seu reinado. Entre outros homens, o obelisco menciona Asael, de Damasco, e Jeú, de
Israel. Diz Salmaneser no obelisco: “No décimo oitavo ano de meu reinado, cruzei o
Eufrates pela décima sexta vez. Asael de Damasco pôs sua confiança no seu grande
exército e reuniu suas tropas em grande número, chegando ao monte Senir (sa-ni-ru), na
direção do Líbano, como sua fortaleza. Lutei contra ele e derrotei-o, matando a espada
16 mil de seus experimentados soldados. Apoderei-me de 1121 de seus carros de guerra
e de 470 de seus cavalos, assim como de seu acampamento. Ele fugiu para salvar sua
vida, mas eu o segui até Damasco, sua residência real. Ali destruí seus jardins fora da
cidade e me afastei. Marchei até o monte Hauran, destruindo, derrubando e queimando
muitos povoados e levando seus despojos, que eram muito grandes. Em seguida
marchei até as montanhas de Bálirási, perto da costa, e ergui ali uma estela que
tinhaminha imagem como rei. Nessa época, eu recebia tributo dos habitantes de Tiro e
Sidom e de Jeú, filho de Onri”.Mais adiante, na mesma inscrição, há uma seção de
maior interesse para o estudante da Bíblia, que diz: “O tributo de Jeú, filho de Onri: eu
recebi dele prata, ouro, uma taça de ouro, uma jarra de ouro com a parte inferior em
ponta, copos de ouro, quadros de ouro, barras de chumbo, cetros para a mão do rei e
dardos”. Jeú é visto de joelhos diante de Salmaneser, apresentando-lhe o tributo. O
monarca assírio mostra-se orgulhoso, acompanhado de seus servidores (um deles
sustenta um guarda-sol sobre a cabeça do rei). Os símbolos de Assur e Istar aparecem na
parte superior. O rei Jeú, de Israel, tem barba curta e arredondada e usa um gorro leve
de couro e uma jaqueta sem mangas, que o distingue como prisioneiro. Atrás dele,
caminham vários israelitas trajando vestiduras largas, conduzindo metais preciosos e
outros tributos. Esse relevo é sumamente importante, já que é o único monumento
esculpido a mostrar um rei israelita.
Touro alado assírio.

O obelisco Negro de Salmaneser III da Assíria.

Detalhe de um dos painéis do obelisco Negro.

Ver tb: Gn 10:11
4391 - CALVÁRIO ou Gólgota. Ambas as palavras — a primeira derivada do latim, e
a segunda, do aramaico — significam “a caveira” ou “o lugar da caveira” e fazem
referência ao lugar em que Cristo foi crucificado (Mt 27:33; Lc 23:33). Se o chamavam
“lugar da Caveira” por ser local de execução (onde havia esqueletos) ou porque o lugar
se parecia com uma caveira, não se sabe ainda hoje. A localização exata do Calvário é
atualmente desconhecida, devido ao fato de Tito haver destruído Jerusalém no ano 70
d.C. Durante uns sessenta anos, a cidade permaneceu em total ruína. Poucos cristãos
regressaram para viver ali, e os que o fizeram certamente eram meninos quando fugiram
da cidade e, ao regressar, não tiveram condições de reconhecer nenhum local em meio à
devastação ocorrida sessenta anos antes. As Escrituras indicam apenas que a horrenda
tragédia aconteceu na parte externa dos muros, em lugar proeminente, que podia ser
visto de longe. O Calvário encontrava-se mais ou menos próximo de uma das portas da
cidade e perto de uma rua que evidentemente passava através da porta e diante do lugar
de execução (Mt 27:39; Lc 23:49; Jo 19:20; At 13:12). João declara que o túmulo
encontrava-se em um horto nas proximidades (Jo 19:41). Já foram sugeridos vários
lugares como provável localização da sepultura, mas apenas dois deles são considerados
hoje com seriedade. Um é o interior da Igreja do Santo Sepulcro, e o outro, o Calvário
de Gordon, com seu Túmulo do Jardim. A Igreja do Santo Sepulcro foi construída como
narrado a seguir. No ano 312 d.C., Constantino teve a visão de uma cruz no céu e da
frase: “Conquista por esta”. Então ele fez da cruz o estandarte de seu exército e, depois
dessa resolução, alcançou êxito tão fenomenal em seus empreendimentos que, após
certo tempo, se tornou senhor e monarca da Europa e da Ásia ocidental. Desejando
pagar essa dívida a Cristo e ao cristianismo, enviou sua mãe, Helena, à Terra Santa com
a missão de localizar o túmulo de Jesus. Com a ajuda de Eusébio, bispo de Cesaréia, e
de Macário, bispo de Jerusalém, foram removidos os escombros de um pequeno monte
e desenterrado um túmulo existente ali. Nas proximidades, foram encontradas três
cruzes, outra evidência que os levou a assinalar o lugar como o Calvário e o túmulo
como o que havia servido de sepultura a Jesus. Helena divulgou a notícia. O mundo
católico regozijou-se, e o imperador Constantino ergueu um magnífico complexo de
edificações, concluídas em 335 d.C., sobre o lugar “tão milagrosamente descoberto”.
Essas edificações passaram a ser conhecidas como Igreja do Santo Sepulcro. No ano
333 d.C., quando a construção ainda não estava concluída, o Peregrino de Bordeaux
descreveu-a como “uma igreja de assombrosa beleza”.Esse edifício permaneceu de pé
até o ano 614 d.C., quando Chosroes II o demoliu e queimou. Foi reconstruído com
doações do povo e permaneceu de pé até que o chamado “curioso califa Hakem” o
destruiu outra vez, no ano de 1010. Em um lapso de 38 anos, foi novamente
reconstruído e mais tarde tomado pelos cruzados, quando estes entraram em Jerusalém,
no ano de 1099. Imediatamente, resolveram ampliar e embelezar a estrutura. O edifício
permaneceu de pé até que foi destruído, em setembro de 1808, por um grande incêndio.
Três milhões de dólares foram doados para sua restauração, e em dois anos ergueram
outra igreja no lugar. Essa não era tão bela e sólida como as anteriores, todavia, ainda
está de pé e se constitui motivo de orgulho e glória dos cristãos do Oriente. É uma
estrutura de dois andares que cobre tanto o lugar da crucificação quanto a suposta tumba
em que Cristo foi sepultado. Nesse local, os católicos romanos, os ortodoxos gregos, os
coptas e os jacobitas têm suas capitais separadas umas das outras. O Santo Sepulcro está
localizado em um compartimento de grande tamanho, no extremo ocidental da nave,
onde cada um dos grupos cristãos ocupa um determinado turno para realizar serviços
religiosos em ocasiões especiais. Distante poucos metros dali, em uma elevação de 4,6
m acima do nível da tumba, encontra-se a chamada “cruz verdadeira”, adornada de jóias
e pedras preciosas avaliadas em milhões de dólares. Nas proximidades, há uma fenda na
rocha, surgida, dizem, durante o terremoto ocorrido no momento em que Jesus Cristo
expirou na cruz (Mt 27:51). Nenhum outro lugar cristão tem sido contemplado com
tanta admiração ou tratado com tanta reverência quanto esse ocupado pelo edifício
conhecido como Igreja do Santo Sepulcro. Por nenhum outro lugar se tem lutado tanto,
e nenhum outro local tem sido alvo de anelos tão profundos como esse. Estima-se que
dois terços de todo o mundo cristão ame esse lugar mais que a todos os outros. A razão
é porque se acredita que a colina seja o Gólgota, e o sepulcro, o local em que o Senhor
foi sepultado. O lugar, todavia, acha-se no interior dos muros da Jerusalém atual, e
muitos se perguntam se não poderia estar também no interior dos muros da cidade de
Herodes. O Calvário de Gordon e o Túmulo do Jardim estão situados em uma solitária
colina cinzenta ao norte de Jerusalém, a um “tiro de pedra” do muro antigo, 213 m fora
da porta de Damasco. É um lugar proeminente, que cobre 1,2 ha e pode ser visto
claramente de todas as direções. Na condição de colina, ergue-se de 12 a 15 m acima do
campo circundante. O lado da colina que está diante da cidade é arredondado na parte
superior e tem “certa aparência assombrosa” de uma caveira humana. Ali existem
cavernas para os olhos, uma rocha saliente para o nariz, uma fenda larga para a boca e
uma protuberância mais abaixo para o queixo. Isso se constitui em “semelhança natural
tão grande como nenhuma das que comumente se observam em diferentes partes do
mundo”. Em 1842, Otto Theniu, de Dresden, estudou a colina cuidadosamente e
afirmou que era o Gólgota. Disse que tradicionalmente era o lugar judaico dos
apedrejamentos, estava localizado fora da cidade e tinha a forma de uma caveira. Ao
regressar ao hotel, comentou: “Hoje encontrei o lugar exato do Calvário”. O general
Gordon escreveu à sua irmã e a outras pessoas acerca dessa possibilidade. Em seguida,
continuou viagem e foi morto três anos mais tarde em Kartum, na África. Lew Wallace,
o capitão Conder e outros pareciam estar de acordo com o ponto de vista de Gordon.
Portanto, passado certo tempo, foi adquirida uma porção de terra a oeste da colina da
Caveira. Durante as escavações, encontrou-se um jardim antigo, no qual havia uma
tumba que havia sido selada em outra oportunidade por uma pedra rolante. Algumas
escavações nas proximidades descobriram outras tumbas cristãs da Antiguidade. Um
grupo de protestantes ingleses adquiriu o lugar, cercou a região e colocou um guarda na
tumba. Atualmente, o local é conhecido como o Calvário e o Túmulo do Jardim de
Gordon. A tumba é totalmente destituída de decoração ou ostentação, e isso tem
impressionado muito mais as pessoas. Ninguém adora o lugar, e esperamos que nunca o
façam. Mas ali têm sido realizadas memoráveis celebrações de Páscoa. Moody e
Talmage pregaram ali, e centenas de milhares de pessoas reúnem-se respeitosamente
nesse lugar, provenientes de todas as regiões da terra, sentindo, ainda que ligeiramente,
a força e a simplicidade das palavras do anjo: “Venham ver o lugar onde ele jazia” (Mt
28:6). Numerosas escavações têm sido realizadas ali, além de esforços para seguir o
curso que pode haver tomado o muro do norte na época de Cristo. Os trabalhos de
alvenaria herodiana sob a porta de Damasco indicam a presença do muro nessa região
durante os dias do Senhor aqui na terra, mas o curso exato do muro desde a porta de
Jafa até a porta de Damasco necessita ser determinado. Só depois se poderá decidir se o
lugar que a Igreja do Santo Sepulcro ocupa atualmente estava localizado dentro ou fora
do muro da cidade. Enquanto isso não for definido, não será possível dar a última
palavra sobre a localização exata do Calvário.
Ver tb: Mt 27:33, Mc 15:22, Lc 23:33, Jo 19:17
4392 - CAFARNAUM estava situada na costa noroeste do mar da Galiléia, em um
lugar chamado Tell Hum. Foi o principal centro comercial e social da região na época
do ministério de Jesus. Na grande estrada entre a Síria e a Palestina, eram recolhidos os
impostos alfandegários, e uma guarnição romana achava-se estacionada ali. Jesus veio a
esse lugar após sair de Nazaré e chegou a morar na casa de Pedro. Nesse lugar,
convocou Mateus e aí ensinou, pregou e realizou muitos milagres. Cristo profetizou a
queda de Cafarnaum, e atualmente montes de pedras de basalto negro provenientes das
edificações estendem-se por 1,5 km ao longo da costa do mar. Por todos os lados, na
superfície, aparecem linhas tênues de edificações. As mais importantes são as ruínas de
uma estrutura em forma octogonal, apontada atualmente como a casa de Pedro (o mais
provável é que seja um edifício comemorativo do lugar em que se encontrava a casa do
apóstolo), e as ruínas de uma das melhores e mais bem conservadas sinagogas da
Galiléia. Todo o trabalho de escavação nesse lugar limita-se à sinagoga, construção de
dois andares, com um telhado de duas águas medindo 18 x 24 m, voltada para
Jerusalém. No lado oriental, havia um belo pátio provido de pórticos. A sinagoga
propriamente dita foi edificada com pedra calcária branca, e em seu interior havia uma
fileira de colunas de cada lado, que estabilizava o edifício e tornava possível a
existência de varandas no segundo andar — para as mulheres, que dali assistiam ao
culto. A decoração no friso interior, na cornija e nos umbrais das portas é de variedade
infinita: figuras de pássaros, de plantas, de animais e de criaturas mitológicas, bem
como desenhos geométricos. Ali encontram-se os símbolos tradicionais sagrados dos
judeus, tais como o candelabro de sete braços e a estrela de seis pontas. No friso, existe
um relevo que representa claramente a arca da aliança, que ia adiante do povo de Israel
durante sua peregrinação pelo deserto. Em uma das colunas de pedra calcária branca, há
uma inscrição em aramaico que diz: “HLPW, filho de Zebida, filho de Johanan, fez esta
coluna. Que ele seja bendito”. “Estes nomes”, diz o dr. Glueck, “correspondem
aproximadamente a Alfeu, a Zebedeu e a João, mencionados no NT, na lista dos
discípulos de Jesus e de suas famílias” (Mc 3:17,18).
Muitos crêem que seja essa a sinagoga edificada pelo centurião, a qual Jesus visitou em
Cafarnaum, porém a maioria dos arqueólogos acredita que ela foi erguida no século II
ou III d.C., no suposto lugar da sinagoga da época de Cristo. Eles baseiam suas
conclusões na arquitetura e especialmente na ornamentação.
Ver tb: Mt 4:13, Mt 8:5, Mt 11:23, Mt 17:24, Mc 1:21, Mc 2:1, Lc 4:23, Lc 4:31, Lc
7:1, Jo 2:12, Jo 4:46, Jo 6:17, Jo 6:24, Jo 6:59
4393 - CARQUEMIS, conhecida atualmente como Jerablus, era a capital oriental do
antigo Império Hitita e centro estratégico e militar do norte da Síria. Estava localizada
na margem ocidental do rio Eufrates, em um dos poucos lugares secos do curso inicial
do rio, a nordeste da moderna cidade de Alepo. Ali foram travadas batalhas decisivas. A
Bíblia e a história em geral assim o narram, e a arqueologia esclarece a história,
especialmente no que se refere à batalha de Carquemis. A Assíria havia perdido sua
capital, Nínive, para a confederação babilônica, em 612 a.C., e sofrera derrota em Harã,
em 610 a.C. A capital foi estabelecida então em Carquemis. O faraó Neco II estava a
caminho de Carquemis para ajudar os assírios na luta contra a confederação babilônica,
quando o bom rei Josias foi morto ao tentar atrasá-lo em Megido (2Cr 35:20). O faraó
atrasou-se novamente, agora em Ribla (2Rs 23:33), chegando demasiadamente tarde a
Carquemis — Nabucodonosor havia surpreendido os assírios e capturado Carquemis.
Em seguida, o rei da Babilônia voltou-se contra os egípcios e os derrotou em uma luta
corpo a corpo. Perseguiu-os até Hamate, de tal forma que, como diz a história assíria,
“nenhum homem escapou em seu próprio país”. Como resultado da batalha de
Carquemis, no ano 606 a.C., o Império Assírio chegou ao seu fim, o Egito foi reduzido
a uma potência de segunda ordem e a Babilônia obteve o domínio de todo o Oriente
Médio. O local foi escavado de 1912 a 1914 por sir Leonard Woolley e T. E. Lawrence
(conhecido mais tarde como Lawrence da Arábia), a serviço do Museu Britânico.
Encontraram importantes ruínas de uma poderosa cidade com fortalezas, palácios,
templos, praças de mercado e um grande muro esculpido com uma procissão de
guerreiros, em que o rei e o príncipe herdeiro celebravam uma grande vitória. Foram
encontrados muitos objetos e numerosas inscrições em um idioma que deixou
confundidos arqueólogos e lingüistas até pouco tempo. As descobertas trouxeram
realismo e clareza aos relatos bíblicos e a outras fontes históricas.
Ver tb: 2Cr 35:20, Is 10:9, Jr 46:2
4394 - CAVERNAS DO DESERTO DA JUDÉIA. Após a descoberta dos
manuscritos do mar Morto, os beduínos iniciaram uma busca frenética de documentos
adicionais pelos vales e cavernas circunvizinhas ao mar Morto. Em 1953, Y. Aharoni
examinou o setor judeu da região, e, nos meses de março e abril de 1960 e 1961, quatro
expedições judaicas bem organizadas exploraram os vales e as cavernas entre Massada e
En-Gedi. A cada um dos quatro grupos foi designada uma área específica. Lideraram as
equipes N. Avigad, Y. Aharini, Y. Yadin e Pessah Bar-Adon. A eles foram confiadas as
expedições designadas A, B, C e D. J. Aviram coordenava os quatro grupos. Tomaram
parte das expedições cerca de cem soldados e trezentos voluntários civis. As forças
armadas israelenses proporcionaram à equipe os locais para acampamento e as demais
provisões. As cavernas receberam nomes relacionados com alguma descoberta
importante ocorrida em cada uma. A caverna do Tanque, a 150 m de altura na ladeira do
íngreme precipício, recebeu esse nome devido a um tanque localizado próximo à
entrada. A gruta fora em parte escavada na rocha e parcialmente construída pelos que se
haviam refugiado no lugar. A água da chuva entrava no tanque por cima, através de um
canal vertical, parte do qual ainda se conserva. A caverna serviu de refúgio no período
tardio da Idade da Pedra (3100 a.C.), durante o século VII a.C. e na época das guerras
de Bar Kokhba (132-135 d.C.). Nela, foram encontradas lâmpadas de cerâmica, panelas
de cozinha, fragmentos de vasilhas de vidro, pentes de madeira, fusos, canastras, cordas,
restos carbonizados de tâmaras, romãs, alfarrobas, nozes, amêndoas e azeitonas e ossos
de animais e pássaros comidos pelos refugiados. Os mortos eram sepultados em
cavernas menores nas proximidades. Um dos ataúdes continha sete caveiras. Em outro,
foi encontrado um esqueleto completo envolvido em um sudário, tendo sapatos de couro
nos pés. A caverna do Tesouro, situada 300 m acima do mar Morto, tinha duas câmaras
principais, cada uma medindo cerca de 12 x 14 m. Nela, foram encontradas lâmpadas,
utensílios domésticos, uma rede de vime, parte de uma manteigueira e vários tipos de
jarras. “Mas a grande surpresa ocorreu no oitavo dia de trabalho”, diz Pessah Bar-Adon.
“Na parede norte da caverna, descobrimos que uma pedra inclinada cobria um nicho
natural [...] Através das gretas da borda podíamos ver um brilho metálico.
Imediatamente começamos a retirar a terra frouxa ao redor da pedra, até que a deixamos
totalmente descoberta. Anoiteceu, porém, e tivemos de interromper os trabalhos. Na
manhã seguinte, ainda bem cedo, recomeçamos as atividades até termos condições de
esvaziar o nicho [...] Quando o tesouro apareceu à nossa frente, houve um silêncio de
admiração, e em seguida toda a caverna encheu-se de uma explosão de júbilo” (Bar-
Adon, “A caverna do Tesouro”, Descobertas arqueológicas na Terra Santa, p. 30).“Ao
desenrolar a esteira de palha, encontraram 420 objetos, incluindo 240 cabeças de
martelo de metal, de vários tamanhos e formas e com decorações variadas; vinte cinzéis
e achas de metal; oitenta lanças ou estandartes de metal de várias formas e de diferentes
ornamentações; uma extraordinária caixa de marfim e dez coroas de metal, de mão-deobra
e desenho excelentes” (ibid. p. 33-4). A caverna das Cartas, localizada 198 m sobre
o leito do vale de Nahal Hever, foi escavada por Y. Yadin e tem 50 m de comprimento.
Continha os pertences de Jonathan Bayan, um dos comandantes de Bar Kokhba que se
havia refugiado ali com sua família, que incluía Babatha, a filha de Bar Kokhba.
Objetos encontrados na caverna: dezenove vasilhas de metal, pás de incenso, jarras,
esteiras de folhas de palmeira, roupas, uma rede de caça, várias chaves e muitos pratos
de metal belamente adornados. A melhor descoberta, porém, foram quinze cartas de Bar
Kokhba aos comandantes da área, um arquivo contendo 35 documentos relacionados
principalmente com transações comerciais de Babatha e vários fragmentos de
manuscritos bíblicos. As cartas de Bar Kokhba, junto com outros documentos,
revolucionaram o conceito acerca das guerras desse líder e ofereceram novas
perspectivas da cultura material e religiosa da época. Um pequeno fragmento do livro de
Salmos continha vários versículos dos salmos 15 e 16, os quais são basicamente
idênticos ao do texto massorético. Outro fragmento continha os versículos 7 e 8 do
salmo 20. A caverna dos Horrores está localizada na margem meridional de Nahal
Hever, onde cerca de quarenta fugitivos se refugiaram no final da guerra de Bar
Kokhba. Os romanos haviam estabelecido seu acampamento na meseta 79 m acima
deles. No final, prestes a sucumbir por falta de água, os sitiados fizeram uma fogueira
com seus pertences e se suicidaram. Preferiram a morte à rendição. Foram desenterrados
pelo menos quarenta esqueletos de homens e mulheres de várias idades, bem como
esqueletos de crianças e recém-nascidos. Na caverna, além dos esqueletos, foram
encontrados utensílios domésticos, tais como canastras, cordas, discos de roca de
madeira e de pedra, agulhas, sovelas, cravos, uma faca de ferro e sandálias de couro.
Também foram encontrados restos de comida, como azeitonas, tâmaras, figos e cevada.
Entre os manuscritos bíblicos encontrados na caverna estão uma tradução grega dos
Profetas menores, além de porções dos livros de Oséias, Amós, Joel, Jonas, Naum e
Zacarias.
4395 - CEDROM, VALE DO. O vale do Cedrom, ao norte de Jerusalém, eleva-se em
uma depressão insignificante conhecida como uádi el-Joz. Depois de fluir 800 m para o
leste, rodeia e prossegue para o sul, passando entre o muro oriental de Jerusalém e o
horto do Getsêmani, continuando através do vale do Rei e do jardim do Rei para unir-se
finalmente com o vale de Hinom, no poço de En-Rogel. As escavações revelaram que
entre 21 e 24 m de lixo estão acumulados no vale e que o leito do arroio foi empurrado
para leste, chegando o desvio a 21 m em alguns lugares. Isso não é surpreendente, já
que o lixo da cidade e os pedaços dos muros subseqüentes têm-se acumulado aí durante
séculos.
Ver tb: 2Sm 15:23, 1Rs 2:37, 1Rs 15:13, 2Rs 23:6, 2Cr 15:16, 2Cr 29:16, Ne 2:15, Jr
31:40, Jo 18:1
4396 - CESARÉIA era a capital romana da Judéia na época de Cristo e de Paulo.
Situava-se na costa do mar Mediterrâneo, 51 km ao norte de Jope e cerca de 96 km a
noroeste de Jerusalém. Herodes, o Grande, começou a edificar a cidade em 25 a.C. e
concluiu-a em 13 a.C. Na dedicação, realizada em 12 a.C., chamou-a Cesaréia em honra
de César Augusto e transformou-a na capital romana da Judéia. Em pouco tempo,
transformou-se em porto marítimo de grande importância, em grande centro comercial e
em uma das cidades mais atraentes da época. Era tão bem edificada e planificada que
freqüentemente a chamavam “a pequena Roma”. Filipe, o evangelista, viveu nela, e
Paulo esteve ali dois anos prisioneiro — foi quando compareceu perante Félix, Festo e o
rei Agripa. A cidade permaneceu à mercê de muitos povos até 1256, quando o sultão
Bibars do Egito a conquistou, destruindo-lhe os muros e a maior parte dos edifícios.
Nos séculos subseqüentes, permaneceu em ruínas, com suas peças de alvenaria
quebradas, pedaços de portas, castelos e fragmentos de colunas de granito e de mármore
que sobressaíam da areia ou se encontravam meio submersos na parte menos profunda
do mar. O Departamento de Antiguidades do Governo de Israel é o responsável pela
escavação de Cesaréia. Os maiores
achados até agora incluem um esplêndido castelo dos cruzados, o teatro, o anfiteatro, o
hipódromo e o piso de uma sinagoga judaica. Essa sinagoga, ou a que lhe sucedeu, era
possivelmente aquela em que Cornélio assistia às cerimônias religiosas e que foi
visitada por Filipe, Pedro e Paulo. No teatro, encontraram uma pedra na qual estavam
escritos os nomes “Pilatos” e “Tibério”. Essa foi a primeira vez em que se encontrou o
nome de Pilatos em uma inscrição em pedra. Desenterraram também um grande templo
dedicado a César, no qual havia uma estátua excepcionalmente grande do imperador
romano. Em 1960, a expedição Link explorou e traçou a planta do grande porto
construído por Herodes, o Grande. Somente a parte superior dos sofisticados quebramares
apareciam acima da água. As explorações submarinas, todavia, contribuíram para
confirmar a descrição que Josefo faz do grandioso porto de Cesaréia.
Ver tb: At 8:40, At 9:30, At 10:1, At 10:24, At 11:11, At 12:19, At 18:22, At 21:8, At
21:16, At 23:23, At 23:33, At 25:1
4397 - CESARÉIA DE FILIPE situava-se ao pé do monte Hermom, onde a fonte
mais oriental do rio Jordão surge como um arroio resplandecente, saindo de uma gruta
na base de um grande precipício e prosseguindo para unir-se a outras fontes do famoso
rio. Devido ao fato de estar bem irrigado, o local apresenta grande variedade de árvores,
vinhedos e arbustos floridos. É um dos lugares mais formosos da Terra Santa. Nos
tempos do AT, a cidade possuía um altar dedicado a Baal. Mais tarde, os gregos
construíram um altar a Pã, deus da natureza, e chamaram Panias [Cidade de Pã] ao
lugar. No ano 20 d.C., Herodes, o Grande, construiu ali um templo branco de mármore e
dedicou-o a César Augusto. Quando Herodes morreu, a cidade ficou nas mãos de seu
filho, Herodes Filipe, que a ampliou e embelezou, chamando-a Cesaréia de Filipe para
alcançar graça diante de seu imperador, Tibério César, e distingui-la da outra Cesaréia, a
capital romana da Judéia e porto marítimo, muito mais conhecida, que ficava na costa.
Foi a esse lugar de beleza natural que Jesus levou os discípulos para um breve descanso
e momentos de devoção e ali, depois de orar, perguntou: “Quem vocês dizem que eu
sou?”. Então Simão Pedro fez a grande confissão: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus
vivo” (Mt 16:15,16; Lc 9:18). Na Idade Média, no ano 1120, os cruzados construíram
ali um castelo, em uma ramificação da montanha cerca de 350 m acima do manancial, e
o chamaram castelo de Subeibe. Atualmente vêem-se blocos de pedra das edificações,
pedaços de colunas quebradas e arcos enterrados pela metade espalhados sobre o lugar
onde estava localizada a cidade. Na parte dianteira do grande precipício, ao redor da
gruta de onde sai o arroio, encontram-se vários nichos (cavidades onde se colocam
imagens) e uma inscrição grega com os dizeres: “Pã e suas ninfas rondam este lugar”.
Outra inscrição fala do “sacerdote do deus Pã”. Foram encontradas ali muitas moedas.
Uma delas apresenta o desenho da flauta de Pã. Em outra, Pã está apoiado a uma árvore
tocando flauta. Outra ainda apresenta a entrada da caverna, e Pã toca sua flauta no
interior. Em uma quarta moeda, lê-se o nome da cidade: “Cesaréia-Paneio”. Na parte
alta da montanha, olhando para Cesaréia de Filipe, avista-se o castelo de Subeibe,
rodeado de muros de 3 m de espessura e 30 de altura e sustentado por numerosas torres
redondas. O interior da antiga fortaleza é uma superfície desnivelada de uns 2 ha, onde
se encontram espalhadas casas, cisternas, paredes enormes e pátios amplos. O castelo
está velho e arruinado, devido à passagem do tempo e à ação dos elementos, mas se
encontra em melhor estado que muitos outros castelos da região.
Ver tb: Mt 16:13, Mc 8:27
4398 - CIS provavelmente fazia parte da área metropolitana da cidade da Babilônia
(uma das cidades mais antigas de que se tem registro e que desde o IV milênio a.C. até
o século IV d.C. desempenhou importante papel na história do mundo). Em certa época,
a superfície de Cis chegou a ocupar cerca de 26 km2. Atualmente, está reduzida a uma
série de montículos conhecidos como Tell el-Ukheimir, de 8 km de comprimento por 3
de largura. Está dividida em Cis oriental e Cis ocidental pelo antigo leito de um rio, que
muitos consideram ser o antigo leito do Eufrates, antes de este desviar-se para o oeste.
Cis foi escavada pela Universidade de Oxford e pelo Museu Field de Chicago. Os
trabalhos foram liberalmente financiados por H. Weld Blundell. Stephen Langdon, de
Oxford, e seus colegas E. Mackay e E. Watelin dirigiram as escavações. Henry Field e
outros ajudaram no trabalho em diferentes oportunidades. Os escavadores trabalharam
com grandes equipes de homens e conduziram as escavações sistematicamente, até
atingir terreno virgem. Ao fazê-lo, revelaram uma seqüência de vida e de culturas em
dez ou mais estratificações ou níveis de ocupação, dos quais estima-se que seis
remontem a mais de 5 mil anos. O estrato correlacionado ao período entre 3000 e 2900
a.C. é composto em sua totalidade de areia fina e argila, de 30 a 45 cm de espessura, e
não há sinal de conchas do mar ou de vida marinha. Essa camada provavelmente foi
assentada por uma grande inundação. Há níveis ocupados tanto acima quanto abaixo
desse depósito aluvial. A descoberta desse estrato foi considerada prova visível do
Dilúvio, descrito amplamente na Bíblia e nas lendas babilônicas. Descobriu-se também
um prisma de barro que contém a lista completa dos reis sumérios, antes e depois do
Dilúvio, até o ano 2000 a.C. Os reinados mais primitivos tiveram extensão legendária,
mas os períodos posteriores coincidem muito bem com as evidências encontradas em
muitas outras escavações. Os escavadores encontraram em Cis um templo babilônico
bem conservado, datado de cerca de 550 a.C., cuja construção foi iniciada por
Nabucodonosor, continuada por outros e deixada incompleta por Nabonido.
Encontraram também um palácio da época de Sargom I (2400 a.C.) adornado de
madrepérolas e lápis-lazúli, vários objetos que revelam a arte daquele período e algumas
relíquias dos sumérios, entre elas um carro de guerra de quatro rodas feito de madeira e
armado com cravos de cobre, diante do qual jaziam os restos esqueléticos dos cavalos
que o haviam puxado. Os escavadores encontraram ainda um estilete de osso para
escrita. Esse foi o primeiro instrumento a mostrar como os caracteres cuneiformes eram
gravados. Junto ao estilete foram encontradas coleções de tabuinhas cuneiformes e
outros objetos interessantes. Uma tabuinha parece conter na superfície a forma mais
primitiva de escritura pictográfica já encontrada até agora na Babilônia. Trezentas
tabuinhas de data ligeiramente posterior mostram que no panteão dos deuses estava
incluído um só deus do céu, um só deus da terra e um só deus do Sol. O deus do céu
estava representado como o deus original, de quem descendiam os demais deuses, quase
5 mil no total. Depois de ler as tabuinhas e considerar os demais restos encontrados em
Cis, Ereque e Surupaque, Langdon escreveu: “Em minha opinião, a história da religião
mais antiga da humanidade é uma decadência rápida do monoteísmo a um politeísmo
extremo e à crença amplamente difundida dos espíritos malignos. É, em sentido muito
verdadeiro, a história da Queda do homem”.
Tabuinha de argila de Cis

4399 - COLOSSOS situava-se no vale do rio Lico, 18 km a leste de Laodicéia. Por
estar localizada na rota comercial leste-oeste de Éfeso ao Eufrates, foi não só
proeminente, mas também próspera até o século VIII d.C., quando ocorreu uma
mudança no sistema de estradas que favorecia Laodicéia. Os turcos destruíram Colossos
no século XII, deixando-a em ruínas. Em 1835, William I. Hamilton identificou e
explorou as ruínas da cidade e sua cidadela. Encontrou muitas colunas de mármore, um
teatro em ruínas que conservava ainda muitos de seus assentos e o cemitério da cidade
com suas tumbas cavadas na rocha. As descobertas arqueológicas na cidade limitam-se
a algumas inscrições e moedas e a uma igreja. Porém, mesmo limitadas, essas
descobertas dão maior significado à carta de Paulo aos colossenses.
Ver tb: Cl 1:2